Precocemente Mãe || Beauany

Capítulo 114

Any: Sim, farei isso! – disse concordando com a cabeça. 

Sina foi em direção de Melissa que ainda dormia.

Sina: Melissa eu vou pegar um copo de água para jogar na sua cabeça. – indo em direção a cama da gordinha e lhe descobrindo.

Melissa: Sai Sina! – reclamou sonolenta. – Eu estou com sono!

Sina: Alegria, alegria, vai começar as aulas! – cantou animada.

Sabina: Odeio essa faculdade, odeio esse campus. – passando do closet  para o banheiro com a toalha na mão. 

Todas riram.

Any: Todo ano ela fala isso. – levantou rindo. – Me deixa ver essa dorminhoquinha... – falou baixinho enquanto se aproximava do bercinho da filha. – É mamãe, eu estou com soninho. – sorriu vendo como estava a fralda dela. – Ai parece que está limpa. – encarou Sina. – Amém. – deu um beijinho em Luna e buscou o carrinho da pequena, trazendo-o para perto do berço. – Ai meu Deus... – olhou para o céu. – Que ela não acorde! – suspirou se virando para pega-la, pegou no colo com todo o cuidado que pode e gelou quando ela começou a reclamar, a colocou contra seu peito para que dormisse outra vez e funcionou, sorriu satisfeita dando um cheirinho na cabecinha dela, colocando-a com cuidado no carrinho. – Ufa! – passou a mão na testa, sorrindo cansada.

Quando Sabina saiu do banheiro, ela entrou e tomou seu banho rapidamente. Todas se arrumaram e em seguida desceram para o café da manhã.

Any: Ai, eu até que estava com saudades daqui. – sorriu sentando-se a mesa.

Sabina: Ai Any me erra com esse seu otimismo em relação às aulas. – bufou olhando o cardápio, não estava gostando nada de ter que voltar a estudar.

Any: Que horror Sabina. – suspirou. – Um dia você vai sentir saudades e se lembrará de mim. 

O celular da cacheada tocou, rolou os olhos ao ver que era sua mãe. Não era por nada não, mas ultimamente Priscila e Úrsula estavam um saco, esse casamento realmente estava deixando as duas à beira de uma sincope. 

Any: Oi mamãe. – fechou os olhos com força ao ouvir o gritinho.

Priscila: Meu amor! – disse dando pinotes. – Nem imagina a ideia que eu e a Úrsula tivemos. – colocando o celular no viva voz, para que desse de falar com Úrsula também. – Fala pra ela amiga! – animada.

Úrsula: Ai Any, tipo assim, querida... – olhando uma revista. – Sua mãe e eu estávamos pensando de treinar dois patos para levar as alianças, o que você acha?

Any: Como é que é? – disse fazendo gestos para as amigas que já voltava e se levantando em seguida. – Mamãe que historia é essa de patos? Não quero patos no meu casamento, pelo amor, que brega.

Priscila: Mas filhinha, não é brega, está na moda, querida. – disse olhando as unhas.

Any: Mas não quero! – disse chorosa. – E tenho certeza que o Joshua também não vai querer, queremos uma coisa simples e tradicional.

Priscila: Mas querida... – é interrompida.

Any: Mamãe, por favor, respeitem minha decisão. – suspirou coçando a nuca. – Nada de animais.

Úrsula: Tudo bem, vamos esquecer os patos. – disse ainda foleando a revista. – Hoje teremos que sair querida, vamos escolher o buffet  de sobremesas e o espaço da recepção.

Any: Tia Úrsula... – a mulher a interrompeu.

Úrsula: Oh Priscila, temos que falar com o pessoal da confeitaria a respeito do bolo de dez andares que vimos na revista.