Capítulo 8

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Christopher Uckermann

Segunda-Feira às 08:00 da manhã, dois dias se passaram e eu só sai uma vez do meu apartamento, para ir na casa do Edgar um grande amigo. Fiquei esses dois dias trancado no meu quarto trabalhando no notebook.

Me olhei uma última vez no espelho do banheiro e sai do quarto. Entrei na cozinha vendo as bagunça de caixas de pizzas, e refrigerante espalhados pela bancada da pia e em cima da mesa principal.

Abri as portas duplas da geladeira e a única coisa que eu vi foi nada.

Que  droga!

Preciso que alguém faça as compras pra mim...mas quem? Saquei meu celular do bolso de trás da calça jeans e digitei um número conhecido.

Xxx: Alô? - a voz feminina era de sono.

Christopher: Bom Dia Vivian, posso tomar café da manhã na sua humilde casa? - falei hesitante.

Vivian: Vêm logo Ucker - disse irritada.

Ri.

Mal humorada! 

Tranquei minha cobertura, digitei senha de segurança e entrei no elevador. E em segundos, entrei no Hall dando de cara com Caio.

Ele falava com uma mulher de idade, quando me viu torceu a boca, eu poderia muito bem quebrar a cara dele agora mesmo, mas estou com muito fome para fazer isso.

Passei pela portaria e comprimentei o seu Nicolau. Ele tinha os olhos bem fundos e tomava entediado o seu café. Ficamos conversando enquanto esperava o táxi chegar, o que não demorou muito.

Me despedi dele e entrei no táxi dando o endereço de Vivian, as dez em ponto da manhã tenho que está no banco Universal para falar com o meu gerente daqui. 

Falei com Brayan e ele disse que não sabe de nada, e não foi que ele que comprou o prédio já que tem acesso a minha conta.

Por isso preciso falar com o gerente e saber quem mais tem acesso a minha conta. Meu pais não tem, então ele são as cartas fora do baralho.

Meia hora depois, o taxista entrou em um condomínio residencial de luxo na zona sul do Rio. Me identifiquei na portaria e me deixaram passar em seguida.

O carro estacionou em frente à casa mais bonita do condomínio. Uma mansão toda de vidro e cerâmica. Muito linda! Paguei o taxista e sai do carro, toquei a campanhia da casa fitando as janelas que estavam cobertas pelas enormes cortinas.

Segundos depois, Edgar mesmo que abriu a porta, conçando os olhos e de cueca.

Edgar: Grande Uckermann. - deu espaço para eu passar.

Entrei na casa sentido o cheiro de pão de queijo e café no ar.

Christopher: Não sabia que estaria aqui.- falei o fitando.

Ele se aproximou e passou por mim indo até a cozinha.

O segui.

Edgar: É claro que estou aqui. É a casa da minha mulher - riu divertido.

Christopher: Vai saber, vocês são um casal muito estranho. Ambos são bem casados, mas vivem em casa separada?

Dobramos um longo corredor e repleto de fotografias e entramos na cozinha. Vivian usava uma camisola e roupão de seda e fazia o café, o meu café.

Vivian: Nem precisa entender Uckermann - bufou - Me acordar para fazer o seu café, é muito folga viu? - disse em tom sério mas estava brincando.

Edgar: Ele precisa de uma mulher - se aproximou dela a beijando na região da nuca e pescoço - Vou colocar uma roupa. - avisou se afastando e saindo da cozinha.

Me sentei em um dos bancos da mesa de mármore moderna.

Vivian colocou uma forma de pão queijo, torradas e Nutella em cima da mesa. Preparei a mesa ainda sentado, ela abriu a geladeira tirou leite, suco e iorgute.

Também abriu o armário e tirou cereal e adoçante, assim que ela colocou tudo na mesa se sentou na minha frente e me encarou. Seus olhos estavam um pouco avermelhados, sinal de sono. Suspirei.

Christopher: Desculpe se te irrito por isso, é que eu não tenho nada no meu enorme apartamento. - falei manhoso.

Ela riu. 

Vivian: Sério Christopher, você precisa que alguém olhe por você. Além da Mary, ou até mesmo seus seguranças - negou com a cabeça - Aposto que comeu nesses dois dias direto pizza. Não foi?

Christopher: Sim.- murmurei.

Vivian: Por que não saímos hoje? Aposto que você já se esqueceu dessa cidade maravilhosa e assim pode se virar quando precisar de alguma coisa.

Christopher: Valeu Vivian.

Vivian: E como eu sou uma pessoa muito boa, vou comprar sua dispensar. E vou logo avisando pra você mocinho precisará de alguma empregada ou cozinheira. 

Christopher: Valeu Vivian.- agradeci novamente enquanto me servia - Por isso que te amo.

Edgar: Que história essa de amar minha mulher, Christopher? - entrou na cozinha todo arrumado. 

Christopher: Somos amantes Edgar, sinto muito por isso.- zoei olhando a cara de brincadeira e uma pontada de ciúmes dele.  

Edgar: Quer Morrer? - sentou ao lado de Vivian a beijou. A segurando com uma certa força. Edgar era uma graça! - Ela é minha, só minha...- beijou sua testa.

Vivian: Amor..- riu.

Edgar: Agora me fale Uckermann, por que diabos está de férias? Aconteceu alguma coisa com você? - perguntou preocupado.

Suspirei e comecei a contar.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora