Ino pov
Eu realmente não esperava que os anos iam passar tão rápido, mal parecia que a Temari e o Shikamaru deixaram a República há três anos, mas acabamos ganhando outro colega de quarto. Obito veio morar na Folha definitivamente e então, aqui seguimos na bagunça que a gente gosta, assim como algumas brigas não acontecem mais com o casal vinte não morando mais aqui, existem outras que começaram quando o Uchiha mais velho se mudou. Assistir as brigas sobre quem vai dormir com a Sakura todo dia é engraçado, na realidade, não sei o porquê das brigas, já que no final acaba os três dormindo apertados em uma cama de casal, e eu cansada de ouvir os três transando seja lá em qual seja o quarto do andar de cima, durmo com Itachi todas as noites no quarto de baixo, praticamente só uso o meu quarto para tomar banho e trocar de roupa.
Todos nós estávamos em outra etapa da vida, eu me formei em Biotecnologia no fim do ano passado e estava trabalhando em um laboratório farmacêutico super reconhecido. Eu amava o que eu fazia, poder ajudar as pessoas encontrando uma cura para alguma doença ou uma vacina para impedir que um vírus contamine alguém, me deixava com um sentimento de dever cumprido. Kakashi e Obito terminaram o mestrado e estavam trabalhando arduamente como fotógrafos, não só de nu artístico, mas também fazendo cobertura de eventos, aniversários, festas e books fotográficos. É lindo de ver o quanto eles amam o que fazem e o quanto eles se dedicam a isso. Shikamaru e Temari conseguiram ser contratados pelo consulado, não eram mais estagiários, mudaram-se para um apartamento maior e estavam felizes vivendo ainda no centro. Itachi também se formou e conseguiu passar no concurso da polícia, coisa que nunca duvidei que ele seria capaz, ele agora trabalhava no instituto de pesquisa de ciências policiais, é oficialmente um perito criminal. Estava tão orgulhosa dele, sem falar que ele ficava uma delícia de uniforme.
— Ino, você ainda não está pronta? — Itachi entrou no quarto me vendo deitada só de lingerie mexendo no celular.
— Ainda não, estava te esperando. — Sorri ladino e larguei o telefone me apoiando em meus cotovelos...
— Eu falei para você que chegava em quinze minutos, vou tomar um banho rápido e saímos. — Ele foi em direção ao banheiro já desabotoando a camisa.
— Quer ajuda para tirar o uniforme, oficial Uchiha? — Mordi o lábio o fitando de cima a baixo.
— Não comece, dona Yamanaka. — Ele sorri de canto me encarando, levantei da cama e fui caminhando até ele. — Nós vamos nos atrasar. — Passei a língua por todo o comprimento do seu pescoço até chegar a sua orelha.
— Só uma rapidinha — sussurrei. Itachi me agarrou pela cintura e caímos juntos na cama aos beijos e risos. Mordi seu lábio inferior. — Talvez mais que isso... — Sorri sacana.
— Você é minha ruína, Yamanaka. — Senti a ponta do seu nariz resvalar pelo meu pescoço, recebi um beijo molhado em meu ombro, seus lábios escorregaram por toda a extensão do meu colo, peito, barriga e pousaram em um beijo quente em meu monte de vênus. — Você me deixa louco, sabia?
— Me mostra o quanto, Ita. — Passei a língua pelos lábios, o vi retirar a camisa do uniforme a jogando em algum lugar e suas mãos abraçaram minhas coxas. Sua língua desfilou da minha coxa até a virilha me fazendo suspirar, Itachi tirou a minha calcinha com delicadeza só para se apossar da minha intimidade com urgência que já estava suplicando por ele. — Ita... — gemi alto agarrando os cabelos compridos. Ele penetrou dois dedos em mim e começou a me estocar ao mesmo tempo que fazia movimentos circulares com a língua em clitóris com vontade me fazendo soltar um grito de completo êxtase ao me derramar em sua boca.
— Vamos terminar isso no chuveiro. — Sorri ladino para ele, que concordou me puxando para o seu colo. Ele me largou em baixo do chuveiro e começou a beijar a minha nuca, passou a mão pela minha barriga e chegou ao meu ponto sensível. Empinei a bunda e me apoiei no azulejo gelado a minha frente. — Vai, Ita, me fode gostoso. — Fui preenchida enquanto ele me masturbava, meus gemidos saíam melódicos com a acústica do banheiro. Itachi agarrou meus cabelos entre os dedos e puxou me fazendo arfar.
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República da Folha - Reescrevendo
Fiksi PenggemarUm mundo altamente alternativo, no qual as pessoas precisam se esconder para serem aceitas, mas quando se tem a coragem de ser você mesmo, aceitando seus próprios desejos, não tem mais volta. Principalmente quando se livra de preconceitos e condutas...