Capítulo 124

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Josh: Vem aqui princesa... – disse pegando ela do colo de Any. – Dá um cheirinho no papai. – disse dando um cheirinho no pescocinho dela que começou a conversar com ele. – É mãezinha. – concordando com tudo o que ela "falava". 

Ele sorriu e deu um beijinho demorado na cabecinha dela, depois deu outro na bochechinha.

Any: Eu acho que ela vai ser super tagarela. – sorriu, apoiando o queixo no ombro do marido. – É tão fofinho quando ela fica conversando. – pegou a mãozinha da filha, que tentou pôr na boca. – Não filha. – tirou.

Josh: Eu acho que você tem razão. – sorriu encarando a filha, que agora encarava Any sem nem piscar.

Any: O que foi hein, meu amorzinho? – disse mandando beijinhos para ela, que estendeu os bracinhos para a mãe.

Luna: Mamã! – rindo.

Any ficou estática. Silêncio. Luna engatinhou até ela e começou a sacudir as mãozinhas. Any e Joshua ainda estavam sem reação.

Any: Ela falou mamã? – ela perguntou com a boca seca, o coração aos pulos e os olhos cheios de lágrimas.

Josh: Falou. – sorriu olhando a pequena, que também o olhou botando a mãozinha na boca. – Você falou mamãe? – disse mordendo a mãozinha dela, que voltou a estender os bracinhos para Any.

Luna: Mamã! – disse agora com um bico de choro.

Any mal pôde acreditar, começou um choro emocionado enquanto a pegava no colo e a abraçava com força. Não imaginava que ouvir sua filha lhe chamando de mamã  seria tão emocionante assim. 

Para qualquer pessoa aquilo era nada demais e podiam achar que ela fosse louca ou até mesmo tremendamente exagerada por estar chorando por algo tão bobo, mas para ela, ouvir a filha falar pela primeira vez aquela palavra era tudo, era a prova de que ela não falhara... 

Só ela sabia o quanto foi difícil botar aquela criança no mundo, o quanto foi difícil carregá-la no ventre durante nove meses e todos os sacrifícios que fizera por aquela pequena. E ela não se arrependia de nada, se tivesse que fazer tudo de novo ela o faria sem nem pestanejar! 

Ouvir Luna lhe chamando de mamã  fazia tudo valer a pena, fazia seu coração se encher de amor mais e mais. Deu um beijinho demorado na bochechinha gordinha da pequena que a olhava com curiosidade.

Josh: Não acredito que ela já aprendeu a falar mamãe. – encarando a filha, que agora sacudia o pobre sapo pra lá e pra cá e dava uns gritinhos bravos.

Any: Eu mal posso acreditar... – disse apoiando a cabeça no ombro do marido. – Se não tivesse escutado duas vezes ainda estaria duvidando.

Josh: Porque ela não falou papai também? – disse com um biquinho. 

Any deu um selinho no bico dele.

Any: Onw meu amor... – sorriu. – Está com ciúmes é? – piscou.

Josh: Um pouquinho assim... – fez um "c" com o dedo e riu a puxando para outro beijo.

Ficaram mais um tempo namorando e brincando com a filha, depois foram dormir, pois tinham que levantar cedo no dia seguinte.


¨¨¨¨

Os dias foram se passando, Joshua continuava apreensivo, mas sua apreensão foi se esvaindo aos poucos, a polícia não tinha ideia de quem mandara o presente, pois não tinha impressões digitais suspeitas no pacote. 

Provavelmente quem tinha mandando o sinistro embrulho tinha tido cuidado para não deixar escapar nenhuma impressão, a última alternativa era a caligrafia, mais era um processo mais demorado e isso o fazia pensar que tinha sido apenas uma brincadeira de algum engraçadinho que não tinha o que fazer.

Precocemente Mãe || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora