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— Muito sorridente, em - Suzy diz assim que abro a porta do quarto.
— Transaram? - Carol pergunta.
— Tá louca? - Ri - Só conversamos.
— E muito, né? Das horas que sua mãe mandou mensagem pra confirmar se você tava aqui - Ri.
— Nem foi tanto - Coloco a mochila no chão.
— E vocês falaram sobre o que?
— Ah, um monte de coisa - Me jogo na cama - Ele é incrível, sério.
— Você já disse isso várias vezes - Carol fala.
— Pois é, mas agora eu sei que ele é mais incrível do que eu achava.
— E você perguntou sobre a Rafaella?
— Perguntei, ele disse que não tem mais nada com ela, que brigaram e que com ele é assim, se tá comigo, é só comigo.
— E você acreditou?
— Sim ué, me pareceu bem sincero.
— Duvido - Carol ri - Esses caras só iludem, por favor amiga, sem cair nesse papo.
— Carol, para com essa negatividade, você nem sabe se é mentira ou não, eu acho que ele não seria capaz de fazer uma maldade assim - Suzy diz.
— Ai gente, não sei - Suspiro - Só sei que eu tô curtindo muito ele, mais que antes, não tô falando com o Leozin, mais sim com o Leonardo, vocês entendem?
— É meio confuso, mas acho que sim.
— Bom, agora que a bonita chegou, vamos fazer o trabalho porque é pra amanhã.
— Aí, nem fala - Reviro os olhos - Saco de aula.

•••

— Duda, viu o stories do Leozin?
— Não, nem sei onde tá meu celular.
— Olha - Me mostra um story com foto de algumas bebidas e ele tinha marcado os amigos - Nossa, tá todo mundo lá - Ri.
— Será que é na casa dele?
— Não sei - Olho pelo quarto - Cadê meu celular mano? Devolve Carol.
— Não tá comigo não amiga, eu juro de mindinho - Estende o dedo e jura.
— Ué, liga nele aí - Pedi.

Suzy discou meu número e ligou. Chamou até cair. Ligou de novo e deu na mesma. Na terceira vez, chamou duas vezes e alguém atendeu, mas não disse nada, dava só pra ouvir uma conversa paralela longe.

— Me dá aqui - Pedi.

Ela entregou o celular e eu disquei o número. No segundo toque atenderam.

— Alô, quem quer que esteja ai, pode por favor devolver meu celular? - Disse impaciente.
— Oi Maridu - Era a voz do Léo.
— Leonardo?
— Oi - Ele ri.
— Porque cê tá com o meu celular?
— Tava caído no chão do carro, voltei ai pra devolver, mas não sabia o apartamento e o porteiro não me deixou subir - Ri.
— Ah, mas então, tem como me devolver, se não for incomodo?
— Vou lev... - Ele foi interrompido por alguém que disse algo pra ele, mas não entendi o que era - Você não quer vir aqui em casa não? Tá com as suas amigas, né?
— É, tô.
— Então, vem pra cá, só tô eu e os meninos, atoa.
— Espera, vou ver com elas.

Tapei o microfone e olhei pra elas.

— Tá chamando pra gente ir lá.
— Vamos - Carol se anima.
— Será que é uma boa? - Suzy pergunta.
— Eu acho que sim - Ri - Ele mora na rua de cima, se estiver ruim a gente vaza.
— Então tá bom.

Voltei pro celular.

— A gente vai - Digo.
— Quer que eu busque vocês?
— Não, a gente vai a pé mesmo.
— Não, já sei - Ri - Espera aí que eu vou pegar vocês.
— Léo, é na rua de cima, só fala a casa.
— Fica aí esperando, tô indo.

Ele desligou o celular antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

— Disse que tá vindo buscar a gente.
— Então vamos descer, né?
— Será que essa roupa tá boa?
— Tá ótima Carol, agora vamos.

Avisamos a mãe da Carol que iríamos dar uma volta e então descemos.
Ficamos esperando por cerca de 5 minutos, até que ouvimos um ronco alto do motor de um carro. A Lamborghini era real. Ele parou o carro esportivo bem em frente ao prédio e logo atrás dele vinha Krawk com a famosa HB20.

— Vamos? - Ri - Aqui só dá pra ir duas pessoas, então as meninas vão com o Sr. Stark ali.
— Tá tudo bem pra vocês? - Olho pra elas.
— Lógico, vai lá - Suzy me empurra.

Elas foram em direção ao carro do Krawk e logo eles saíram.

— Aqui eu recomendo que você coloque o cinto - Léo diz rindo e colocando o dele.
— Não vai correr não, né?
— Não.

Ele ligou o carro e o barulho alto do motor invadiu meus ouvidos. Leonardo acelerou e rapidamente o carro atingiu os 80km/h na Avenida na qual Carol morava. Ele não entrou na mesma rua que o Krawk, na verdade, seguiu pela avenida. O carro ocilava entre 80 e 160 km/h.

— Leonardo, vai devagar - Peço.
_ Tá tranquilo, já dirigi ela outras vezes, meu pai só não confia muito porque não tirei a habilitação ainda - Ri.
— É sério, eu tenho medo.
— Confia em mim, não vai acontecer nada.

Ele continuou acelerando e conforme íamos passando pelos outros carros, eu fui me acostumando. Em certos momentos até dia e eu mesma pedi pra ele acelerar algumas vezes. Andamos mais um pouco e logo ele fez o caminho de volta. Passou pela rua da Carol e em seguida subiu, provavelmente indo pra sua casa.
O Honda Civic de mais cedo estava na garagem onde ele estacionou a Lamborghini. A HB20 do Krawk estava parada na frente da casa, onde eles provavelmente já estavam.
Saimos do carro e então fomos pra dentro da casa. Quando entramos, todos os meninos estavam amontoados no chão jogando enquanto minhas amigas estavam no sofá olhando.

— Voltamos - Léo disse.
— Leozin véi, dava pra ouvir o ronco do motor daqui - Thiago disse - Eai mina.
— Oi - Disse tímida.
— Aé, gente, essa é a Maridu, Maridu, esses são meus amigos.
— Oi meninos - Acenei.
— Opa - Goude levantou - Lembra de mim?
— Lembro - Ri
— Pois é, se você perceber que tá com o amigo errado, me liga.
— Tá bom, eu ligo - Dei risada.
— Você tem o número dele? - Léo sussurrou no meu ouvido.
— Não - Rimos.
— Mas em, o que vamos fazer? - Trunks pergunta - Não vamos ficar jogando e deixar as minas olhando.
— Que tal jogarmos um jogo todos nós juntos? - Krawk sugere com um riso malicioso.

𝙨𝙚𝙪𝙨 𝙨𝙞𝙣𝙖𝙞𝙨 🥀• leozin mcOnde histórias criam vida. Descubra agora