QUARENTA E OITO

1.7K 197 60
                                    

        Meu corpo vibrava com o seu toque. Não podia acreditar que estava nos braços dele novamente. Era como estar dentro de mais um sonho. Sentada em uma de suas grossas coxas, de modo que a mesma ficasse entre as minhas pernas, me dando total liberdade para esfregar meu sexo nele. Será que isso poderia estragar sua calça cara? Realmente, não me importava, estava eufórica por tê-lo de volta e sentia que era o mesmo para ele também, que mantinha suas enormes mãos no meu quadril, conduzindo os meus movimentos para intensificar os tremores que sentia na minha boceta.

        Meu corpo parecia queimar, ansiando tocar mais e mais o corpo do homem, que me tinha em seus braços musculosos. O carro estava ficando cada vez mais abafado, por termos mantido as janelas fechadas e o suor se acumulava em nossas testas. Nos mantínhamos dentro da nossa bolha quente de saudades, apenas querendo saciar todas as necessidades e saudades um do outro. Paramos nosso beijo para recuperamos o ar entre sorrisos bobos. Dessa vez as coisas darão certo entre nós. Repito isso como um mantra.

        Nos encaramos apaixonados. O Kim tira o celular do bolso, sem desviar o olhar dos meus lábios avermelhados pelo beijo, para mandar uma rápida mensagem para alguém. Não presto atenção sobre o que poderia ser o conteúdo do texto, pois me ocupo em atacar seu pescoço com beijos molhados e friccionando minha intimidade mais ainda contra seu músculo rígido. Como sentia falta dessa sensação de ser entorpecida meu seu perfume. Só o seu cheiro me atiçava deixando minha calcinha ficar cada vez mais molhada. Esse homem é, fodidamente, gostoso.

        Namjoon volta sua atenção para mim, jogando o seu celular no banco, guiando meu queixo para que nossos lábios voltem a se encontrarem novamente. Sinto ser engolido pelos seus lábios gordinhos. O seu beijo era tão gostoso, suas mãos passeavam pelas minhas curvas, fazendo minha pele se arrepiar, enquanto correspondia todas essas carícias rebolando em sua coxa. Isso era tão bom, que logo poderia gozar em sua coxa, assim como fiz na adega. Meu coração batia rápido. Se existisse um paraíso, com certeza, seriam nesses lábios grossos, que recebiam os meus de maneira quente e hábil.

        Sinto a pulsação no meu clitóris, ficar cada vez mais forte, dando o aviso que precisava de sua atenção ali. Queria ele o mais rápido possível me preenchendo com todo o seu cumprimento. As minhas mãos correm para sua calça, mas Namjoon as afasta. Suspiro frustrada contra seus lábios. Sinto o homem morder de leve o meu lábio inferior, dando um sorriso sapeca, enquanto encaro suas orbitas escuras indignada, em busca de respostas. Será que estávamos indo rápido demais?

        — Espere um pouco, amor. — Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Estamos quase chegando. — Suas palavras me fizeram encarar a janela.

        Me assusto ao observa a passagem, com a iluminação da lua, tomada por árvores. Ele estaria me sequestrando? Riu baixinho, pensando que não me importaria ser sequestrada, por ele. Mas quando saímos da cidade? Estava tão envolvida na bolha de luxuria, que não percebi o barulho e as luzes da cidade sumirem. Para onde estaríamos indo? O Kim me indireto em seu colo, me fazendo sentar sobre suas duas coxas, ficando de frente para janela, permitindo que não tirasse os olhos da lua. Seus enormes braços me envolvem, enquanto suas mãos começam a fazer carinho nas minhas coxas descobertas, pelo tamanho do vestido. Sinto o queixo do homem em cima do meu ombro.

        Aliso seus braços carinhosamente. A cada vez que nos encontrávamos, Namjoon parecia adquirir mais musculosos, em seu belo corpo bronzeado, ficando com um físico mais definido. Deixo alguns beijos em sua testa e sinto o homem beijar meu ombro, em resposta. A sensação de estar assim com ele era de paz. Uma mistura gostosa de frio na barriga com um sentimento enorme de felicidade.

        Como pude demorar tanto tempo para estar vivendo assim com o Kim? Senti a vontade de me bater, mas isso não me faria voltar no tempo, sem contar que eram águas passadas. O abraço pelos ombros, o mesmo levanta seu rosto para o meu com um lindo sorriso, que revelava as suas belas covinhas. Posso jurar que vejo seus olhos brilharem, e com certeza, os meus também não estão diferentes. Isso parecia surreal, que cheguei a sentir medo, por talvez não ser real.

Daddy Kink | KNJOnde histórias criam vida. Descubra agora