Catarina - Nós nos apegamos muito nos últimos meses, é impossível não se apaixonar por essas crianças, mas eu confesso que tenho um carinho gigante pela Akemi.
Sandra - Eu sinto, sinto pela maneira como ela fala em você...eu queria que ela me admirasse um tantinho assim do que ela te admira, mas eu sei que ela tem lá os seus motivos...
Catarina - Eu quero aproveitar que você está aqui para pedir sua permissão para que ela possa passar os finais de semana que ela não for para a casa da avó, comigo.
Sandra - Ela vai amar e eu certamente permitiria, mas a guarda dela é da minha mãe. Vou tentar convencer ela.
Catarina - Agradeço por tentar.
Flávia
Passaram- se alguns dias desde que o Lucas saiu de casa, apesar de ter sido uma decisão de nós dois eu sinto falta dele. De ver ele jogado no chão brincando com o Arthur, da forma como ele me tratava, de todo o amor que existia quando ele estava aqui e até das poucas vezes em que fomos um casal...mas enfim, vida que segue.Lucas - Oi mãe!- falo chegando em casa.
Karina - Oi meu filho. Olha quem tá aqui!- sorri.
Lucas - Oi, é o garotão do papai!!- falo engraçado e o pego no colo fazendo ele rir.
Flávia - Oi!- me aproximo observando a cena linda dos dois.
Lucas - Oi! Tudo bem?
Flávia - Tudo bem!- a ka sai nos deixando a sós.- A gente pode conversar um pouco?
Lucas - Claro, aconteceu alguma coisa?
Flávia - Não! É que eu não estou conseguindo cuidar do Arthur sozinha, procurar um emprego e fazer as coisas que eu preciso...Eu queria colocar ele na escolinha, mas o pediatra pediu para esperar mais alguns meses, talvez no início do verão...
Lucas - E o que você está pensando?
Flávia - Os meus pais sugeriram uma babá, eles até se prontificaram a pagar. Eu achei a ideia ótima, mas vim ver com você!
Lucas - Bom, nos finais de semana eu posso ficar com ele...e sobre os teus pais te ajudarem, só se você faz questão. Eu consigo pagar uma babá.
Flávia - Você já paga coisas demais, é água, luz, telefone, condomínio e sem contar todas as coisas do Arthur... vou deixar eles pagarem, já que insistiram tanto.
Lucas - Cê que sabe!
Flávia
Voltei para casa e o Arthur ficou para passar a noite com o pai. Na manhã seguinte ele trouxe o Arthur, antes de ir para o escritório.
Liguei para os meus pais e já comecei a procurar uma babá para o Arthur...
Foram muitas entrevista, até achar alguém que eu sentisse que o Arthur estava a vontade. E assim que encontrei, não nego que amei. Poder voltar a fazer as coisas que eu gosto, não tem preço.
Larguei muitos currículos, passei por muitas entrevistas e não vejo a hora de voltar ao mercado de trabalho, poder viajar, fazer as minhas compras e ter a minha vida de volta.Lucas - Oi, boa noite!
Maria - Boa noite seu Lucas!- o menino correu para o colo dele.
Lucas - A Flávia não está?
Maria - Ela saiu no meio da manhã e ligou no começo da tarde, mas não disse que horas voltava.- ele conversa com o Arthur.- Desculpa seu Lucas, mas já passou muito do meu horário, eu já liguei para ela, mas ela não me atende.
Lucas - Tudo bem, pode ir!- entrego meu cartão com os meus contatos para caso ela precise.- Eu vou levar ele comigo. Você sabe se ela deixou as roupas dele prontas?
Maria - Não deixou nada, se eu soubesse eu mesmo teria arrumado.
Lucas - Tudo bem, eu arrumo!- ela se despede e vai embora e eu vou para o quarto e arrumo algumas roupas dele e sigo para minha casa.
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Não foi por acaso
FanfictionCatarina Ribeiro, uma jovem estudante de Assistência Social de 24 anos,casou-se muito cedo por amor, porém o homem que ela acreditava ser o "amor da sua vida", não era exatamente quem ela imaginava ser. Sentindo-se desprotegida e totalmente desampar...