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Ele ficou me encarando por muito tempo, provavelmente pensando em algo bom pra não se passar como errado, mesmo sabendo que nada me faria aceitar.

— Mas eu quis te tirar de lá! — ele falou piorando mais as coisas.

— Você acha que tem algum poder sobre mim ao ponto de poder me tirar de algum lugar por você querer? — perguntei incrédula.

— Não foi isso que eu disse... — ele disse voltando atrás.

— Foi exatamente o que você disse! — falei sendo firme — Eu não vim pra cá pra me aporrinhar não, deixei trabalhos pra vir te fazer uma surpresa, e você ainda fica de gracinha. É foda.

— Caralho, por que você não aceita que eu posso ter ciúme de você? — ele perguntou ficando mais nervoso.

— Você pode ter sim, mas não ao ponto de achar que pode fazer o que quiser comigo de acordo com sua vontade. Olha João, eu te amo muito, e você sabe disso, mas se você não aceitar que eu não gosto que respondam por mim não vai dar certo.

— Eu aceito Mari, mas quis te tirar daquela situação... primeiro pra fazer ele parar de forçar a barra e segundo porque eu sou seu namorado, qualquer outro teria feito o mesmo.

— Eu sei me cuidar! — eu repeti não dando a mínima pro que ele estava dizendo.

— Tá Mariana, ok então! — ele disse se dando por vencido.

Ficamos parados nos olhando, mas logo em seguida ele me encostou na parede e começamos a nos beijar.

— Sabia que você me dá um tesão nervosinha?— ele disse sussurrando no meu ouvido.

Era só sua voz no meu ouvido que já era o suficiente pra me deixar molhada.

— Ah, é? — sorri maliciosa.

Ele assentiu. — Vem cá!

Ele me puxou pelo braço voltando para o pessoal. Ele sussurrou algo pro Magalhães e eu apenas dei de ombros desentendida para as meninas que evidentemente queriam saber o que iríamos fazer.

Ele pegou minha mão e me levou pra fora da festa. Fomos andando até um pedaço desértico da praia.

— Ué, pra quê viemos pra cá? — perguntei.

— Tô morrendo de tanto tesão e doido pra ter minha primeira foda na praia ao lado da mulher que eu amo. Topa? — ele disse sorrindo safado pra mim.

Eu ri, e nem o respondi. Puxei ele pela blusa e colei nossos corpos. Eu amava que mesmo depois de muitos meses juntos nosso beijo continuava fogoso e cheio de desejo.

Ele colocou sua mão sobre minha bunda e a apertou com força. Segurei a barra de sua camisa e a tirei.

Olhei em volta pra garantir que não havia ninguém por perto e nem possibilidade de alguém aparecer.

"Relaxa" ele sussurrou.

Ele me virou de costas e abaixou o fecho do meu vestido me deixando apenas de calcinha e sutiã.

— Pera! — ele disse parando de me beijar.

Fiquei olhando ele ir até um mato pegar alguma coisa.

— Ah não, João — eu disse gargalhando ao ver ele tirar uma canga do mato.

— Achou que eu não estava preparado? — ele perguntou forrando a areia.

— Isso não é nada expontâneo! — falei me sentando ao lado dele.

— Ahhh, cala a boca Mariana! — ele disse me puxando pra cima dele.

Enquanto eu o beijava, sentia sua piroca se formar abaixo de mim e cada vez mais eu rebolava com vontade.

Ele me segurou com força e me virou ficando por cima de mim. Ele puxou minha calcinha e se agachou até minha buceta. Deu um sorriso safado pra mim e deu uma lambida na minha buceta.

João sabia exatamente como fazer, como eu gostava. Me chupava enquanto me dedava, e aquilo sempre me levava a loucuras.

Finquei minha unha em seus braços ao lado do meu corpo.

— Mete em mim! — pedi sentindo o tesão falar cada vez mais alto.

— Não precisa pedir duas vezes! — ele se levantando e abaixando suas calças.

Me posicionei de quatro, ele sabia que era minha posição preferida.

Estremeci com o tapa forte que ele deu na minha bunda. Ele enfiou dois dedos na minha buceta fazendo movimentos lentos me deixando louca, depois beijou uma banda da minha bunda e enfiou todo seu pau dentro de mim.

Não poupávamos esforços, e também não fazíamos questão de "fazer amor", com a gente o romântico não dava certo. Quanto mais ele metia com força, mas eu gemia estrondosamente.

Sai de dentro dele o jogando pra deitar de volta na canga. Era a minha vez!

— Gostosa do caralho! — ele falou enquanto eu sentava nele.

Terminamos de transar, colocamos a roupa, demos um último beijo e fomos pra festa.

Todos ainda estavam intactos perto das bebidas, incluindo Pedro. Larguei João com os moleques e fui até as meninas.

— Sabe nem disfarçar... — Karine falou rindo.

— O que? — franzi a sobrancelhas.

— Cabelo bagunçado, cara de destruída e o sorriso no rosto — ela respondeu ainda rindo.

Ajeitei meu cabelo, mas a foda tinha sido tão boa que não tinha como se livrar dos outros dois problemas.

— Demorei muito? — perguntei.

— Sim, mas não aconteceu nada demais. Só jovens bêbados andando por aí! — Malu disse.

— E Pedro?

— Chegou, me deu um selinho meio seco e foi ficar com os moleques. Sei não, mas acho que ele se arrependeu de ter me pedido em namoro — Malu disse insegura.

— Vai tomar no cu, você sabe que isso não é verdade! — eu disse com total certeza. Se existia alguém que podia se arrepender era ela, Pedro jamais, até porque creio eu que ele esperou muito por isso.

— Ê galerinha, à noite chegou ao fim, quero dizer que foi um prazer comparecer na festa de formatura de vocês, foi tudo incrível! — Kevinho disse se despedindo da galera.

— Vamos? — João me chamou esticando a mão.

Eu assenti o seguindo. Ficamos parados na entrada do espaço de festas pra que a galera saísse e eles supervisionassem se havia algo de errado.

Depois que tudo ficou certo voltamos pro chalé. Todo mundo parecia sóbrio, então era certo da festa começar de lá.

— Nada de formandas por aqui hoje, né? — João perguntou pra provocar o resto dos moleques.

— Vai ter sim, por quê? Algum problema? — Arthur disse autoritário.

— Coe cara, ele tá brincando! — Lobão disse já intervindo.

Olhei preocupada pra Malu e Pedro. Arthur e Diego estavam doidos pra arrumar um problema nessa viagem, e o meu medo era que os moleques caíssem.

— Não, mas pera aí Lobão, e se eu tivesse problema? Tu vai fazer o que? — João disse já se aproximando do Arthur.

Diego deu um passo à frente, assim como Pedro. Pronto, a merda.

O resto das meninas ficaram estagnadas, enquanto Magalhães entrou no meio dos quatro.

— Porra, parem de palhaçada! Quero beber nessa porra, vão dar um rolê pelo chalé, vão! Sem estresse! — ele falou puto.

— Vem pra cá, João! — chamei-o.

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora