Capítulo 15

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Xxx: As duas balas se filtraram na costela direita, o que dificultou a cirurgia. Mas felizmemente tudo ocorreu bem, a cirurgia de remoção foi um sucesso - sorriu.

Obrigada meu Deus.

Muito obrigada!

Vivian: Graças a Deus! - suspirou aliviada.

Edgar: Quando podemos vê-lo? 

Xxx: Agora. Ele já está no quarto e dormindo, provavelmente irá acordar só amanhã.

Vivian: Não tem problema.

Xxx: Uma pessoa de cada vez, sim? - disse antes de se afastar e ir em direção a recepção.

Edgar: Você pode ir primeiro Dulce. - sorriu.

Dulce: Ah..eu...não..acho...- suspirei - Obrigada.

[...]

Xxx: É nesse quarto que seu irmão está. - parou em frente á uma porta branca.

Dulce: Obrigada. - levei minha mão direita a marçaneta e girei a mesma. Entrei no quarto e a primeira coisa que vi foi ele.

Estava dormindo usando aquelas "camisola", não tinham nenhum tubo em sua cara e a sua aparência era tranquila. Sem nenhuma palidez ou coisa do tipo.

Me aproximei da cama e fiquei ao seu lado.

Minhas mãos automaticamente foram para seus cabelos e acariciei seus fios meio loiros.

Ele era tão lindo. Tão valente.

Tão especial.

Suspirei.

E me inclinei em sua frente, beijando sua testa e suas bochechas. 

Dulce: Obrigada...- sussurrei em seu ouvido - De verdade, obrigada.

A porta do quarto se abriu e o médico entrou silenciosamente.

Xxx: Acabou o seu horário...- avisou - Amanhã pode vê-lo porque hoje ele não acorda.

Olhei mais uma vez pra ele, e sai do quarto sendo acompanhada pelo médico. Assim que entrei na recepção, Edgar e Vivian levataram de suas cadeiras e se aproximaram de mim com uma sacola em mãos.

Vivian: A enfermeira Thaiza nos viu juntas e pediu para entregar pra você. São suas roupas.

Peguei a sacola.

Dulce: Obrigada.

Edgar: Como ele está? - sua voz era ancioso.

Dulce: Com aparência tranquila. - suspirei - Vou me trocar, e já vou.- avisei - Mas amanhã cedo estou aqui - sorri.

Vivian: Vamos ficar esperando.- sorriu.

E fez uma coisa inesperada.

Me abraçou.

Vivian: Tchau Dulce.

Dulce: Tchau.- disse sem jeito.

Me afaste deles e entrei no banheiro, vinte minutos depois, deixei as roupas brancas com a doutora Cecília e sai do Hospital.

Vi um táxi de longe e fiz a parada.

Dei o endereço da minha casa assim que entrei no mesmo. Encostei minha cabeça na janela e fechei os olhos. 

[...]

Assim que entrei em casa Maite e Zoraida que andavam de um lado para outro respiraram de alívio e correram para me abraçar.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora