Terminou de comer e levantou-se, colocou o prato no carrinho e foi checar a fralda de Luna, estava xixi, tirou a roupinha dela com cuidado e lhe deu um banho rápido, ali na pia do banheiro mesmo, pois não tinha levado a banheira.
Em meio ao chorinho fino da filha, Any a secou e a vestiu com toda a paciência do mundo, ela apostava o que fosse como não existia ninguém mais paciente com a pequena do que ela.
A pegou no colo, ninando e lhe deu um beijinho na cabecinha.
Any: A mamãe nunca vai deixar ninguém te fazer mal meu amorzinho. – beijando a mãozinha dela. – Nunca, enquanto a mamãe viver, ninguém vai te machucar.
O bebê chorava incomodado e Any deitou-se com ela. Colocou-a deitadinha ao seu lado e apoiou a cabeça no braço, tirando o seio para fora, ofereceu a filha que abocanhou o mamilo com pressa.
Estava com a cabeça doendo e com muito sono, precisava dormir. Enquanto Luna mamava ficou pensando no acontecido de pouco antes, não se sentia nenhum pouco arrependida, não sabia o que tinha dado nela, mas seu instinto materno gritara de uma forma surreal, era como uma leoa defendendo a ninhada, sim, era dessa forma que ela se sentia, uma leoa.
Ninguém mexia com sua cria, senão atiçava o seu lado mais obscuro, do qual nem ela mesma conhecia direito.
A pequena soltou o peito, já satisfeita e adormecida, Any a pegou com cuidado no colo e a colocou contra o peito, fazendo uma leve massagem nas costinhas.
Any: Dormiu mamãe? – ela sussurrou, enquanto cheirava a cabecinha da filha e a via abrir e fechar as mãozinhas. – Está chamando a mamãe é? – sorriu encarando as mãozinhas dela, com certeza estava sonhando com alguma coisa.
Ouviu um arrotinho fraco e sorriu satisfeita, deitou a pequena de bundinha para cima ao seu lado e em seguida deitou ao lado dela, não demorou a que adormecesse.
¨¨¨¨
Em uma mesa afastada, Joalin estava falando mal de Any para duas amigas, estava perplexa com a forma que Any Gabrielly a atacou, tinha certeza que a cacheada estava completamente doente.
Joalin: Vocês viram? Ela tentou me afogar! – olhou para os lados, espantada.
Jamile: Joalin, você pegou pesado. – murmurou. – Não tinha nada que meter e falar mal da criança, ela não tem nada a ver com a farofa.
Joalin: Mas é filha da desgraçada. – grunhiu. – E também é um nojinho, vai ser retardada e vadia como a mãe. – sussurrou.
Carla: Joalin... – riu. – É só um bebezinho, larga de ser implicante. – rolou os olhos. – Olha o Josh está vindo pra cá. – apontou.
Joshua se aproximava, enquanto bebia um red bull.
Joalin: Com certeza vem me pedir perdão de joelhos. – coçou a nuca e apertou a toalha que secava seus cabelos. – Ele me defendeu meninas, ele me ama, mas não admite. – se achou.
As amigas se entreolharam negando com a cabeça, Joshua se aproximou e Joalin sorriu galante.
Josh: Eu vou ser direto com você. – se apoiou na mesa a encarando. – Quero que vá embora daqui hoje mesmo.
Joalin piscou três vezes, parecendo não ter captado a informação.
Joalin: Como é que é? – foi o que conseguiu dizer.
Josh: Isso mesmo que você ouviu. – disse com um sorriso falso. – Já telefonei para a agência de viagens e sua passagem está marcada para dentro de três horas.
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Precocemente Mãe || Beauany
Fanfiction+18 | Any Gabrielly é a garota mais popular da faculdade de Artes Cênicas mais famosa da América do Norte. É muito meiga e doce, namora Josh desde pequena e é extremamente apaixonada por ele. O que ela não sabe é que o amor de sua vida vive traindo...