Gustavo narrando
Ataquei os lábios de Julia com voracidade, lhe fazendo soltar suspiros. Desci minha boca pelo seu maxilar, explorando seu pescoço através de beijos lentos e torturantes. Parei por alguns segundos para olhar o caminho e com a pouca claridade que vinha da televisão, peguei a morena no colo e lhe joguei na cama, me deitando por cima logo depois.
Julia mordia o lábio inferior e volta e meia eu ouvia seus gemidos reprimidos, quando cheguei no seu colo, puxei sua blusa para cima, podendo assim observar seus seios. Perfeita pra caralho.
Chupei e mordisquei seus peitos, logo fui descendo com beijos lentos e molhados pela sua barriga. Quanto mais eu descia, mais sua respiração se acelerava. Beijei sua virilha e fui descendo sua calça lentamente. Não resisti em apertar meu membro dolorido por cima da calça ao vê-la apenas de calcinha. Subi minhas mãos da metade de suas coxas até a cintura dando apertos leves, então puxei a calcinha para baixo. Abri suas pernas e meti meu rosto entre elas. Julia soltou um gemido alto ao sentir minha língua se movendo contra a sua intimidade, suas mãos foram até o meu cabelo, que logo foi puxado, mordisquei seu clitóris em resposta. Enquanto a chupava, penetrei dois dedos dentro dentro dela, que arqueou as costas. Senti seu corpo estremecer e parei repentinamente os movimentos, fazendo com que me olhasse com raiva.
Ela me puxou pelos ombros, me fazendo sentar na cama com as costas apoiadas na cabeceira e se sentou no meu colo. Iniciou um beijo cheio de fogo que me deixou ainda mais excitado, se é que aquilo era possível. Suas mãos pequenas se dirigiram até a barra do meu moletom e o puxou para cima, logo fez o mesmo com a minha camiseta. Julia correu os dedos pelo meu peito, contornou minhas tatuagens e arranhou os meus ombros, me fazendo morder o lábio. Desceu os dedos até o fecho da minha calça, abriu o botão e o zíper, então a tirou de mim também. Gemi baixo quando ela apertou meu membro por cima da cueca, que já estava bem marcada.
Julia introduziu a mão na minha cueca e começou a me acariciar, relaxei os ombros tensos soltando um suspiro. Lhe senti puxando minha roupa íntima para baixo, abri os olhos rapidamente ao notar algo a quente e mordi o lábio com força ao ver seus lábios descendo e subindo no meu pau. Segurei seus cabelos que pareciam a incomodar e gemi baixo, sentindo meu corpo ficar mais tenso. Olhei para o seu rosto antes de fechar o olhos fortemente quando meu orgasmo se aproximava. Porém, inesperadamente, Julia parou de me chupar e eu senti toda aquela boa sensação ir se esvaindo aos poucos. A encarei puto como nunca enquanto ela carregava um sorriso malicioso no rosto. Suspirei, peguei o controle e aumentei o volume da TV.
Joguei ela por baixo de mim e lhe penetrei quando menos esperava, sentindo suas unhas irem direto para as minhas costas e deslizarem de forma cruel, me fazendo arquear o corpo. Beijei e chupei seu pescoço enquanto me movimentava, ouvindo ela gemer meu nome baixo. Ela puxou os cabelos da minha nuca e eu fiquei louco, apertei sua bunda e acelerei bastante os movimentos. O barulho dos nossos corpos batendo um contra o outro misturado com nossos gemidos e suspiros era como música para os meus ouvidos.
