NOVE

5.2K 461 79
                                    

     Enchi meu copo com mais vinho. Estou molhada e frustrada.

     — Você não vai mesmo aceitar as minhas desculpas, ne? — O encarei virando o líquido da taça de uma vez.

     — Você disse que não gostava de vinho. — Desviou da minha pergunta. — Quarta regra: Joguei limpo. Seja você mesma, sem máscaras e mentiras. — Revirei os olhos e peguei a garrafa de vinho novamente, mas só que bebendo direto dela.

     — Então, não vai aceitar as minhas desculpas. — O silencio pairou entre a gente.

     Continuei bebendo da garrafa, enquanto Namjoon apenas me encarava. Subi em cima do balcão da adega e abro bem as minhas pernas. Pelo canto do olho vejo Joon se endireitar no sofa.

     Tiro os saltos. Volto a beber mais do vinho e deixando um pouco derramar pelo meu pescoço.

     — Oh... — Gemo baixinho ao sentir um fio de vinho escorrer entre meus seios.

     Observo os movimentos do homem pelo canto do olho. Ele desabotoou alguns botões da camisa branca que usava. Decido continuar provocando, então despejo um pouco de vinho na minha fenda.

     Suspiro pesadamente ao sentir o líquido escorrer. Levo os meus dedos ate a minha boceta e brinco um pouco com meu clitóris. Trago os meu dedos molhados ate meus lábios e chupando o encarando.

     — Quer provar, daddy? — Desço de onde estava sentada.

     A adega continua em silêncio, quando eu sento em uma das suas coxas grossas. Levou os meus dedos ate a minha boceta e depois levo os mesmos ate a boca de Namjoon.

     Depois de lamber meus dedos, Namjoon agarra meus quadris, me empurrando para baixo enquanto enrijece sua coxa contra meu sexo.

     — Rebola pra mim, baby. — Sussurra contra meu ouvido.

     Começo a rebolar devagar e me esfregar ao longo dele, sentindo o músculo firme entre minhas pernas ficar um pouco mais duro.

     A sensação era tão boa que me faz gemer baixinho. Envolvo meus braços ao redor do pescoço de Namjoon para ter mais equilíbrio. Aproveito para colocar meu rosto na curva de seu pescoço.

     Distribuo beijos em seu pescoço, enquanto gemo manhosa ao sentir meu clitóris ser pressionado sobre ele. Sinto as mãos de Namjoon segurando minha bunda e a apertando. Como eu queria descer no pau desse homem agora.

     — Gosta de se esfregar em mim, bebê? — Seus lábios deixam um beijo em minha bochecha.

     — S-sim, Daddy. — As palavras saíram com dificuldade.

     Ele pode sentir o quão molhada eu estou através de suas calças. Namjoon acaricia meus cabelos com uma das mãos, enquanto uma esta me auxiliando nos movimentos.

     — Continue, garotinha. — Sinto sua mão parar de acariciar meus cabelos. — Eu quero que você se faça gozar assim. — Ele desfere tapas em minhas nadegas.

     Pressiono nossas bochechas uma contra a outra.

     — Mas eu quero que você faça isso. — Choramingo sentindo meu corpo ficar trêmulo. O mesmo ansiava pelos toques de Namjoon.

     — Mostre como podemos foder mais tarde. — A fricção de sua coxa esfregando meu clitóris desencadeia arrepios por todo meu corpo.

     As mãos grandes volta pra minha cintura. Minha respiração esta ofegante e meu coração esta acelerado. Continuo a me esfregar nas coxas grossas, enquanto sinto o mundo em minha volta se desfazer.

     — Oh d-daddy... — Respiro suave e quente contra seu pescoço. — Eu vou gozar.

     — Continue assim. — Ele flexiona seu músculo, deixando ainda mais enrijecendo, permitido que me esfregue mais forte contra ele. — Boa menina.

     Aperto os braços ao redor de Namjoon. Ouço suspirar rouco em meu ouvido, o que me estimula a gemer mais alto. Sinto uma onda de prazer me atingir. Meu orgasmo vem tão forte, que me sinto um pouco tonta, mas não paro com os movimentos.

     Eu quero mais, necessito de mais. Prolongo um pouco mais o meu prazer, mas não o suficiente. As vistas começam a ficar escuras.

     Namjoon relaxa. Continuo sentada sobre sua coxa, que ficou molhada com a minha umidade. Sinto meus olhos pesados e não enxergo mais nada depois disso.

     Sinto um enorme frio no corpo, quando acordo. Abro os olhos devagar. Tento levar minhas mãos ate meu rosto, mas elas estão amarradas. Tento me sentar, mas sou impedida, meus pés também estão amarrados.

     Estava amarrada em uma cama nua. Viro meu rosto para o lado, vejo Namjoon nu, se masturbando. O seu corpo era bronzeado, suas pernas fortes e seu peitoral semi-definido. O quão fodidamente gostoso ele é sem roupa. Engulo em seco, a olhar diretamente para o seu membro, que era maior do que eu imaginava.

     — Finalmente acordou, bebê. — Ele se levanta e vem ate mim.

     — Por que me amarrou? — Puxei a corda que me prendia, esperando o nó ceder, mas não aconteceu nada.

     — Prometo que vai gostar. — Um sorriso safado habitava em seus lábios. — Já volto, baby. — Namjoon deposita um beijo em minha testa e sai.

     Pronto. Onde eu fui me meter? Estou amarrada na cama de um cara rico por dinheiro. Eu deveria ter desistindo quando a Cat falou. MERDA. Fiquei puxando as cordas, que me prendia na cama, na esperança de uma delas cederem, por horas e sem resultados.

     Bastante tempo se passou e nada dele voltar. Fui esquecida aqui. Suspiro. Não consigo ter noção do tempo, pois as janelas estão fechadas com cortinas blecaute.

     — KIM NAMJOON, SEU FILHO DA PUTA. — Começo a gritar, não posso ficar aqui presa até quando ele quiser. — DESGRAÇADO DO CARALHO, ME TIRA DAQUI.

     Sinto minhas pernas tremer. O que me assusta de primeiro. Tento visualizar quem estar causando os tremores em meu corpo e solto um gemido baixo, quando percebo o que era. Ele havia colocado um vibrador em mim, enquanto dormia. DESGRAÇADO.

     — Por favor, Joonie, não seja mal comigo. — Senti a velocidade do brinquedo, no meio das minhas pernas, aumentar. — Oh dd-daddy... porra.

«●»

Daddy Kink | KNJOnde histórias criam vida. Descubra agora