Aproveito o toque de Vicente em minhas costas enquanto ele passa o protetor solar e relaxo mais ainda sentindo o sol salpicar minha pele.

As maos do homem são bem  macias e o toque é suave, gostoso. Imagina isso numa massagem?

- Obrigada. - sorrio para o moreno a minha frente e proponho para gente entrar no mar. - Vem comigo, sozinha tenho medo.

- Para de charme, me deixe sossegado. Ja esta me explorando demais.

- Por favor, Vicente.

- Manhosa. - ele resmunga mas se levanta indo ate o mar comigo.

Me entrego naquele momento. Brinco com o homem, dou mergulhos, pulo ondas e ate mesmo tomo uns caldos. Depois de muito tempo pedi para ele tirar umas fotos minhas, tirei selfies e fotos de Vicente, da paisagem e de tudo.

Logicamente, nao deixei de postar algumas fotos para as pessoas que me acompanham. Na hora do almoço vamos para o quiosque que nos serve um delicioso peixe, bem nesse momento de lazer Thai aparece com Nando, mas parecia estar muito brisado.

- E ai!? - ele me cumprimenta com um selinho como se fosse normal. - O que tem  de bom ai?

- Oi bombonzinho. Quer? - Nando me oferece a maconha, eu aceito e dou um trago. - Vai ir na festa mais tarde? Tem um vestido lá na casa dos meninos que é babado. Eu fiz!

- Serio? Você faz roupas?

- Estudei moda, bebê. Desenho, costuro. Amo essas coisas! Eu fiz para Sabrina, mas vai ficar perfeito em você. Amarelo, brilhoso, curto, de alcinha, babado.

- Uau.

- Aham. - ele confirma. - Vai chamar atenção de todos. Mas fica esperta, vai rolar muita droga e vai ter vários artistas la, produtores. Não pode vazar nada! E nao abuse das drogas.

- Ok.

- To pensando em largar Thainan mesmo. Ta um porre hoje! Eu gosto de curtição, mas gosto de paz, de ficar de casalzinho e essas coisas. Sou viado mesmo, mas ta foda.

- Ah Nando, é complicado. Senta aí, vamos beber cerveja. - ele se senta ao meu lado e pedi uma cerveja  para ele também.

- A cara, se fuder. - de repende Thai grita. - Nao vou parar de curtir meu dia com meus amigos. Você nao ta curtindo com essa puta ai? Me erra, irmão.

- Como é? Eu to falando para voce maneirar na droga, desgraça. Mas se afunda ai praga. Vamos embora, Malu. - Vicente pega sua blusa e sai do quiosque, vou correndo  atras. Ele parecia estressado mesmo. - Droga!

- O que?

- Aquele la. - apontou pro outro lado da rua. Em outro quiosque. - É um jornalista fofoqueiro, praga! Mas fodasse. Vamos.

Depois desse contratempo fomos direto para o Cristo Redentor. Durante o trajeto fico pensando sobre como irmao de Vicente esta agressivo e extramente irritado hoje, também nao deixei passar o fato dele ter me xingado. Mas relevei, pois ele parece estar meio fora de si.

Com o corpo leve e relaxado por conta da maconha apenas aproveito o passeio, mas em momento algum fiquei alheia a tensão de Vicente. Fiz de tudo para tentar deixa-lo mais relaxado, fiz piadas, tagarelei, mas nada animou o homem. Por fim desistir.

Ao sairmos do bondinho, sinto meu corpo ainda como se estivesse nas nuvens. Fiquei boquiaberta com a vista maravilhosa. Estava cheio o local por ser domingo, mas ainda assim valia a pena ter ido.

Depois de muito tirar fotos e curtir, abro meus braços sentindo o vento bater em mim.

- Você ta muito feliz.

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