123

8.4K 630 232
                                    

Especial de feriado 1/4

- Malu -

Era engraçado como não conseguíamos passar nem uma semana com todo mundo bem um com outro. Karine e Luan estavam se ignorando completamente, claro que ele tinha os motivos dele, mas era foda.

Era o último dia de faculdade para as férias. Sabia que todo mundo ia começar a se socar novamente na casa de Bruno e o clima iria ficar mais tenso ainda.

— E aí, vai lá pra casa hoje? — Pedro perguntou me encostando na parede.

Ele sabia que eu odiava quando ele fazia isso na frente das pessoas, principalmente na faculdade. Mas ele fazia mesmo assim pra provocar as minas que perturbavam ele e pra me perturbar.

— Se você não sair agora de cima de mim não vou nem amanhã! — falei autoritária.

— Eu amo quando você faz isso! — ele disse me puxando pela cintura e dando um cheiro no meu pescoço.

— Faço o que? — perguntei me desvencilhando.

— Fala toda nervosinha — ele riu.

Dei um soco em seu braço e continuamos andando até o estacionamento. Hoje ele tinha passado pra me buscar porque meu carro estava no conserto.

— Hoje tenho uma festa na casa da Carol, vamos? — ele disse.

— Claro que não, cheirou? — perguntei estressada.

— Que isso amor, eu vou com os moleques sim senhora — ele disse abrindo um sorriso pra tentar amenizar a situação.

— Tá, tu que sabe! — falei e continuei mexendo no meu celular.

Eu odiava bancar a namorada maluca, mas as minas eram muito escrotas e eu odiava ver eles pagando pau pra elas. Se ele quisesse ir, iria sozinho mesmo com os amigos, porque eu que não me submeteria.

Sai do carro sem nem me despedir.

— Malu! — ele me chamou abrindo o vidro.

— Que é? — perguntei me virando rápido pra ele.

— Vai lá pra casa que horas? — ele perguntou sendo cara de pau.

Me aproximei do carro e enfiei minha cabeça na janela.

— Você acha que eu vou ficar na sua casa te esperando chegar da sua festinha?

— Te chamei, você que não quer ir!

— Babaca! — falei voltando a entrar no meu condomínio.

— Te amo! — ele gritou me fazendo mandar o dedo do meio.

Esse era nosso jeito. Qualquer um consideraria uma briga, de uma certa forma eu me emputeci sim, mas no final tudo ficava bem. Era só provocações. Só que eu também sairia, e contava com as minhas meninas pra isso.

 Só que eu também sairia, e contava com as minhas meninas pra isso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Separei a roupa que eu iria hoje a noite e fui comer alguma coisa pra dormir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Separei a roupa que eu iria hoje a noite e fui comer alguma coisa pra dormir. Era de lei tirar um cochilo antes de uma farrinha a noite.

Até que tinha sido boa ideia essa separação por hoje, nem sempre tínhamos que ficar andando em casal, uó seria se fosse assim.

Acordei umas 22h da noite e peguei meu telefone pra mexer um pouco antes de começar a me arrumar.

Acordei umas 22h da noite e peguei meu telefone pra mexer um pouco antes de começar a me arrumar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Levantei rápido da cama e fui me arrumar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Levantei rápido da cama e fui me arrumar. Queria sair de casa no máximo umas meia noite.

Tomei um banho rápido, vesti o roupão e fui pra cozinha fazer alguma coisa pra comer. Encontrei Karine fazendo alguma coisa no fogão e Mari se maquiando no espelhão que tinha na sala.

— Fazendo o que aí de bom? — perguntei.

— Macarrão alho e óleo! Rápido e prático — ela disse e eu assenti.

Qualquer macarrão eu amava.

— Luan me chamou pra almoçar com ele segunda! — contei.

— Hum — ela se fez de desinteressada.

— Ainda da tempo de vocês conversarem e ele ir — insisto.

— Esquece isso, Malu. Ele não quer mais nada comigo e deixou isso bem claro quando me deixou lá no restaurante! — ela disse cortando o alho.

— Tenho esperança ainda!

— Eu também! — Mari gritou da sala.

— Sarah disse que Bruno vai deixar ela aqui pra partirmos com um carro só — Karine contou.

Assenti e fui buscar minhas makes pra fazer na sala enquanto conversava com elas.

— Você acha que ele vai pegar alguém, Karine? — Mari perguntou na cara de pau.

Fechei a cara pra ela e sussurrei "sua idiota" disfarçadamente.

— Não sei, mas também não me interessa. Não quero ficar pior do que já estou! — ela disse da cozinha.

— Que se foda também. Hoje é dia de aproveitar! — falei.

Sarah chegou e ficamos conversando sobre o relacionamento dela com Bruno, que era demais por sinal.

Meu primo finalmente tinha tomado juízo e voltado a ser quem realmente era. Estava fazendo ela muito feliz e isso me deixava muito bem.

Terminamos de nos arrumar, e fomos comer o macarrão da Ka. Escovei meus dentes e demos uma pausa pra tirar fotos.

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora