SEIS

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     Nunca tive uma serie de orgasmos tão intensos iguais ao que tive na noite passada com o Namjoon. Minhas pernas ainda estão meio trêmulas da noite passada.

     Já havia trocado algumas mensagens quentes com os namoradinhos que tive, mas nunca fiz isso me tocando de fato.

     Usei praticamente metade dos brinquedinhos que Halsey me deu. Namjoon conhecia todos e me orientou como usá-los. Ele conheci a sensação que cada sex toy teria em mim.

     Imaginar como o sexo com ele deve ser cem vezes melhor ainda faz uma vibração gostosa no meu útero.

     Depois de quatro a cinco orgasmos encerramos a nossa troca de mensagens com a promessa de que as regras seriam apresentadas por ele uma a uma.

     Me mantive inquieta na maioria das aulas. Decido fazer algumas pesquisas rápidas de como se comportar como uma boa baby.

     São bem simples os modos de se comportar: ser bem harmônica sabendo como se portar em qualquer ambiente, saber conversar não deixe o seu daddy ter vergonha em aparecer ao seu lado em publico - talvez eu não saiba muito bem como agir em sociedade. E agora?

     Acho que a nunca coisa que eu sei fazer direito é tratar as pessoas ao redor com carinho e respeito.

     — Kris. — Gabriel me chama.

     — O que é, merda? — Digo um pouco alto.

     — A aula acabou. — Ele sorri pra mim de maneira estranha e usa os olhos para apontar para a porta da sala. E lá estava ele, Kim Namjoon. — Te vejo amanhã, tchau.

     Encaro Namjoon, assim que Gaba vai embora, andar te mim calmamente.

     — O que esta fazendo aqui? — Engulo em seco.

     — Segunda regra: tenha bons modos. — Seus olhos queimam minha pele. — Nada de palavrãos fora da cama. Garota que desrespeita o Daddy tem punição, lembrasse disso. — Disse em um tom de voz rouco.

     Seus olhos acompanhavam cada movimento meu enquanto guardava meus objetivos na bolsa, isso me deixa nervosa. Pude jurar, que tinha ouvido o som de uma leve risada, mas quando o encarei sua expressão estava neutra.

     — Vamos.

     Segui atrás do Namjoon pelos corredores. Ele andava de maneira elegante. Todos os olhares estavam nele, o que me deixa um pouco incomodada, mas ele parecia confortável com isso.

     Mantive uma distancia boa dele. O mesmo usava um terno caro e um sobretudo preto por cima dos ombros, mas isso não escondia o seu enorme porte. Suas costas fortes e ombros largos. Namjoon era mais alto que eu. Provavelmente, bato em seu ombro.

     Vê-lo pessoalmente me deixou desconcertada. Lembrar que na noite anterior fizemos sexting, me fez corar de vergonha. Ele parecia ser um homem tão experiente e eu...

     Bem, tenho o total de zero experiência. Tive apenas dois namorados, que nunca terminava o serviço direito com a desculpa de estarem cansados demais. Todos os orgasmos que tive foram sozinha. A ideia de que esse homem poderia satisfazer todos os meus desejos me deixa excitada.

     Me choquei contra o corpo de Namjoon, que tinha parado de andar. Engoli em seco e olhei a minha volta e não havia mais ninguém no corredor onde estávamos.

     — Por que não andou ao meu lado? — Namjoon me encarou serio.

     Não consegui responder. Apenas desviei o olhar de seus olhos escuros.

     — Terceira regra: Seja discreta. Não quero ser exposto em mídias sociais e nem que outras pessoas saibam sobre os termos específicos do nosso relacionamento. — Ele colocou a mão no meu queixo o fazendo encara-lo. — Mas não seja discreta em todos os momentos, okay baby? — Nossos lábios estavam a poucos centímetros distancia um do outro.

     — Sim, daddy. — Respondi encarando seus enormes lábios.

     Senti minha cintura ser envolvida pelos seus braços. Se ele pudesse me foder ali mesmo, eu ficaria muito grata. Seus lábios foram em direção ao meu pescoço. Sua respiração quente fez meu corpo estremecer.

     Fechei meus olhos com o cheiro gostoso de seu perfume e esperei um beijo na minha pele sensível do pescoço. Nada, apenas o som de uma leve risada. Dei dois passos para trás, abri meus olhos envergonhada comigo mesma e irritada com ele.

     — Você não respondeu a minha pergunta. — Preferir ignorar minha vergonha alheia. — O que veio fazer aqui, afinal?

     — Vim te ver pessoalmente. — Sorriu levemente fazendo com que sua covinha aparecesse.

     — Só isso? — Namjoon pegou minha mão e me guiou pelos corredores sem dizer uma única palavra.

     Entramos dentro de um carro preto no estacionamento. O motorista deu partida e levantou o vidro escuro para nos dar privacidade no banco de trás. Namjoon digitou algumas mensagens e desligou o celular e me encarou.

     — Você tem uma boquinha linda, bebê. — Acariciou meus lábios com as pontas de seus dedos.

     — E por que não a beija? — Não estava mais aguentando esperar.

     — Preciso testar algo ainda. — O olhei confusa.

     Suas mãos me puxaram para se debruçar sobre seu colo. Namjoon abaixou minha calça jeans deixando minha bunda exposta. Meu coração estava disparado. Sua mão brincava com o elástico da minha calcinha.

     Ainda bem que eu estava usando uma calcinha decente e não as furadas de guerra.

     Uma de suas mãos acaricia minhas nádegas, e logo, em seguida, sinto um tapa forte. Mordo os lábios para conter o grito. Namjoon apertava e desferia tapas em minha bunda ate que a mesma tivesse bem vermelha e latejante.

     Ele beijou minha pele vermelha e sensível, subiu minha calça e deu dois tapinha para que saisse de cima de seu colo. Me sentei com dificuldade ao seu lado.

     — Isso é uma pequena amostra. — Decidi provoca-lo.

     — Nada mal. — Meu comentário o fez arquear a sobrancelha.

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Daddy Kink | KNJOnde histórias criam vida. Descubra agora