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• Maratona 3/5

Bruno tinha levado Eduarda em casa e nós continuamos bebendo com os meninos. Eles eram muito legais e eu ficava feliz em ver Maria Luiza se soltando um pouco com pessoas novas.

— Eu fiz minha viagem de formatura por lá também, foi foda demais, mas faz uns dois anos — Cadu falou. Karine e ele estavam trocando olhares desde quando Guilherme nos apresentou aos amigos dele, e eu sabia que dali sairia uns beijinhos.

— Nós amamos também! Foi incrível! — Karine disse bebericando sua caipirinha.

— Mas e você, ruivinha? Tem namorado? — Yuri perguntou sendo direto.

— Por essa noite eu tô achando que ela tem — Maria Luiza respondeu sem me dar oportunidade pra responder. Mas fiquei satisfeita com a resposta e ele pareceu se acanhar um pouco. — Aí, ele aí! Deixou ela em casa ou na casa dos amigos?

— Onde cê acha que Eduarda preferiria ficar? — ele disse como se fosse óbvio puxando uma cadeira pra sentar.

O gerente do bar avisou que infelizmente teria que fechar mais cedo e eu chamei a galera pra ir pra minha casa, lá era grande e mesmo que meus pais não se incomodassem com nada, tinham vários lugares mais privados pra gente ficar. Cadu e Guilherme toparam na hora, mas Yuri inventou uma desculpa pra dar o fora. Obviamente percebeu que sobraria.

Honestamente, por dentro eu sabia que isso iria gerar uma situação meio enrolada perante tudo que vinha acontecendo e as pessoas que estão envolvidas, como João e Sarah, fora que ainda existia o meu passado com Bruno que poderia complicar mais ainda esse nó, mas a bebida... Ah a bebida... ela resolveu me convencer que só uma noite não mudaria nada.

— Tá bem? — ele disse ao me ver entrando meio desgovernada dentro do carro.

— Só meio tonta, e você? — perguntei.

— Eu também! — ele falou me encarando. Ele continuou me olhando por alguns segundos, deu uma risadinha e ligou o carro.

As meninas resolveram ir com os moleques e eles nos seguiriam até minha casa. Eu nem sabia onde que eu estava com a cabeça pra não convencer elas a vir comigo, mas eu deixaria rolar.

— Seria loucura se eu te dissesse que a minha vontade é parar com o carro no meio dessa rodovia pra te beijar? — Bruno perguntou sem tirar o olho da estrada.

— Seria, mas eu não ligo.

Ele colocou a mão na minha coxa, deu um sorriso e parou no acostamento. O pessoal não parou, e eu sabia que as meninas já tinham entendido o que iria acontecer. Eu estava rezando pra que eles fossem pra minha casa mesmo sem mim.

A rodovia estava deserta e tudo escuro, mas não me importei. Ele me puxou pelo pescoço e começamos a nos beijar. Sentia saudade do gostinho de menta que sempre estava na sua boca. Aquele ali não vivia sem um chiclete.

Afastei ele de mim e fui pro banco de trás. Ele não hesitou em fazer o mesmo. Sentei por cima dele rebolando em cima do pau dele que eu já sentia duro abaixo de mim. Comecei a beijar seu pescoço enquanto ele encravava seus dedos na minha coxa.

Ele me deitou com força no banco, e a nossa sorte era que o carro desse bendito era enorme. Levantou a saia do meu vestido e foi puxando minha calcinha.

— Não! — sussurrei. Com o álcool na mente, o tesão estava mais forte do que nunca e tudo que eu queria era já ir pros finalmentes.

Ele me olhou sem entender e eu o empurrei voltando a sentar por cima dele. Abaixei sua bermuda e seu pau pulou pra fora me relembrando a maravilha que era sentar naquela piroca gostosa.

Encaixei dentro de mim e comecei a sentar e rebolar no seu pau. Ele apertava minha bunda com força.

- Karine -

Pegamos algumas cervejas na geladeira de Mari e fomos com os meninos pra área da piscina. Tinham umas poltronas em forma de concha pra área externa e era confortável de ficar por lá. A nossa sorte era que desde pequeninhas conhecemos as famílias umas das outras e com isso criamos muita intimidade, ou seja, a casa de cada uma era a casa de todas.

— Sabia que ia rolar alguma coisa entre eles hoje, mas não sabia que estavam tão desesperados por isso ao ponto de parar no meio da rua — eu falei pra Maria Luiza enquanto pegávamos coisa pra comer na cozinha.

— Sim, tô chocada! — ela disse rindo.

— Vamos ficar aqui até amanhã pra conversarmos juntas. — eu sugeri e ela assentiu.

Pegamos uns salgadinhos que estavam guardados dentro do microondas, esquentamos e levamos para fora.

Eu e Cadu estávamos flertando a todo tempo, não saíamos disso. Ao contrário de Maria Luiza com Guilherme que já estava beijando e tudo.

— Porra, não param de beijar. Mais respeito, por favor! — Cadu disse brincando.

— Porque ao contrário de você estar reclamando você não está beijando também? — Maria Luiza retrucou me deixando completamente constrangida.

— Bom, eu sou da seguinte opinião, somos +18, podemos tomar uma cervejinha, bater um papo e depois cada um no seu canto pra beijar, transar, fazer o que for com quem quiser — eu falei fazendo eles me olharem com cara de tédio.

— Aí Karine, você simplesmente me cansa.. Então tá velha, você quer conversar? Vamos conversar! — ela falou se ajeitando na poltrona ao lado de Guilherme e eu agradeci de deboche.

Ficamos trocando histórias sobre porto e até que conseguimos manter uma conversa legal e engraçada. Ás vezes eles interrompiam pra beijar, mas eu não estava nem mais ligando. Até tentei algumas vezes fazer o tal do Cadu tomar alguma atitude, mas ele não fazia. E mesmo que eu pudesse tomar, passei a pensar que talvez o pobre do garoto nem quisesse também.

Escutamos um barulho vindo da entrada da casa e logo deduzimos ser o casal. Nos escondemos atrás da sauna que ficava conjugada com a piscina e de frente pra entrada pensando que daríamos um susto, mas não foi o que de fato aconteceu.

— Vocês se escondem bem mesmo — Mariana debochou fechando o portão e eu mandei língua.

— Cadê minha cerveja? — Bruno falou.


Os meninos foram embora quando estava quase amanhecendo e mesmo perturbando Bruno pra ficar ele insistiu que teria compromisso com amigos de infância e que teria que ir pra casa pra dormir um pouco e já sair.

Tomamos um banho, colocamos nosso pijaminha brega como sempre fazíamos quando estávamos juntas, ligamos o ar e deitamos na cama. Apesar do sono, do cansaço e do álcool na mente estávamos prontas pra fofocar. Como sempre.

— Conta tudo! — eu falei pra Mariana.

— Transamos, ué. — ela falou.

— Toda vez que você transa com Bruno você chega animada pra contar pra gente de tão boa que foi a foda, o que aconteceu? Porque tem caroço nesse angu. — Malu falou se ajeitando na cama.

Curtido por @karinebohrier11, @maripaivinhaa e 340 outros

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@maripaivinhaa ue, modelo agora?
@karinebohrier11 @eduardamed treinando seus dons de fotógrafa
@eduardamed créditos a quem?
@brunomed créditos a ela que é linda e te ajudou a salvar esse click feio
@joaodru coisa linda
@lu4nmun1z lindaaaa
@guiamoedoo sdd do q acabamos de viver

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