Capítulo 6

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Acordei eram umas dez da manhã, na verdade eu nem dormi, a cama que eu estava era boa mas não tão boa quanto as camas que eu já dormi nessa vida, meu corpo estava um pouco dolorido e eu estava pela primeira vez desde de muito tempo com fome.

Christopher: Eu não vou comer comida de hospital novamente - bufei irritado.

Mary gruniu.

Mary: Você é uma criança Christopher - bateu de leve na cama. Ela não conseguia entender porque eu não queria tomar o café no hospital.

Christopher: Eu não vou ao aeroporto, então? Tomo meu café em alguma cafeteira de lá Mary - ergui uma sobrancelha.

Mary: Mas vai demorar...- quase gritou. 

Brad: Ou não...- entrou no quarto de repente - Desculpe.- pediu pelo modo que entrou - Mas achei que queria isso.- mostrou um papel.

Christophe: Graças a Deus minha alta. - agradesci começando a me levantar, mas parei me lembro que na parte traseira a roupa que vestia, a "camisola" era aberta - Podem me dar licença? Quero tomar um banho...- indiquei a porta de fora do quarto.

Mary: Você me irrita menino...- passou por mim voando e pegou no braço de Brad o obrigando a sair do quarto junto com ela.

Quando a porta se fechou, levantei da cama e peguei minha mala de cima da mesa e levei para o banheiro junto comigo, tomei um banho demorado e vesti as roupas que Mary trouxe, assim que fiquei apresentável sai do banheiro vendo minha babá e Brad sentados no sofá na janela conversando muito íntimos na minha humilde opinião.

Christopher: Estou pronto...- fingi uma torce e coloquei minhas mãos no bolso da frente da calça Jens - Cadê meu celular Mary?

Mary: Só no aeroporto menino.- avisou.

Bufei.

Christopher: Então vamos?  - indiquei a porta.

Brad: Senhor Uckermann, foi um prazer atender o senhor...- se aproximou de mim e deu dois soquinhos no meu ombro direito - Se cuide, se divirta nessa viagem, por favor relaxe e não volte extrapolar no trabalho - pediu.

Mary pegou suas coisas, e minha bolsa onde eu peguei.

Sorri para Brad.

Christopher: Espero que não nos vejamos mais no hospital e sim, por aí...- bati nas costas dele.

Brad: Concordo...- sorriu 

Mary: Vamos menino. - disse pronta.

Christopher: Seguranças?

Mary: Dispensei todos.- sorriu pra mim e olhou Brad abrindo um sorriso maior ainda, não gostei disso, dessa palhaçada - Adeus Sr.Kavanagh...

Brad: Senhora Evans...- balançou a cabeça.

Christopher: Vamos Mary.- chamei ela indo para porta e abrindo a mesma.

Mary/Brad: Tchau....- disseram juntos.

Revirei os olhos.

[...]

Comprei um café e uns pãozinho estranhos mais gostosos daqui de Lisboa, Mary e eu já tinhamos feito o check-in e estavamos esperando na grande sala vip sermos chamados na tela para poder irmos até meu jatinho, eu ainda não tinha conseguido meu celular de volta e isso estava começando a me enlouquecer.

Mary iria comigo me deixar no Brasil e depois no jatinho iria para Flórida, isso porque ela que ver se eu realmente fui para o Brasil mesmo, palavras dela.

A sala era grande e luxuosa, não tinha muita pessoas nela, além de um casal de idade, uma mulher de uns quarenta anos e uma moça que não tirava os olhos de mim.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora