13.Any

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Não parece o mesmo bar que estive a semanas atrás, o lugar realmente foi renovado, cabines com bancos de couro preto, as paredes vermelhas com alguns quadros espalhados por ela, um amplo bar com um balcão de marmore reluzindo longe, luz quase inexistente, apenas o suficiente pra conseguir desviar mesas e pessoas, tinha até música ao vivo. De um barzinho passou pra uma bela boate com dois andares.

"Não vou conseguir ir, desculpa" Meu dente range de tanto que aperto meu maxilar quando a notificação aparece na tela do meu celular. Vou matar a Heyoon assim que eu chegar em casa, mas pra isso eu preciso sair daqui. Já tentei não demonstrar interesse na conversa, ou pedir a conta pro garçom, fui até o banheiro e pensei em simplesmente sair sem olhar pra trás, mas eu sou bunda mole demais pra fazer isso, posso não estar nem um pouco interessada no cara que está ao meu lado, mas não vou deixar ele plantado aqui até perceber que eu fui pra casa e dei um belo chá de cadeira.

Okay vou pedir mais uma bebida e ver e crio coragem pra jogar a real pra ele.

— E você? - Droga e eu o que ?

— Desculpa eu não escutei. - Merda merda merda agora ele está tão perto que posso sentir o ar quente de bebida bem na minha orelha,me fazendo arrepiar, não de um forma boa. Era só falar mais alto querido não previsava grudar em mim.

— Perguntei se você já conhecia esse lugar.

— Vim uma vez mas antes deles reformarem. - Isso era óbvio, hoje era a reinauguração.

— O que acha de irmos pra outro lugar? Um que você ainda não conheça, meu apartamento por exemplo

— Melhor você ir sozinho pra lá. - Tento tirar sua mão da minha coxa mas não consigo.

— Qual o problema, você tem namorado por acaso?

— Tenho. - Ele finalmente tira a mão de mim e eu me afasto sutilmente até minhas costas beterem na parede, é o máximo que consigo, sendo isso uns vinte centímetros.

— Calma, eu não vou fazer nada que você não queria. - Ele levanta as duas mãos como se estivesse se rendendo. — Quer que eu vá pro outro lado?

— Quero. - Ele ri. — O que é tão engraçado ?

— Você é realmente difícil.

— E você ainda está do meu lado. - Aponto pro banco do outro lado.

— Você é durona, eu gosto disso, só não gostei da parte que você mentiu ter um namorado. - Seu corpo se inclina pro meu lado.

— Eu vou embora. - Me levanto na esperança de que ele me de espaço pra sair e eu não tenha que pular por cima do encosto ou da mesa o que me obrigaria a praticamente enfiar a bunda na sua cara e ai ele saia vencendo de qualquer jeito.

— Eu falei que não vou fazer nada que você não queira. Mas vou te convencer a fazer o que eu quero. - Estou pronta pro plano de pular, ele percebe minha movimentação e segura com força meu pulso.

— Eu já disse que estou indo embora. - Tento me soltar miseravelmente.

Uma terceira mão aparece na história segurando meu ombro, viro a cabeça era Josh com uma camisa branca social os três botões de cima estavam aberto, uma corrente descia por seu peito e se perdia dentro da camisa, a manga arregassada até o cotovelo, por um segundo até a esqueço em que situação estou.

— Tá tudo bem aqui ? - Apoio meu joelho no banco de coro e puxo a camisa de Josh com a mão livre o aproximando de mim.

— Tá tudo sim amor. - Josh franze o cenho mas antes que possa falar qualquer coisa eu o puxo pra mais perto e o beijo. Provocar Jonas ou efeito de todo Gim que bebi ?

Uma Noite De Mentiras Onde histórias criam vida. Descubra agora