Capítulo 71

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Liliane: Para de chorar Luninha. – disse pegando na mãozinha dela. – Ela parece com meu irmão. – com um sorrisinho de canto. – Não parece?

Any assentiu sorrindo e abaixou um pouco Luna, para que João colocasse o shampoo. Depois que ele colocou, colocou até demais por sinal, ela a colocou novamente na banheira.

Any: Não chora mamãe. – ela disse com voz de bebe. Esfregou a cabecinha dela, estava berrando tanto que Any já estava agoniada, passou o sabonete liquido desajeitadamente e depois a enxaguou com certa dificuldade. – Pronto meu bebê. – a enrolando na toalha, assim que saiu da água ela parou de chorar.

Any sorriu e a colocou deitadinha na cama, enquanto buscava as fraldinhas, Liliane e João ficaram observando a bebê e ela os olhava sem piscar.

João: Porque ela tem esse negocio estranho aqui? – apontou o umbigo da pequena.

Liliane: Não sei. – pegando o umbiguinho de Luna, mexendo e apertando. 

A pequena começou a chorar de incomodo e dor. Any a encarou assustada.

Any: Oh meu Deus, não faz Liliane! – disse com medo e pegando a bebê no colo. – Já minha filha. – beijou a cabecinha dela e depois observou o umbiguinho, parecia estar tudo bem. – Não pode mexer no umbiguinho dela Lili.

Liliane: Por quê?

Any: Por que dói meu amor, está inflamado, não pode mexer, está bem? – disse deitando-a novamente na cama.

Luna agora não chorava mais, mas ainda mantinha um biquinho de choro enquanto encarava os "tios". Any colocou um remedinho no umbiguinho dela.

Liliane: Ai que bonitinha, ela está fazendo bico. – disse sorrindo. – Desculpa Luninha, não chora mais.

Luna permaneceu com seu biquinho, até que sua mãe terminou de trocar sua fraldinha e lhe ofereceu o seio, ela se esqueceu da suposta dor que estava sentindo e começou a mamar.

João: Dói quando ela morde?

Any: Não meu amor, ela não morde. – riu. – Não tem nenhum dente. 

Priscila entrou no quarto.

Priscila: Deu banho nela filha? – perguntou ao ver as coisinhas ali. Any assentiu. – Por que não me chamou, meu amor?

Any: Não precisa mamãe, eu tenho que aprender isso algum dia, então que seja logo. – sorriu de canto. – Papai já chegou?

Priscila: Ainda não, Joshua ligou agorinha.

Any: O que ele queria?

Priscila: Saber como estão as coisas, disse que a noite vem aqui ver o bebê, diz ele que está morrendo de saudades.

Any: Mamãe, eu não vou poder mesmo ir cantar lá na faculdade? – mordeu o lábio.

Priscila: Any meu amor, a mamãe já disse que não. Não entende que ainda está muito fragilizada com o parto? – Any rolou os olhos. – Liliane e João, a Soraya fez um lanche delicioso pra vocês, desçam pra comer meus amores. 

Os dois se levantaram aos pinotes e saíram em direção ao lanche. 

Priscila: Vai querer lanchar? – olhou a filha. – Se quiser eu digo pra trazerem um pratinho pra você. – ergueu a sobrancelha.

Any: Não mãe, obrigada. 

Priscila assentiu e saiu. Any terminou de amamentar sua filha e viu que a mesma já dormia. Ótimo, muito bom. Levantou e foi até o quartinho da filha, a colocou no berço e lhe deu um beijinho. 

Precocemente Mãe || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora