Extra 2 - Casamento aberto dá certo?

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Ino pov

Como todos, eu e Itachi seguimos nossa vida, ele estava na polícia e eu trabalhando em um laboratório de renome na cidade. Depois que todos deixaram a república, a casa enorme virou apenas nossa casa, minha, do Itachi e da Yuna, que ainda estava em minha barriga. A gravidez foi tão tranquila, era incrível o carinho que o Ita tinha comigo, o cuidado e a preocupação, eu tinha certeza que ele seria um pai excelente. Quando cheguei no meu oitavo mês de gravidez recebi minha licença a maternidade, e Itachi tirou os dias de folga que tinha direito quando nossa menininha chegou. Os pais dele vieram de Tóquio e ficaram um tempo conosco, minha mãe também não perdeu tempo e passou um mês ao meu lado ajudando com Yuna. Foram dias estressantes e ao mesmo tempo felizes, muitos queriam dar pitaco e às vezes acabavam me deixando irritada.

Os primeiros meses foram intensos, pesados e exaustivos, mas os primeiros anos foram de descoberta, nós nos encontramos como pais e isso nos fazia bem. Nunca tínhamos imaginado sermos tão felizes, era como se tudo tivesse um propósito e o nosso era estar bem ali, juntos e com a Yuna. O Uchiha amava a princesinha dele e a protegia com unhas e dentes, talvez isso se tornasse um problema no futuro. Quando finalmente nossa filha atingiu idade para ir para escolinha, tudo foi se ajeitando e a rotina ficou fácil, meu marido é um pai presente, por mais que o trabalho o esgotasse e ele chegasse cansado, sempre arrumava tempo para ela. Ele era o herói dela, assim como eu, pois ela sabia - apesar da pouca idade - que o que eu fazia também salvava as pessoas.

Eu fazia o bentô de Yuna, quando Itachi desceu a escada enquanto ainda gritava pela terceira vez para a filha se apressar no banho. Sorri ao vê-lo com o uniforme de policial e mordi o lábio involuntariamente, eu não me cansaria nunca de vê-lo uniformizado. Ele me encarou com o sorriso mais lindo do mundo e caminhou em minha direção, colocou seus braços em volta do meu corpo e fechei os olhos para aproveitar o carinho. Sua respiração era quente em meu pescoço, meu lábio mais uma vez foi fincado pelos meus dentes e coloquei as palmas por cima das mãos dele.

- Você vai tirar o dia de folga? - Ele subiu beijos pela curvatura do meu pescoço e lambeu meu lóbulo antes de responder.

- Não, mas temos um tempo para você gozar, talvez... - Ele sussurrou em meu ouvido e senti minha intimidade pulsar.

- Céus, Ita, Yuna pode descer a qualquer momento. - Ele me virou para ele e vi o negro de seus olhos se intensificarem, quase como um convite para eu mergulhar naquela imensidão. Ele deslizou os dedos longos pela parte interna da minha coxa e cada vez que ele subia, minha respiração se tornava ainda mais descompassada, senti minha calcinha ser afastada e dois de seus dedos me preencheram sem aviso prévio, fazendo-me segurar um gemido na garganta. A outra mão do Uchiha foi até meu cabelo, o tirando de meu pescoço, lentamente, para então depositar um beijo ali, me fazendo jogar a cabeça para trás e delirar com as estocadas.

- Quero ouvir você gemer... - Ele falou rouco e me sentia cada vez mais molhada, os dedos dele deslizaram para dentro com facilidade, ele foi até meu clitóris e fez movimentos circulares, me agarrei com força no mármore da bancada tentando conter meu tesão. - Vamos... Eu sei que você quer... - O moreno acelerou os movimentos e senti minhas pernas tremerem, eu iria cair no chão com tamanho prazer.

- Ah... Itachi! - Gemi quase que em um fio de voz ao explodir em um orgasmo.

- É assim que eu gosto. - Ele levou os dedos até a boca e os chupou sem deixar meus olhos. Ouvimos o barulho da porta do banheiro e respirei aliviada. - Eu disse que dava tempo. - O sorriso convincente do cafajeste me fez rir enquanto ainda tentava controlar minha respiração descompassada. - A noite quero uma despedida apropriada. - Ele caminhou até sentar na mesa, que já estava posta.

- Yuna vai dormir na casa da Temari e do Shika. - Continuei arrumando os pratos para levar para a mesa.

- Bom dia, mamãe! - Minha garotinha entrou na cozinha e me abaixei, recebendo um beijo na bochecha. - Você está bem, mãe? Parece vermelha... - Olhei por cima da bancada e vi Itachi quase cuspir o café tentando não rir.

República da Folha - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora