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Os moleques desceram e voltaram a festa como se nada tivesse acontecido, exceto Tiago que ficou com cara de cu sentado em uma das mesas.

— Você não bateu no moleque não, né? — eu perguntei me aproximando do Bruno.

— Não, só dei um papo nele pra ficar esperto! — ele disse e eu voltei a dançar.

Mais um copo e eu já ia começar a falar merda por aí, essa não era a minha intenção.

Parei um pouco e sentei na mesa pra não beber direto que nem uma louca.

Os meninos já estavam meio loucos e sempre era engraçado ver eles fazendo e falando merda. João não parava de gastar Bruno sarrando nele, podia não parecer, mas Bruno tinha uma masculinidade um tanto quanto frágil as vezes, então isso o irritava profundamente.

— Tá sentada aí porque? — Luan perguntou sentando ao meu lado.

— Esperar o efeito passar um pouco pra eu voltar a beber! — contei.

— Desde quando você liga pra isso? Não sempre enche a cara e foda-se?

— Sim, mas hoje eu quero ficar suave.

Ele assentiu e voltou pra pista. Karine já tinha voltado também, estava junto com o pessoal, mas pelo que aparentava não estava nem olhando na cara dele.

— Eu fiz um pé, lá no meu quintal, tô vendendo a grama da verdinha a um real — Carol veio cantando na minha direção.

— E aí, doidona?

— Malu, é o seguinte... sempre fui louca pra ficar com teu primo, tipo SEMPRE, mas sei que ele fica com sua amiga, será que você relevaria e me daria uma forcinha? — ela perguntou na cara de pau.

— Desculpa aí gata, mas não vou fazer isso com ela de jeito nenhum. Foi o que eu disse pra ele, se ele quer a mesma coisa que você, que faça bem longe de mim, porque não quero me meter em furada.

Ela deu um sorriso falso e saiu. Retardada!

Bebi um pouco de água e voltei pra pista. Tentei dar uma gastada com João, mas de uma hora pra outra seu rosto demonstrava estar puto. Olhei pro lado e avistei Mari beijando Rodrigo. Logo vi.

Tentei do outro lado com Karine, mas ela estava chateada também, então resolvi pegar mais uma cerveja e dançar sozinha mesmo.

- Bruno -

Carol não parava de me olhar desde que eu tinha chego. Não queria dar muita confiança, mas quanto mais eu bebia, mais tesão me batia.

Pensei em Sarah todos os momentos que pensei em fazer essa babaquice com ela, mas quando o álcool bateu de verdade, fodeu.

Eu curtia muito a mina, Sarah é sensacional, na minha cabeça eu nunca iria encontrar uma garota tão fechamento quanto ela e apesar de gostar dela pra caralho cada vez mais, a carne era fraca.

— Qual vai ser? — perguntei no ouvido dela.

— O que? — ela riu se fazendo de desentendida. Se ficasse de cu doce mais um pouco eu meteria meu pé, nem precisava disso mesmo.

— Vamo lá dentro? — falei.

— Pensei que nunca fosse falar — ela falou. Dei um risinho de leve pra não deixar a mina sem graça.

— Vai na frente?

Ela assentiu e foi. Olhei em volta, eu sabia que os moleques tinham sacado, talvez até as meninas, mas meu foco era Malu, que não podia ver de jeito nenhum. Não queria colocar ela nessa situação.

Encontrei Carol na sala e fomos pro banheiro. Ela segurou na minha nuca e me empurrou contra a porta fechando-a atrás de mim. A mina era violenta.

Segurei ela forte pela cintura, imprensando seu corpo contra o meu. Começamos a nos beijar, ela era um pouco afobada, mas nada que eu não pudesse contornar.

Cada segundo do beijo minha mente ia em direção do rosto da Sarah, a filha da puta tava realmente mexendo com a minha cabeça, algo que eu não pensei que seria com tanta intensidade.

(Pensamentos on)

— Eu nem acredito que você tá se entregando tanto assim... — Sarah falou deitando com sua cabeça no meu colo enquanto comíamos açaí.

— Não gosto nem de falar isso em voz alta pra eu não me assustar! — brinquei.

Ela riu. — É verdade. Meu problema é gostar de malucos.

— Ah, é? Você me acha maluco? — perguntei.

— Sim! — ela disse rindo maliciosa.

— Me empresta aqui seu açaí? — falei pegando ele e colocando na mesa ao lado do sofá. — Agora você vai ver o maluco!

Subi por cima dela e comecei a fazer cosquinha com os olhos arregalados e engrossando a voz. Ela caiu na gargalhada.

(Pensamentos off)

Carol colocou a mão no meu pênis por cima da minha bermuda e começou a aperta-lo. Eu segurei sua nuca com força e mordi seu lábio.

Empurrei ela até a pia e coloquei ela sentada em cima. Ela abriu as pernas me colocando entre elas.

Coloquei seu short pro lado e massageei seu clítoris fazendo ela se contorcer e suspirar no meu pescoço.

Enfiei um dedo nela fazendo-a rebolar neles. Voltamos a nos beijar e voltei a pensar no quão filho da puta eu estava sendo.

O que esse maldito medo não fazia comigo!

(Pensamentos on)

— Bruno, corre aqui! — Sarah gritou da cozinha.

Corri até ela com medo da maluca estar colocando fogo na casa. Eu prometi que a ensinaria cozinhar um pouco.

— Você disse que não ia me deixar sozinha na cozinha! — ela falou nervosa.

— Só fui mijar porra!

— Que que tá acontecendo? — ela disse apontando pra panela de arroz.

— Cara, isso é só o arroz secando. Você é muito péssima na cozinha mesmo, sabe fazer ovo pelo menos?

— Claro, eu também não sou uma completa idiota.

Ela disse boladinha e eu puxei-a pra perto de mim. Dei um beijo em seu pescoço e voltei aos deveres de professor, ela queria aprender a famigerada farofa de bacon que tanto amava

— Antes de tudo... — ela falou pegando na minha mão. — Paciência comigo e eu te adoro! — ela disse me dando um selinho.

(Pensamentos off)

Um lado meu me fazia pensar que aquilo era completamente errado, mas outro lado me mostrava que eu estava solteiro ainda e Sarah era só uma ficante que eu considerava muito.

Tentei relaxar um pouco pra ter uma boa foda!

CoincidênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora