Capítulo 33

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Vitrine de doces

Gilbert:

Acordei o mais cedo que pude, ou então dizendo a verdade, era minha obrigação acordar cedo hoje.

Nosso transporte para a próxima cidade já deveria estar quase chegando e por isso não podia perder tempo enrolando na cama. Jogo algumas das roupas bagunçadas para dentro da mala, e torci para que o zíper fechasse mesmo com a baderna ali dentro.

Encontro senhorita Stacy primeiro, ela diz que Anne já deveria estar descendo. E estava certa, pois logo depois que terminou de falar a ruiva apareceu no corredor, iluminada e radiante como andava aparentando estar nos últimos dias.

Puxava sua mala pelas rodinhas e caminhava até nós, vindo de encontro a mim, colocou seus braços no entorno de meu pescoço e meu deu um beijo de bom dia.

─ Acho que já deveria estar acostumada em ver vocês assim. ─ Stacy comenta, segurando o riso. ─ Mas para mim vocês ainda são as crianças que juntei cinco anos atrás.

─ Obrigada por ter feito isso. Fez total diferença em minha vida, acho que os dois sabem disso. ─ Anne relata com nostalgia.

─ Mas quase que você não aceitou a proposta, me lembro bem. ─ Stacy relembra o fato, agora sim, rindo.

─ Culpa do meu antigo ego inflado. vocês poderiam preencher a fichinha pra eu conhecer vcs melhor? ─ a ruiva responde apotando para si mesma.

─ Mas ela caiu no meu papinho. ─ zombo e ela me fuzila com uma simples olhada. ─ Ok, ok, não falo mais nada. ─ rio, com Anne alisando meu braço como quem diz "bom garoto".

─ Nosso motorista chegou, vamos, seu casal de bobinhos. ─ a técnica fala, se abaixando e pegando sua parte da bagagem em mãos.

Pensei que sair do hotel seria uma tarefa comum e simples, mas estava enganado. Assim que demos um passo para fora da porta demos de cara com um bando de fotógrafos a nossa espera. O som e a luz dos flashes eram notavéis e os paparazzis pedindo para que olhassemos para eles, também. Não tiravam fotos apenas da gente, pois juntamente de nós outros atletas saiam do hotel na mesma hora.

─ Bom dia! ─ Anne soou simpática, acenando para a aglomeração enquanto abria a porta do carro.

─ Sei que sou lindo, mas eles não precisam ficar desesperados assim. ─ faço uma piada, sentando ao lado de Anne no banco de trás. 

─ Não vê? Eles estão desesperados por minha causa. ─ ela ri jogando a cabeça para trás. ─ Você mesmo sempre diz que sou linda, aguente as consequências.

─ Chata. Mas eu tenho razão, você é sim linda. ─ junto nossos lábios em um beijo rápido. ─ Linda demais.   

O motor do carro liga e o motorista inicia o rumo para nosso destino principal, deixando os fotógrafos e o hotel para trás.

. . .

Acho que a viagem não durou nem uma hora, pois mal pisquei e já havíamos chegado lá. Admirando a vista pelo caminho percebi que a cidade era mesmo pequenina, mas não era por isso que deixava de ser encantadora.

𝐇𝐀𝐓𝐄 & 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄 ─ SHIRBERTOnde histórias criam vida. Descubra agora