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Especial de feriado 4/4

Deixei as meninas em casa e depois passei no Mc Donalds pra comprar lanche pra rapaziada que tinha me ligado pra pedir.

O pedido foi meio insano já que Sarah estava bêbada e não falava coisa com coisa pro atendente, mas no final deu tudo certo.

Cheguei em casa e como nenhuma novidade todos estavam no terraço.

— Todos de banho tomado, novidade hein? — brinquei.

— Ah cala boca, passa esse hambúrguer pra cá — Mariana falou arrancando a sacola da minha mão.

— Vou tomar banho lá em casa best friends forever, já já volto pra gente resenhar de novo... — Sarah falou cambaleando — E você... mais tarde tem! — ela falou dando um tapa na minha bunda e saindo.

Obviamente senti meu rosto queimar na hora, ainda mais quando todo mundo começou a rir.

— Estava morrendo de fome, meu Deus — Malu disse comendo seu hambúrguer numa rapidez sem tamanho.

— Claro, bebeu pra caralho — João falou.

— E passou vergonha também né — Luan disse recebendo tapas de troco.

— Passei o caralho, que que eu fiz pra passar vergonha? Pedro, eu passei?

Ele se acanhou — então... você passou um pouquinho sim!

— Ah não, que que ela fez pra isso? — Mari perguntou.

— Que que ela fez? — perguntei rindo — Você foi muito pior que ela!

Contei fazendo ela se indignar.

— Ah qual é, não é possível que vocês não lembrem. Acabou de acontecer porra — Luan disse.

Era engraçado que Karine só permanecia quieta no canto dela com um saco de gelo na cabeça.

Desencostei da churrasqueira, peguei meu lanche e me sentei ao lado deles.

— Eu juro por tudo que eu não lembro! — Malu falou.

— Eu sei que não fiz nada demais — Karine se pronunciou.

— Além de chorar, não fez nada mesmo não — João disse na lata fazendo ela corar na hora e Luan ficar desajeitado.

— Tá, fodase, que que a gente fez? — Mari perguntou apontando pra elas duas.

— Mariana, que isso, impossível, você deve estar se fazendo de pão pra entrar na linguiça. Você quase caiu na porrada com Carol, como assim você não lembra?! — João falou.

— Ah, eu lembro de uma movimentação sim, mas pelo que sei ela estava viajando com Bruno, foi mais do que merecido — ela se defendeu.

Malu colocou a mão na cabeça.

— Agora lembrei, mas só lembro de ter chorado é falado alguma coisa na hora da briga — Malu disse.

— Tu não fez nada muito aparente não, passou vergonha só comigo mesmo — Pedro falou puxando ela pra um abraço.

— Idiota! — ela empurrou ele.

Fiquei rindo das baboseiras que eles ficaram falando e peguei meu celular pra dar uma olhada nas redes.

— Tua mulher tá atrás de você na minha foto — João falou pra mim.

— Tua mulher tá atrás de você na minha foto — João falou pra mim

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Fiquei rindo sozinho lendo a mensagem.

— Vou deitar galera, boa noite pra vocês — falei me levantando.

— Alguém vai se dar bem — Luan disse.

Dei uma risadinha e deixei eles lá conversando.

Eu estava feliz pra caralho que tudo estava andando com Sarah, não via pretexto pra dar algo errado e eu já estava pronto pra levá-la pra minha família. E se tudo desse certo seria no natal.

Aproveitei que ela não tinha chego pra tomar um banho e escovar meu dente. Longe de mim transar porco.

Deitei na minha cama, escutei os meninos gritando e ela entrou no meu quarto rindo.

— Palhaços! — ela gritou de volta.

— Tão te perturbando, né? — perguntei abraçando ela.

— Estão falando nada mais que a verdade — ela disse rindo maliciosa.

Retribui o riso e puxei ela pra mais perto a beijando. Ela estava mais acelerada que o normal, provavelmente ainda estava com um pouco de álcool no corpo.

Ela desceu pro meu pescoço me lambendo e me deu um chupão dolorido.

Puxei seu rosto de volta e voltei a beija-la. Eu não gostava de chupão, mas não queria dar uma advertência nela do nada.

— Aí — resmunguei quando ela mordeu meu lábio com força.

— Ops, desculpa — ela riu.

— Quer saber? Deixa que eu.. — falei descendo pra sua buceta.

Foda mais desajeitada da minha vida.

Abaixei seu short e dei um selinho nos lábios da sua buceta. Ela colocou a mão na minha cabeça bagunçando meu cabelo.

Massageei seu clítoris fazendo ela apertar meus braços ao lado de seu corpo. Comecei a chupar devagar, depois fui acelerando na medida que ela ia me apertando.

Desacelerei quando ela parou de me apertar e levantei pra me certificar que ela estava gostando.

— Sarah!? — chamei vendo ela com os olhos fechados.

Ri sozinho.

— Sarah, você dormiu? — chamei de novo.

— Ah, deita aí — ela resmungou.

Levantei a calcinha com o short e me deitei ao lado dela. Minhas transas com Sarah eram tão boas, que pra mim ela ter dormido durante o sexo foi melhor do que ter continuado com aquele fiasco. Eu é que tinha que ter percebido que a bichinha estava cansada demais.

Liguei o ar condicionado, dei um beijo em sua testa e virei pro meu lado pra dormir.

- João -

Acordei com a Mariana me dando uma braçada na cara e fiz questão de acordar a ufc dando um empurrão nela também.

— Vai se foder porra! — ela gritou caindo da cama.

— Porra, tu me acordou no maior sustão também, mó bração na minha cara — reclamei.

— Precisava me jogar da cama?! — ela disse levantando e se deitando ao meu lado de novo.

— Aqui, quero falar uma parada contigo... — falei tenso.

Fazia tempo que queria conversar com ela sobre minha família. Eu estava tentando ajeitar as coisas com minha mãe de novo e ela tinha me prometido que se eu levasse Mari lá em casa pro natal ela manteria Diogo longe.

— Já conheço seu pai, sua mãe e até suas irmãs, que aliás, eu adorei, adoro eles — enrolei.

— Aí meu Deus, você quer que eu conheça sua mãe? — ela disse sorridente e sentando na cama.

— Sim, mas se você não quiser não...

— É claro que eu quero! — ela disse me beijando — Porque eu não aceitaria, seu louco?

— Sei lá, você sabe que minha família é problemática, talvez não quisesse conhecer esse lado meu — falei envergonhado.

— Até parece que não conheço seu lado problemático...

— Tá, então topa? — ela assentiu com um sorriso de orelha a orelha — Mas preciso te falar umas coisas antes...

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora