162

7K 612 97
                                    

1/4

Na noite passada, depois que bebemos com o pessoal tomamos a liberdade de ir pro quarto preparar tudo pra nossa viagem. Parecíamos dois adolescentes que os pais acabaram de ter deixado depois de muito esforço uma primeira viagem.

Escolhi cuidadosamente Paris, deixando Espanha pra outro momento, apesar das histórias de pouca higienização -sobre Paris- , não deixava de ser um lugar lindo, que eu sonhava em conhecer, e especialmente romântico.

Tínhamos acabado de pisar em solo Francês. O frio já invadia meu corpo a e ansiedade mais ainda. Pedimos um táxi e fomos pro hotel.

- Que delícia de lugar! - falei abrindo a cortina e dando de cara com a torre Eiffel.

- Gostou? - ele perguntou apontando pra paisagem.

- Tá brincando? Não podia ser melhor! - falei ainda observando.

- Tudo por você! - ele disse envolvendo seus braços pela minha cintura e apoiando seu queixo no meu ombro.

Eu me virei segurando seu rosto e olhando no fundo de seus olhos. Quando eu dizia que eu amava esse garoto além do que poderia, não era exagero. Minha vontade era de passar todos os momentos ao seu lado, e quando estávamos sozinhos parecia que o mundo em volta parava.

- Será que dá pra eu me apaixonar mais por você? - perguntei acariciando sua bochecha.

- Sabe quanto tempo eu demorei pra acreditar que eu escutaria algo assim da sua boca? - ele disse com um sorriso de canto me pegando no colo.

- É? - sussurrei. Ele assentiu me beijando e andando até a cama.

Estávamos de verdade em um clima romântico, parecia que era só ter pisado aqui. Nossas transas nunca foram muito calmas e amorosas, mas parecia que o momento tinha nos transformado.

Ele me arrastou até o travesseiro e continuou me beijando lentamente. Sua mão apertava de leve minha cintura e a minha acariciava sua nuca.

Ele foi deslizando as pontas de seus dedos até meu short, parou de me beijar finalizando com um selinho e foi arrastando meu short pelas minhas pernas assim o tirando.

Quando sua língua invadiu minha buceta apertei os lençóis com força. Ele sabia os exatos momentos que me deixavam maluca, ele friccionou meu clitoris com o dedo ainda chupando.

- Continua aí! - ordenei quando ele ameaçou parar de chupar pra trabalhar só com o dedo.

Não era difícil de me fazer gozar com sexo oral, ainda mais ele que já estava safo no que eu gostava e onde eu gostava. Senti meu corpo chegar a loucura quando o líquido começou a sair de dentro de mim e meu gemido foi tão alto que talvez tenha ultrapassado as paredes.

Ele deu seu sorriso mais safado e voltou a me beijar. Nós não estávamos completamente pelados, nos afastamos pra tirar a roupa e depois voltamos pro beijo.

Ás vezes queríamos partir logo pra penetração, e era bem isso que ele queria. Ele me colocou de quatro, colocou uma camisinha e foi enfiando devagar seu pau em mim.

- Você é uma puta de uma gostosa! - ele disse com a voz afetada.

Soltei um riso malicioso e rebolei no seu pau. Ele foi aumentando a velocidade me deixando desesperada por aquela piroca. Seus movimentos eram certeiros, eu já sentia o suor se formar pelo meu corpo.

Ele segurava meu cabelo com uma força igualável com meu tesão, até a dor se transformava em prazer, principalmente seu tapa na minha bunda.

Mudamos de posição pra eu sentar no seu pau com vontade. Ele estava ofegante e gemendo baixinho, enquanto eu estava parecendo uma gazela louca.

Ficamos de todas as posições possíveis, de lado, de quatro, de costas, de frente, mas era só eu sentar na sua piroca de novo que ele já ameaçava gozar. Dei mais algumas reboladas, e foi o suficiente pra nós dois sentirmos o gozo chegar.

Era assim com ele, nunca nos deixávamos na mão.

- Chuveiro? - ele perguntou recuperando o fôlego.

Assenti com a cara mais safada que eu tinha. Transamos pela última vez no banheiro e corremos para as nossas malas pra escolher uma roupa pro jantar.

- Olha essa cara de pau comentando - eu disse mostrando o celular pro Pedro.

Ele revirou os olhos.

- Não vou nem comentar quem comentou também... - ele falou fazendo careta.

Dei uma risada empurrando ele e continuamos andando pelas ruas de Paris. Tiramos algumas fotos pelo caminho e logo encontramos um restaurante.

Depois que terminamos de comer demos mais algumas voltas, sem muita movimentação, era tudo meio calmo e silencioso, mas lindo, pelo menos onde estávamos. Não tinha muito o que fazer, ainda mais que era noite, então voltamos pro hotel pra nos curtirmos um pouco.

- Amanhã vou fazer compras! - avisei pra não ter reclamações.

- Você vai sozinha, tenho algumas coisas pra resolver! - ele disse vestindo sua calça de moletom e se jogando na cama pra debaixo do edredom.

- Como assim, Pedro? Que história é essa? - perguntei já começando a me emputecer. Era pra ser uma viagem de nós dois.

- Relaxa amor, são coisas que fiquei de resolver aqui pra minha mãe de negócios - ele contou me puxando pra deitar em seu braço.

- Mas Pedro, não era pra ser uma viagem de nós dois? - perguntei já sendo manhosa.

- Sim, e temos mais cinco dias aqui, não dá pra reservar amanhã só para as suas compras e o resto ficamos juntinhos? - ele disse me dando um beijo na ponta do meu nariz.

- Tá bom! - cedi - Mas a noite eu quero você todinho pra mim, pode ser?

Ele assentiu me beijando. Tínhamos até planejado de beber um vinho e ficarmos resenhando juntos com vista pra torre, mas estávamos tão cansados da viagem que estávamos mais pra um filme e apagar no meio dele.

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora