Capítulo 83

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Pedro cansado de todo aquele drama sem fim que Any estava armando, se virou para o policial.

Pedro: Olha... – passou a mão no rosto. – Ela não tem nada haver. – Any assentiu o encarando. – Eu só estava fumando uns cigarros, isso acontece toda hora, vai me dizer que usuários agora pagam o pato também – o policial o encarou. – Eu não sei se o senhor sabe, mas eu sou Pedro Sampaio, filho de André Sampaio. 

O policial o encarou com interesse enquanto ele estendia sua carteira de identidade, André Sampaio era um homem importante na sociedade americana.

– Filho de André Sampaio? – Pedro assentiu, sorrindo malicioso. – E o que eu tenho haver com isso?

Pedro: Bom, eu estava pensando que se nos deixassem ir embora... – coçando o queixo. 

Any o encarava, cheia de esperança, era totalmente contra policiais corruptos, mas naquele caso era necessário. Pelo menos por ela, já que Pedro merecia apodrecer na cadeia por ser tão escroto. 

Pedro: Sei lá, eu poderia lhes dar um agrado. – os dois policiais se entreolharam. – Uma boa quantia em dinheiro para cada um.

– Por um acaso está tentando nos subornar rapaz?

Pedro: Vocês que estão falando. – rindo e dando outra tragada no cigarro.

– E de quanto exatamente estamos falando? – encarou o amigo, que assentiu discretamente, os dois sorriram de canto.

Pedro: Cinco mil dólares para cada um. – deu de ombros, pisando em cima do cigarro. 

Os policiais arregalaram os olhos em admiração. 

Pedro: Apenas para que finjam que nunca nos viram e que esse episódio jamais aconteceu.

Os policias estavam pensativos, o salário de ambos era uma verdadeira miséria e toda aquela grana fácil era extremante tentadora.

– Bom, dessa forma... – disse sorrindo todo alegre. – Não nos custará nada, até por que são apenas usuários de drogas. – deu de ombros.

Any: EU NÃO SOU USUÁRIA DE DROGAS! – enfatizou aos berros.

– Olha mocinha. – disse a encarando sério. – Usar drogas não é crime, mas gritar com os policiais é diferente, cuidado com o que você fala sua pirralhinha! – dando um pedala nela, que se encolheu. – E você, cadê a nossa grana? – encarou Pedro, que levantou as mãos, se redimindo.

Pedro: Posso pegar meu talão de cheques? – apontou o carro. 

Os policiais assentiram e moreno foi até o carro, abriu o porta-luvas, pegou o talão de cheques e mostrou aos policiais, que assentiram. 

Pedro: Como é seu nome? – perguntou, pegando uma caneta do bolso.

– Andrey Simpson. 

Pedro assentiu assinando o cheque.

Pedro: Aqui está. – entregou e o homem pegou o cheque de bom grado, enquanto analisava-o minunciosamente. – E você? – apontando o outro policial.

– German Scott. – disse cruzando os braços. 

Pedro assinou o outro cheque.

Pedro: Pronto. – sorriu entregando. – Podemos ir embora?

– É claro que sim. – disse guardando o cheque. – E não abram o bico para ninguém, ouviram?

Pedro: Claro que não. – piscou. – Vamos meu amor. – pegando Any de leve pelo braço.

Precocemente Mãe || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora