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Dei um risada pra disfarçar e me aproximei dela puxando seu corpo pra perto do meu. Apertei com meus dedos seu cabelo e nos beijamos. Laura tinha uma boca tão carnuda que era praticamente impossível de ter vontade de parar de beijar.

Ela tirou minha blusa e colocou a mão por dentro do meu short começando a massagear o meu pau. Entendi que ela fazia do tipo apressada. Joguei-a na cama e tirei seu short com força deixando-a só de calcinha. Fui beijando o corpo dela inteiro, quando me aproximei da sua buceta ela estremeceu.

Apertei seus peitos enquanto nos beijávamos. Abaixei sua calcinha, ela me deu uma olhada maliciosa pedindo por aquilo. Lambi seu clitóris e comecei a massagear com o dedo devagar. Ela respirava fundo e apertava com força meu braço. Enfiei um dedo na sua buceta e comecei a chupa-la simultaneamente.

— Ahhh! — ela soltou um grito juntamente de Maria Luiza quando a mesma abriu a porta e fechou rapidamente. Levantei rápido tomando um susto.

— Ai meu Deus, desculpa. Eu não sabia que tinha gente aqui, Luan me mandou pegar o remédio dele. Desculpa. — ela falou por trás da porta com a voz envergonhada.

Olhei pra Laura que estava vermelha e segurando uma risada. Comecei a rir, mas na real eu estava processando o que tinha acabado de acontecer. Maldito Luan!

— Será que ela vai bolar comigo? — ela perguntou e eu neguei, mas eu não fazia ideia.

- Malu -

Eu tinha acabado de cometer a maior gafe do ano. Eu transcendi o limite da vergonha. Já tinham se passado uns dez minutos e eu ainda podia sentir o meu rosto queimar. Minha vontade era sair na porrada com Luan, mas ele não tinha nem culpa, pelo menos é o que eu achava.

Me joguei ao lado do João que estava jogado no sofá. Eu ainda estava respirando rápido e ele me olhou sem entender nada.

— Que foi? — ele perguntou rindo.

— Acabei de entrar sem querer no quarto que o Pedro estava chupando Laura — eu falei recuperando o fôlego. Ele abriu um bocão de indignado, e eu simplesmente comecei a rir de nervoso.

— Caralho, que merda Maria Luiza. E eles? — ele perguntou segurando uma risada.

— Sei lá, a Laura gritou junto comigo — eu contei e ele não se aguentou deixando escapar uma bela de uma gargalhada. — Ai, para de rir e esquece essa história.

— Mas e você? Tá excluidão aqui porque? — eu perguntei tentando mudar de assunto.

— Nada, já tô de boa. Vamos chamar o pessoal pra jogar alguma coisa com bebida, tem aplicativos pra isso e tá desanimadão lá fora. — ele sugeriu.

— Desanimadão? Eu nunca vi as meninas e os meninos dançarem tanto na minha vida. — eu falei, mas segui o conselho dele.

Fomos animar o pessoal pra jogarmos algo, a maioria topou, exceto Davi e Júlia que preferiram ir para o quarto fazer o que todo mundo já sabia. Trouxemos as coisas pra dentro e organizamos a bagunça toda lá de fora, a meta era arrumar logo depois de desarrumar e já que continuaríamos a farra aqui dentro, preferimos deixar lá fora limpo pra amanhã aproveitarmos uma piscininha em um ambiente limpo.

Nos espalhamos pela sala e colocamos as bebidas em cima da mesinha de centro. Baixamos uns aplicativos de bebida e começamos a jogar. Pedro e Laura desceram separadamente para que ninguém percebesse. Até parece.

— Ah não — Karine resmungou.

— Vai ter que beijar! — Luan disse.

— Porque? Agora você escolhe por mim? — ela disse dando uma patada nele. Todo mundo fez um som com a boca avisando que ele tinha levado um fora, mas logo começamos a rir.

— Eu não, só falei o que eu falaria pra qualquer um que não quer cumprir a regra do jogo — ele falou e ela fez uma cara imitando ele.

Eu não sei o que estava dando em Karine pra tratar Luan assim. Ele é o amigo mais legal que eu tenho e ela escolhe justamente ele pra não gostar. Karine é do contra, não é possível.

— Só por causa da discórdia vocês vão ter que se beijar! — eu disse pra descontrair e eles tentaram, mas não conseguiram conter o riso.

— Só um selinho — ela falou e a gente assentiu.

Demoraram, demoraram, mas beijaram. Eles voltaram pro lugar e voltamos a jogar.

— Sua vez Lobão! — João anunciou. — Diga o nome de alguém que está na roda que você gostaria de beijar. — ele leu.

— Sarah — ele disse sem nem hesitar. Olhei pra ela que estava igual um pimentão.

— Beija, beija, beija — Laura puxou um coral. Eu só sorri, mas preferi não cantar também, principalmente por perceber que Bruno não estava a vontade com isso.

Eles se aproximaram e beijaram. Diferente de Luan e Karine, foi um beijo demorado e todos começamos a rir. Ninguém esperava isso, muito menos Bruno que permanecia calado.

— Tá, chega.

— Victor o jogo tá mandando você escolher alguém e desafia-la a qualquer coisa — João disse.

— Tá, eu escolho a Laura. — ela olhou surpresa. — Beije a mina que você mais sente tesão daqui, se a outra quiser, é claro!

Ela deu uma risada e veio na minha direção. Eu nunca ia negar um beijo daquela maravilhosa, principalmente depois que já tinha experimentado sua chupada. Começamos a nos beijar e o pessoal gritava atrás. Sai do beijo enquanto ria.

— Senti que foi armação, hein! — Bruno falou.

— Eu também, acho que Laura já tinha passado cola do que queria pra ele — Magalhães brincou.

— Talvez... vocês nunca vão saber! — ela disse misteriosa.

— Tá, continua! — Mariana disse apressada. — Eu hein, essa porra só sai beijo.

— Tá reclamando porque não tá beijando — Pedro provocou e ela deu um tapinha em seu ombro.

— Ih, a próxima é pra Laura — Sarah leu.

— É armação, troca o jogo — João reclamou rindo.

— Shiu, continuando. Beije a pessoa da sua direita.

— Porra! — Mariana bufou.

— Guilherme? — ela disse olhando pra ele.

Eu nem saberia dizer o que eu estava sentindo no momento. Parecia que o universo estava conspirando pra que eu e ela compartilhássemos as coisas.

Mariana, Karine e Luan me encararam rindo. Eles com certeza sabiam o que estava passando pela minha cabeça.

— É, parece que vocês nasceram pra compartilhar boca, macho, tudo... — João disse tirando as palavras da minha boca, mas me deixando sem graça. Dei uma risadinha e eles dois se aproximaram pra beijar.

— Sua vez, Mariana — eu falei.

— Até que enfim!

— Você já sentiu ou sente algo por alguém nessa roda?

— Puta que pariu, só pra mim que cai uma porra dessa — ela disse puta.

— Ué, não era você quem queria que parasse de cair coisa de beijar? Responde a pergunta. — Victor disse e ela o fuzilou com o olhar.

— Sim!

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora