Quando meus pais falaram para iniciar uma faculdade, pensei que eles iriam custear total os meus estudos, então topei e escolhi logo um dos cursos mais caros, Direito.
Como os dois me amam muito, decidiram que deveria me tornar independente, ou seja, tenho até maio para arrumar um emprego. Não que trabalhar fosse um problema para mim, pois já passei por alguns empregos na época do ensino médio - sendo alguns temporários inclusive.
Meu desespero real é não conseguir nada até maio, ter que trancar a faculdade e voltar para casa dos meus pais no interior. Ainda mais por ter gostado do curso e ter feito amizades aqui. Fiz meu currículo e imprimir uns 50 copias e distribui por toda a cidade, há mais de dois meses - faz 2 meses no dia 5, mas quem está contando? - e obtive o total de zero respostas.
Além de fazer cadastros em sites de vagas de emprego, no começo pensei que logo conseguiria um emprego, mas assim como os currículos que eu mandei, nenhuma resposta veio tem 5 semanas.
— Eu preciso de dinheiro. - Me joguei ao lado dos meus amigos na grama assim que os encontrei no campus da faculdade.
— Já mandou currículo? - Revirei os olhos para Catarine.
— Mandei até pro capeta. - Meus hormônios estão a mil.
— Tem quanto tempo? - Catarine era a mãe do grupo, calma e sempre pronta para tranquilizar os nervos de qualquer um. Fora que a mesma era a própria mãe Diná.
— Dois meses. E ninguém me responde. - Suspirei derrotada. - Agora eu entendo porque tem gente que parte para prostituição.
— Arruma um sugar daddy. - Gabriel apagou seu cigarro na grama.
— Aonde, querido? - Expressão de deboche. - Estou arrumando nem emprego que dirá alguém que me banque.
— Tem um site chamando "meu daddy", nele você acha todos os tipos de daddies, por idade, poder aquisitivo, idioma e beleza, claro. - Gaba falava numa naturalidade.
— E quem garante que isso não é enganação? - Coragem, eu até tenho, mas o medo de aparecer esquartejada no outro dia de manhã é maior.
— Minha amiga encontrou um sugar daddy novinho nele. - Ele procura algo no celular enquanto falava. - Ela me indicou, pois você não é a única que precisa de um emprego, né gata. Se até o final de abril eu não conseguir emprego vou apelar para esse site.
Gabriel mostrou a foto da amiga dele usando um luxuoso vestido vermelho ao lado de um homem, que aparentava ter uns 27 anos. O homem na foto exalava poder. Além de ser muito bonito.
Talvez não seja uma má ideia tentar. Não é certeza de que vou conseguir arrumar um homem desses, porque beleza foi algo que meus pais economizaram bastante comigo.
— Tem que pagar?
— Tem uma versão paga, mas tem uma versão gratuita também.
— Você realmente está disposta a ficar com um desconhecido? - Catarine me olhou indignada.
— Rico e bem-sucedido? Sim. - Dei de ombros. - Preciso de grana.
— Eu não acredito nisso Kris. - Cat balançou a cabeça decepcionada comigo.
— Melhor do que procurar o grupo de prostituição da faculdade, né meninas. - Gabriel riu do próprio comentário. - Eu já fiquei sabendo de cada coisa desse grupo que até o capeta duvidaria se ouvisse.
— Não é muito diferente do que vocês querem fazer. - Catarine estava decepcionada comigo e Gabriel, porém não surpresa.
Ela sabia que a gente topava qualquer.
— Olha, tem uma certa diferença. - Retrucou meu amigo de olhos mel. - Vai ser um só e não vários.
— Vou entrar para sala. - Cat se levantou rápido, nos deixando sozinhos na grama. - Tchau.
Depois da aula, fiquei um bom tempo com o Gaba, para que ele me explicasse melhor como funcionava o site e tudo mais. A Catarine, nesse meio tempo, nos abandonou para ir ver o namorado.
Assim que cheguei em casa, tomei um banho gelado e tirei as fotos que o Gabriel disse que o site exigia. Preenchi meus dados, sendo que menti em alguns quesitos por medo de dar algo errado e de usarem meus dados para outra coisa.
Coloquei também as minhas fotos em anexos, completei as minhas características físicas reais. Coloquei uma descrição curta, simples e com poucas informações para chamar atenção.
Enviei a ficha de inscrição cruzando os dedos, mesmo sem ter muita esperança de ser chamada. Passei longos minutos encarando a tela, me perguntando se tinha sido uma boa ideia fazer isso.
O período de resposta de aprovação é de, no mínimo, 24 horas, mas pode durar pelo tempo que for necessário para averiguar as informações. Fora que tem lista de espera. E com toda certeza, serei a última da fila.
Fechei o computador e passei o restante do dia fazendo os trabalhos e atividades da faculdade.
Os dias foram passando tão rápido. Quando menos espero, fui chamada para uma entrevista de emprego em uma série de RH. Finalmente, o emprego, vêm.
A entrevista seria depois da aula, então, já fui arrumada para a faculdade. E como sempre Cat e Gaba estavam sentados na grama matando a última aula.
— Olha ela. - Gaba disse assim que me aproximei. - Vai aonde toda arrumada assim, gata?
— Não me diga que recebeu e-mail daquele site. - Catarine estava indignada com a ideia de um sugar daddy até agora.
— Tenho uma entrevista de emprego. - Respondi revirando os olhos. - Tive total de zero respostas do site meu daddy.
— Já olhou a caixa de e-mail? - Balanço a cabeça em afirmação. - Lixeira, spam...
— Eu olho isso depois. - Nem me importava mais com esse site. - Agora, me desejem sorte.
— SORTE! - Ambos gritaram juntos, enquanto eu me afastava deles.
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Olá docinho.
Muito obrigada por iniciar a leitura de Daddy kink. É um prazer lhe ter aqui. Não se esqueça de votar e deixar o que está achando da fic nos comentários. Este capítulo está revisado, mas qualquer errinho pode me falar sem medo.
Beijos, ate o próximo capitulo.
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Daddy Kink | KNJ
FanfictionKristen precisa de um emprego. Namjoon precisa parar de dormir com as suas secretárias. A solução para ambos aparece em um site não muito convencional na internet. Daddy kink é um fetiche onde principalmente durante o sexo a pessoa dominada será cha...