Quanto mais rápido eu ia, mais Julia tentava se controlar, mordendo o lábio ou até mesmo meu ombro. Levantei meu corpo e segurei suas coxas, penetrando mais fundo. Minha testa suava e eu acho que nunca fiquei tão ofegante na vida. Enquanto arqueava o corpo ela apertava o travesseiro debaixo da sua cabeça, e eu tive a certeza que estava prestes a gozar. Reduzi drasticamente a velocidade dos meus movimentos e vi seus olhos se abrirem, aqueles que estavam escuros como nunca. Ela abriu a boca em um círculo perfeito e, mesmo sem soltar som algum, se desmanchou sobre a cama. Meu membro se deslizava com mais facilidade para dentro do seu corpo por conta do fluído que ela estava liberando e aquilo foi o suficiente para me fazer despejar meu gozo dentro dela. Caí ao seu lado na cama exausto e tentando regular minha respiração.
Que inferno de mulher.
Olhei para a televisão, que reproduzia os créditos de algum filme qualquer, depois olhei para Julia, que tinha os olhos fechados e sua respiração estava se acalmando aos poucos. Seus lábios eram perfeitamente desenhados e carnudos, as bochechas rosadas como maçãs e ela tinha uma puta cara de ingenuidade. Não existe ironia maior que essa. Esperei um pouco até ter certeza que ela estava dormindo e me levantei. Vesti a cueca, a calça e a blusa, então saí pela sacada novamente. Acho que posso ter esquecido a porta aberta, mas foda-se, nenhum bandido que ame a própria vida vai invadir a casa mais chique de um condomínio de luxo.
Fui de moto até minha casa, já devia ser umas 04:30 da manhã, estacionei na garagem e entrei sem fazer barulho. Quando cheguei no meu quarto, apenas consegui deitar na cama e dormir como uma pedra. Acordei umas 12h, levantei, fui ao banheiro, tomei banho, me vesti e mandei uma mensagem pro Tulio. Saí do meu quarto, indo em direção a cozinha, onde Alexa e meu pai se divertiam cozinhando.
— Gustavo, onde você tá indo? – Ela perguntou.
— Casa do Túlio. – Respondi rápido, pegando uma banana e comendo com pressa.
— Peraí, o almoço tá quase pronto. – Meu pai pediu.
— Não, valeu. – Terminei de comer a banana em 3 mordidas e voltei para o meu quarto.
Escovei os dentes e logo estava na minha moto, chegando na casa do Tulio. Ele já deveria estar me esperando. Abri a porta da frente e ele veio da cozinha com uma colher na mão.
— E aí. – Me cumprimentou.
— Coé, o que cê tá fazendo?
— Meu almoço. Terminando já, fi.
— Que bom, tô morto de fome. – O acompanhei até a cozinha. Me sentei no banco alto de frente ao balcão e o olhei misturando uma panela.
— Fala logo o que tu fez. Você só aparece na minha casa do nada quando faz merda. Brigou com a Jéssica de novo?
— Não, mano, foi outra coisa.
— Então fala, irmão. – Batuquei com os dedos no apoio ao meu lado e suspirei.
— Transei com a Julia de novo. – Ele parou de mexer a panela e me olhou com as mãos na cintura.
— Gustavo, você não cansa de ser babaca não?
— Agora foi a última vez, papo reto. – Ele soltou um suspiro.
— Desde quando você fode 2 vezes com a mesma mina?
— Isso não importa.
— Importa quando ela é sua prima. – Voltou a mexer a panela. – Gustavo, isso é sério, eu não ligo, mas o resto da sua família com certeza liga. Quanto tempo você acha que consegue esconder essa fita deles?
— Relaxa, é que ontem ela tava lá, gata pra caralho, e eu tive uma... recaída. – Dei de ombros.
Eu sei que tô errado, e não deveria ter ido atrás dela, mas não consigo sentir arrependimento. Sinto uma pontada de culpa, pela Jéssica, mas arrependimento... não. Algo me faz pensar que eu deveria.
∆
ai Gustavo, você tem um caráter duvidoso, mas eu te amo tanto 😞
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Marginal
Ficção Adolescente[+16] Julia nasceu em berço de ouro. Literalmente. Filha de um cardiologista e uma nutricionista, nunca precisou chorar por não ter algo. Seu pai, ao contrário, passou anos lutando para ter a fortuna que conseguiu construir. Marcelo nasceu na favela...