A viagem

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Shikamaru pov

— Pelo amor de deus, Temari, você vai matar a gente antes de chegar em Aira! — Desci da moto tirando o capacete.

— Deixa de reclamar, estou indo devagar. — Ela entrou na loja de conveniência do posto que paramos.

— Se ela chama isso de "indo devagar", imagine o rápido. — Já não basta eu estar nervoso por conhecer o pai e os irmãos dela, espero que os irmãos dela não sejam do tipo que implicam com o namorado, isso seria problemático. Suspirei me encostando na moto.

— Toma. — Temari jogou uma garrafa de água e eu peguei no ar. — Vamos que estamos perdendo tempo de estrada. Quero chegar antes do pôr do sol. — Subimos na moto e seguimos viagem.

[...]

Quando a Temari estacionou na frente daquela casa enorme eu tive a impressão que minhas pernas iriam falhar se descesse da moto. Claro que eu estou nervoso, não é só o pai que vou enfrentar, também existem dois irmãos que podem ou não serem insuportáveis.

— Tema! — Vi um cara vindo correndo em nossa direção. Ele a abraçou carinhosamente.

— Kankuru, esse é o Shikamaru, meu namorado. — Apertei a mão dele e ele me puxa para um abraço.

— Prazer, cara! — Ele me sacodiu os ombros. — Achei que a Tema nunca iria trazer um namorado aqui. — O moreno gargalhou e recebeu um soco no braço da loira.

"Ok, esse foi agradável comigo."

Seguimos até entrar no grande casarão.

— Fique à vontade, Shikamaru.

— Cadê o papai, Kankuru? — Temari largou o capacete em cima da mesa da sala de jantar.

— Ele foi fazer compras, disse que quer preparar um grande jantar.

— Não precisava disso. — Ela sentou no sofá e colocou os pés em cima da mesa de centro.

— Se a mamãe ver você com esses coturnos na mesa... já viu, 'né? — Temari fez careta e tirou os sapatos. — Gaara, a Tema chegou! — Olhei para trás e vi o ruivo que me encarou com um certo ódio.

— Oi, sou o Gaara, irmão da Temari. — Ele apertou forte a minha mão. — E você é? — Ele vai até a Tema e a abraça, sentando em seguida no sofá a frente dela sem tirar os olhos de mim.

— Meu namorado, Shikamaru, falei 'pra você que ele viria comigo. — A loira se prontifica e olhou para mim. — Senta aqui, Shika.

— Kankuru! Venha me ajudar! — Ainda bem que estou sentado, a voz do pai da Temari chega a me dar arrepios de tão grossa e imponente. — Cadê a Tema? Vi a moto dela... — Ele chega na sala. — Filha! Me dê um abraço. — Parece que ele mudou o humor ao ver a Tema. — E você meu jovem? — Ele me encarou, me levantei prontamente e apertei a mão dele. — Meu nome é Rasa, fique à vontade, a casa é sua.

— Prazer, Shikamaru. — Ele pareceu ser mais agradável que o Gaara, que não tira os olhos de mim. "Calma cara, não vou atacar sua irmã, eu moro com ela" pensei comigo mesmo.

O jantar foi tranquilo, eu, a Tema e o Kankuru lavamos e secamos a louça enquanto conversávamos, percebi que o Gaara é mais calado que eu, o que é um record. Kankuru pareceu gostar de mim, assim como o pai dela também, fiquei até aliviado. Seguimos para o quarto de hospedes, enquanto eu estava deitado lendo meu livro a loira saiu do banheiro e apoiou-se no batente da porta.

— Shika... — A olhei por cima do livro e por deus Temari, você quer me matar? Ela vestia uma lingerie roxa toda rendada, com uma cinta liga na perna esquerda. "Eu acho que acabei de ficar duro." — Gostou? — Ela curvou levemente os lábios em um sorriso que é pura safadeza.

— Vem cá... — Larguei o livro na mesa de cabeceira e ela subiu sentando sobre minhas pernas. — Espera! — Ela me olhou confusa. — O quarto do seu irmão não é aqui do lado?

— Puta que pariu, Shikamaru! — Ela me tomou a boca, sua língua quente encontrou a minha, seus dedos entraram entre meus cabelos presos e com a outra ela os soltou. — Eu amo... seu cabelo solto. — Enlacei sua nuca e distribuí beijos molhados pelo seu pescoço até seus seios, ela jogou a cabeça para trás, minha mão alcançou a lateral da sua calcinha e a arranco do seu corpo. — Shika... — Ela gemeu meu nome e isso me estimulou a continuar. A giro colocando-a deitada na cama, minhas mãos tornearam sua cintura, chegaram ao seu quadril e o apertei fazendo-a arfar, minha língua deslizou do monte de vênus até seu clitóris.

— Gostosa... — Espalmei sua coxa. Afundei meu rosto entre suas pernas, meus dedos ainda pressionavam sua carne e ela estimulava seus seios, eu adoro minha garota, tão devassa entre quatro paredes quanto eu. — Uma delícia, Tema, é isso que você é...

— Shikamaru... mais... — Apertei sua pele e vi sua respiração se tornar mais ofegante, continuei os movimentos com a língua e a penetrei com meus dedos, eu já conhecia cada ponto sensível desse corpo, cada sensação que eu provocava. — Ah... — Ela se derramou em minha boca e trato de captar todo o seu sabor. A loira levantou sentando-se na cama e nossos corpos se chocaram, assim como nossas bocas, as línguas travaram uma disputa por espaço, elas viajavam por cada centímetro uma da outra e podia sentir todos os meus músculos implorando por ela. Temari me virou me deixando sentado na cama. — Minha vez. — Ela sorriu sacana me fazendo sorrir também. Minha calça é a primeira a ser arremessada ao chão, seguida da minha cueca, ela manteve o contato visual enquanto afundava meu pau em sua boca me fazendo fechar os olhos e soltar um gemido abafado.

— Tema... — Senti a língua dela deslizar da ponta até a base antes de me sentir encaixado em sua boca novamente, Temari chupava com vontade, o êxtase que ela me causava é inexplicável. Puxei os lençóis e os amacei em minhas mãos tentando me controlar de tanto prazer, ela arrastava as unhas em minhas coxas me fazendo soltar gemidos roucos. Senti que ela parou e quando abri os olhos, ela está colocando a camisinha em meu membro, ela sobe em mim e se encaixa começando os movimentos de vai e vem. — Ah, caralho! — Dei um tapa em sua bunda e em seguida apertei suas costelas fazendo-a soltar um grito controlado. — Você vai acordar seus irmãos, você não quer que eles te vejam nessa situação, 'né? — Soltei um sorriso cafajeste.

— Acho que quem não vai querer que eles vejam é você. — "Safada, me pegou." — Ah, Shika... eu vou... — Acelerei os movimentos a impulsionando pela cintura, senti seu interior apertar meu pênis me fazendo gemer alto, ela colocou a mão na minha boca e a outra na dela para conter nossos gritos, mais algumas estocadas e chegamos ao ápice caindo na cama em sequência. Tentávamos controlar nossas respirações abraçados. — Você é... sempre incrível.

— Gostosa. — Dei uma tapa na bunda dela e apertei selando um beijo molhado em seus lábios em seguida. 

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