Daddy Kink | KNJ

OITO

     Eu estava em um paraíso. Perdi a conta de quantos banhos com rosas, sais e ervas tomei. Namjoon havia me deixado em um spa. Me senti como uma princesa.

     Cuidei das unhas da mãos e dos meus pés. Meu cabelo parecia outro totalmente.

     Única coisa ruim foi o momento da depilação. Não sobrou um fio para contar história. Senti minha alma ser arrancada junto com a cera. Fiquei tão tensa.

     As mãos do massagista me deixaram mole e levaram embora toda a tensão. Nunca estive tão relaxada em toda a minha vida. Parecia que um peso tinha sido de cima de mim.

     Quando terminei a minha sessão de massagem recebi de um dos funcionários uma sacola de papel e uma carta dourada.

     "Troque suas roupas pelo vestido que esta na sacola. Não se esqueça dos sapatos. P.s: Use ele sem calcinha, baby". Meu coração começou bater mais rápido.

     Tirei um vestido de seda rose bastante parecido com os que a Halsey havia me dado. Me troquei rápido deixando as minhas coisas na sacola, que entrei ao motorista que veio me buscar, assim que o mesmo chegou.

     Namjoon havia dito que viria me buscar, mas não veio. Talvez estivesse ocupado demais ou percebeu que eu não era o que ele procurava. Será que o provoca-lo foi uma boa ideia.

     — Por que Namjoon não veio me buscar? — Talvez o motorista soubesse o motivo.

     — O senhor Kim teve um imprevisto, senhorita. — Ele me encarou pelo retrovisor.

     — O senhor sabe com quantas garotas ele já fez isso? — Suspirei pesadamente.

     Ele deve fazer isso com muita mulheres e no fim descarta-las como se fossem nada. Eu seria só mais uma.

     — Desculpe senhorita, não posso falar sobre a vida do meu chefe. — Olhei para o lado de fora da janela.

     Ainda estávamos parados de frente ao spa.

     — Por favor, prometo não contar pra ninguém. — Usei um tom baixo de choro.

     Não iria chorar de fato. Não na frente dele pelo menos.

     — Você foi a primeira. — Olhei para o motorista surpresa. Eu era realmente a primeira? — Podemos ir, senhorita? — Apenas assenti com a cabeça.

     Fiquei a maior parte da viagem olhando pela janela do carro perdida nos meus próprios pensamentos. Me assustei quando o motorista abriu a porta do carro para que eu descesse.

     — Senhorita. — Dei a mão a ele para sair do veículo.

     Estavamos na entrada de uma enorme mansão. A estrutura era de tirar o fôlego. Eu imagina um apartamento em um terraço do prédio mais luxuosa da cidade e não isso. A mansão parecia um castelo.

     Olhei para as enormes portas de madeira e la esta ele. O sorriso em seus lábios ao me ver era enorme com suas covinhas mortais.

     Namjoon estava todo de branco, o que destacava mais ainda sua bela pele e as suas proporções corporais parecidas com a de um modelo. Os pés descalços e os cabelos molhados de um provável banho.

     — Gostou do spa, baby? — Disse assim que me aproximei dele.

     — Sim, muito obrigada.

     — Me agradeça de outra maneira. — Sussurrou rouco no meu ouvido, o que me fez estremecer. — Seguiu as instruções da carta? — Passou suas mãos pelos meus cabelos.

     — Acho que a fivela do meu salto desprendeu. — Ignorei sua pergunta olhando para os meus pés.

     Estava quase agachando, quando Namjoon entendeu o que estava fazendo e me parou.

     — Deixa que eu prendo pra você.

     O vestido que estava usando era curto, então quem estivesse atrás de mim quando me abaixasse teria toda a visão da minha bunda e boceta.

     Com um aceno, Namjoon dispensou o motorista, que se retirou. O mesmo desceu suas mãos pelas minhas pernas enquanto se abaixa aos meus pés.

     — As fivelas já estão bem presas, baby girl. — Suas mãos passei por minhas coxas até o meio das minhas pernas. — Menina obediente merece recompensa, o que achar? — Sinto as pontas de seus dedos frios acariciava meus grandes lábios.

     Apenas concordei com a cabeça, por ter ficado sem ar com o seu leve toque.

     — Uma pena que você não foi obediente. — Namjoon deu um tapa na minha boceta.

     Dei um baixo gemido em reprovação ao seu ato. Ele se levanta e segura meu queixo para não desviar o olhar. Seus olhos estavam mais escuros, dos que eu tinha visto mais cedo.

      — Nunca vá embora sem se despedir de mim, bebê. — Ele encarava meus lábios.

     — E mais uma de suas regras, daddy? — Digo puxando melhor o ar.

     — É uma recomendação. — Deu um sorriso de canto revelando uma covinha.

     O segui para dentro da mansão. Ela era ainda, mas bonita por dentro. Estava tão encantada pela decoração que não percebi, quando o Namjoon sumiu.

     — Oh... — Sinto uma mão me puxando forte pela cintura.

     — Gosta de vinho, baby? — Namjoon segurava uma garrafa vinha.

     — Nunca tomei, daddy. — Menti.

     — Vamos mudar isso agora. — Ele me arrasta ate a adega de vinho.

     Me sento em uma cadeira de frente ao balcão. O mesmo pega duas taças trás dela. Ele abre a garrafa, enche ate a metade de vinho as duas taças e me oferece uma.

     Os olhos dele fixam em mim, enquanto bebo o conteúdo da taça. Ele sorri, quando eu termino de beber. Namjoon anda lentamente até mim e desliza suas mãos pelas minhas costas.

     Me viro para encara-lo. O seu corpo era tentador e seus lábios tão convidativos. Como se ele lesse meus pensamentos, nossos lábios ficaram próximos um do outro. Ainda não tínhamos nos beijado.

     Ele apenas roçou seus lábios gordinhos nos meus e deslizou a boca para o meu pescoço. Suas enormes mãos viajaram para o meio de minhas pernas.

     — Tão molhada e ainda mal começamos. — Suas palavras saíram entre as leves mordidas que dava em meu pescoço.

     Seus dedos trabalhavam tão bem em cima do meu clítoris e beijos molhados estava me deixando louca para puxar ele para um beija. Meus gemidos saiam baixinho dos meus lábios.

     A alça do meu vestido deslizou pelo ombro, o que deixou os meus seios convidativos. A trilha de beijos parou, assim como suas mãos tambem. Namjoon pegou sua taça de vinho e sentou se em um sofá de couro que havia na adega.

     QUE MERDA ELE ESTAVA FAZENDO?

     — Estou esperando. — O olhei confusa. — Não ouvi o pedido de desculpa. — Ele lambeu os seus dedos com a minha umidade.

     — Por favor, me desculpe, daddy. — Ele deu um gole do vinho desinteressado.

     — Fraco.

«○»