Capítulo 2

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Dulce Maria 


O dia já começou ruim pra mim. Acordei tarde e corri para tomar banho, a droga do dispertador não tocou, se me arrumar não fosse tão mais importante agora, eu estaria quebrando eles aos quatro pedaços.

Tomei uma ducha relaxante e rápida, vesti rapidamente a horrível farda branca do supermercado.

Peguei minha bolsa e sai do quarto indo para cozinha, encontrando apenas Zoraida tomando café.

Zoraida: Está atrasada gatinha. - falou devagar passando nutela em uma torrada.

Dulce: Como se eu não soube-se. - revirei os olhos pegando uma maçã. - Por que Maite não me acordou? - mordi minha maçã. 

Zoraida: Essa estava mais atrasada do que você. - negou com a cabeça - Não consigo entender, como vocês duas vão dormir tarde, porque ficam assistindo demolidor. - revirou os olhos - Isso é tão chato.

Me aproximei dela e lhê dei um beijo na bochecha.

Dulce: É chato igual a você - ela fechou a cara e eu me afastei rindo - Tenho que ir - fui até a porta e abri a mesma - Tchau Zô!

Zoraida: Tchau gatinha e se cuuuuuuuuida - gritou, já que eu fechei a porta.

Desci as escadas do apartamento e logo já estava fora, andando até a parada de ônibus.

Esperei junto com as outras pessoas que estavam na parada impaciente. Vinte minutos depois, o ônibus apareceu, entrei nele e por um milagre os bancos estavam vazios.

Meia hora depois, desci do ônibus no ponto em frente ao famoso supermercado na qual trabalho. Atravessei a rua e entrei nele me dirigindo ao meu setor.

Jonathan estava arrumando algumas caixas na pratileira quando entrei no setor catorze. Fiz apenas o de sempre, guardei minha bolsa no armário e sai sem falar nenhuma palavra com aquele cara. 

Pude sentir os olhos dele enquanto eu me afastava.

Idiota!

Jonathan era Bonito.

Alto, musculoso, uma tatuagem enorme nas costa de um dragão e uma de umas linhas japonês no pescoço. Ele era bastante sexy, mas era um tremendo de um babaca traidor.

Há três meses eu estava saindo de uma confeitaria á noite e entrei em uma rua deserta. Sim, a rua era deserta, se eu era louca? Não! Porque a parada de ônibus ficava depois dessa rua, enfim, logo vi um carro, que de longe era familiar. 

Na medida que fui me aproximando, fui vendo o carro balançar e reconheci o mesmo. Abri a porta de surpresa e vi a cena que até hoje está na minha mente.

Ele tentou se explicar, mas eu não deixei. Isso não tinha explicação e ele ainda me culpou por ele ter me traído. Que a culpa era toda minha, apenas minha por ele me chifrar.

Idiota!

Andei até meu caixa vendo várias e várias filas nos outros caixas. Quando retiro a placa de "fechada" as pessoas na fila disputam para serem atendidas por mim. Suspiro antes de começar pegar as coisas e trabalhar com um sorriso no rosto.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora