CINQUENTA E DOIS

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        Enquanto esperava a resposta para a sua indagação, o Kim beija meu pescoço avidamente. Minha respiração sai pesada pela boca. O homem sabia todos os meus pontos sensíveis e abusava disso. Rebolo contra a sua mão, sentindo as minhas pernas ficarem trêmulas. Seguro na borda da piscina, por precaução. Um gemido sôfrego de reprovação, foge dos meus lábios, quando os toques em meu intimo param bruscamente. Gira o corpo, para encara-lo. Seus olhos castanhos estavam em um tom mais escuro, quase preto. O olhar de predador sobre meus lábios, apenas esperando o meu consentimento para avançar. Um arrepio percorre meu corpo.

        — Não faço ideia. — Me fiz de desentendida, dando a resposta, que o mesmo tanto queria.

        Os rechonchudos lábios se curvam para um sorriso debochado. Por que ele é tão atraente assim? As suas enormes mãos agarram minha cintura com certa força. E, em um impulso rápido, o meu corpo é erguido, afim que pudesse ficar sentar na borda da piscina. Meus olhos estão arregalados pela ação do homem. Os músculos de seus braços não eram só de enfeite, pois ele acabava de prova o seu real porte atlético. Tremo ao sentir o vento gelado bater contra o meu corpo, mas ignoro o frio, quando vejo Namjoon sorrindo docemente ao se aproximar. Posso sentir algumas cocegas no peito, quando o mesmo para no meio das minhas pernas. E que, por favor, não seja infarto.

        — Quer que eu relembre, bebê? — Indaga deslizando uma de suas mãos por minha coxa até o tornozelo. — Uh? — A voz grossa manhosa, me faz querer desmanchar em seus braços.

        — Você é quem manda, papai. — Assim que respondo, seus lábios tocam a parte interna da minha coxa.

        Uma sensação gostosa toma o no ventre. Fecho os olhos, deixando o homem, no meio das minhas pernas, fazer as carícias que quiser nas mesmas. Meu corpo queima em ansiedade para tê-lo. No momento, que sinto seu hálito quente contra meu íntimo, estremeço. Por estar fora da piscina, o vento que bate contra meu corpo molhado, também poderia ser responsável por isso. Mas mesmo assim, ainda preferiria acreditar, que o Kim mais velho era o motivo maior disso.

        Namjoon segura uma de minhas pernas e jogando por cima do ombro. Já a outra, ele pede para que coloque apoiada na beirada e assim o faço. Me afasto assustada pela rapidez que o Kim se aproxima da minha intimidade, deixando um selinho nos grandes lábios. O homem me puxa para si. Coloco uma das mãos no chão para manter meu equilíbrio, quando sua boca ataca meu íntimo. O ar falta em meus pulmões, por breve segundos, antes de puxa-lo, com certa dificuldade. Sua língua trabalha sobre meu clitóris, fazendo movimentos circulares de forma firme e em um ritmo moderado. Agarro meu seio com a mão livre e massageio o biquinho, já endurecido pelo frio.

        — Nam... — Minha voz manhosa atiça o Kim a aumentar a velocidade.

        Namjoon para de castigar meu clitóris e parte para minha entrada, o que me faz soltar um suspiro pesado. Seus dedos assumem o lugar que antes a sua língua estava, com movimentos leves, que me faziam lacrimejar, por não ser o suficiente para me saciar. O homem se divertia provocando a minha entrada. Sua língua circulava, entrava devagar e pouco, era uma tortura prazerosa. Porém, não queria jogos torturantes. Eu queria tê-lo em mim.

        Largo meu seio e levo minha a mão para os seus cabelos, afim de controlar melhor a velocidade dos seus toques. Não estava aguentando mais esperar. Sua boca e dedos trocam de lugar rapidamente. Mas os longos dedos do Kim, me estocavam de maneira lenta, como uma tortura. Tento rebolar o máximo contra os mesmos, o que faz com que o homem faça os movimentos ficarem mais rápidos. A boca quente de Namjoon devora intensamente meu clitóris, o sugando, deslizando entre os pequenos lábios e voltando ao topo para brincando com a ponta do meu órgão. Posso sentir meu corpo queimando, ao passo que vou me aproximando do ápice.

Daddy Kink | KNJOnde histórias criam vida. Descubra agora