Dance pra mim!

275 30 2
                                    

--Pensa que eu não vi o jeito que babou na minha mãe, ontem?

--Karla, você vê coisas onde não tem!Eu simplesmente fui chamar as garotas, quando vi a Camila se esfregando na Lauren enquanto dançava, só fiquei surpresa, porque nunca havia visto as duas em momento tão íntimo.

--Eu já vi.Na verdade vi mais do que deveria.

--O que você viu?

--Ah, deixa pra lá!

--Fala!!Eu quero saber!Fiquei curiosa.

--Eu vi as duas transando!Mas eu ainda não sabia que...ela era a minha mãe!

--E quando foi isso?

--Foi naquele dia que eu bati na sua porta e você não abriu.

Laura abaixou a cabeça, mordendo o próprio lábio, então sentou , olhando para cima, tentando me convencer de sua inocência.

--Amor, me desculpe!Dance pra mim...Mostre a sua sensualidade!

--Não!Se eu dançar pra você , ficaria imaginando a Camila!

--Meu anjo, por favor!Dance pra mim, eu te amo, você é tão perfeita, tão linda.A sua mãe é muito bonita, mas não chega ao seus pés!Você é Karla Estrabão, a rainha da sensualidade.
Estou implorando...dance pra mim!!

Laura ajoelhou, juntando as mãos.Pedindo com o olhar.
Por tantos motivos acabei cedendo.

--Ok, eu vou dançar, mas você não vai poder me tocar .

--Combinado!-Respondeu, voltando ao seu banquinho.

(Laura)

A garota colocou uma música quente para tocar, movendo-se como uma tigresa ao redor da sua presa,(eu sentada no meio da sala, a olhava calmamente.

Focando a íris escura em mim, envolvia-me em uma atmosfera de luxúria.Esfregando sua pele bronzeada contra a minha perna nua,  conseguia sentir o seu calor.

Falando sacanagens em meu ouvido, Karla rebolava, me causando vertigens.Movendo o quadril para frente e para trás, alternando com movimentos circulares.

Envolvendo os braços no meu pescoço, aproximou os lábios dos meus, mas sem beijar, mordendo levemente meu queixo.Agora praticamente sentada em meu pau, que estava tão duro.

Karla afastou -se ficando com um dos pés firme no chão e outro sobre meu sexo, apertando-o sadicamente.

--Porra, isso é maldade!-Pronunciei, tentando me conter para não gozar.

A garota sorriu virando o lindo traseiro, abaixando na minha frente.Deitou, simulando o ato sexual. levantando de um jeito tão sensual."Mulher infernal!"

A morena vestia apenas uma lingirie preta, nesse momento, pois despiu-se enquanto dançava.Jogando as peças em mim.

A meia luz realçava suas curvas perfeitas, assim como as batidas musicais em sintonia com suas expressões deixavam a dança tão sedutora.

" Maldito sorriso"
Não resisti, aproximei minhas mãos, tentando tocá-la, porém ela se afastou, negando com o dedo, balançando a cabeça.

--Ka, não seja malvada!Olhe como me deixou!-Disse apertando o membro ainda firme, por baixo da saia.

A minha gata respirou fundo, virando de costas, sentou no meu colo, oferecendo a nuca para que eu beijasse.Pude sentir o aroma de baunilha, então suguei, deixando-a arrepiada.

Karla balançou o corpo, pressionando o meu pau.

--Eu vou explodir!--Disse gemendo.

Tateei os seus seios, apalpando-os com firmeza, sentindo as mãos pequenas da Karla sobre as minhas.Logo ela deslizou um pouco o tecido que me cobria, para sentir o membro livre roçando em seu sexo molhado, ainda coberto pela fina lingirie rendada.

Karla ficou tão molhada que quando retirou a calcinha, a sua lubrificação esticou. Não demorou a envolver meu órgão em sua entrada, praticamente o engoliu.

--Você dança tão bem!--Falei em tom de brincadeira.

A garota sorriu, pulando em mim, quase me partindo ao meio.Sentando com força, durante as estocadas, rebolando, remexendo com intensidade.

Eu poderia passar a vida assim, sendo montada pela Karla, satisfazendo os seus desejos.Mas uma ligação nos interrompeu, era Avril avisando que  nosso filho talvez nascesse antes da hora, que ela estava indo ao Grey Sloan.

--Pré enclampsia?Eu estou indo agora até o hospital.

-Eu vou com você, Laura!

Nos vestimos rapidamente, chamamos um carro e fomos ao encontro da Avril.

Ao chegar ao hospital, Eduardo estava sentado na recepção, chorando muito.

--Onde está a Avril?-Perguntei

--Está na sala de cirurgia, vão fazer uma cesárea, a pressão dela estava muito descontrolada, ela quase morreu.Isso por culpa sua!Se não a tivesse engravidado ela estaria bem!

--Calma!Agora não é hora de brigar!--Karla falou, tentando acalmar o rapaz.

Talvez por lembrar de Camila, ele ficou mais calmo, aparentando engolir as lágrimas.

--Ela assinou os papéis negando a cirurgia e deixando-a sob a sua responsabilidade,caso acontecesse algo com ela!-Eduardo explicou, entregando as folhas.

--Isso , se a criança sobreviver!--Ele complementou.

--Ela vai !As duas vão sobreviver!Eu espero!-Falei, segurando os documentos.

Algumas horas depois, um médico apareceu com um semblante triste, com certeza para dar a notícia de falecimento de uma delas, ou de ambas.







Segredos obscuros (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora