Capítulo 9

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Dulce Maria


Eram por volta das dez horas da manhã de uma estranha Segunda-Feira,
quando o ônibus parou em uma parada á uma quadra do banco Universal. Não sei porque mas eu juro, que acordei com uma sensação estranha. Muito estranha. Como se algo fosse acontecer. Não sei.

Com certeza deve ser impressão minha, com toda certeza.

Caminhei até ao banco e passei pela porta giratória, tinha poucas pessoas nos caixas, mas o suficiente para que eu estivesse que esperar minha vez.

Fiquei olhando para a direção do banco onde tinha mais pessoas. Onde as portas eram de vidros e só entrava ai, quando seu saldo era muito maior que o parque municipal do Rio de Janeiro.

Aproveitei que estava em pé e me analisei no reflexo do espelho. Usava uma calça jeans que Zoraida afirmava que marcava demais minha coxa, uma blusa de manga vermelha, e uma bota sem salto preto. Não passai muita maquiagem na cara, só o suficiente para não me deixar de cara lavada e relaxada.

Suspirei vendo que iria demorar mais um pouco, quando o cara em minha frente ligou para sei lá quem, para saber qual era senha do cartão.

 
Christopher Uckermann

Revirei os olhos ouvindo as bajulações do meu gerente. Saco! Já estava cansado de ouvir que o "senhor é que manda", " o que posso ajudar senhor uckermann", " em que devo a honra da sua visita", " em que posso servi-lo", " posso dar uma rim se o senhor quiser". Saco! Bando de idiotas e interesseiros de merda.

Christopher: Eu gostaria de saber, quem daqui autorizou a compra de um prédio em meu nome. Somente isso. 

Messias: Então senhor Uckermann, será uma tarefa um tanto difícil - falou sem jeito me olhando.

Christopher: E por que?

Messias: Quando a compra é autorizada e sai a capital, os comprovantes vão para uma área bastante restrita. Na qual não trabalho, somente o meu superior.

Me inclinei na mesa.

Christopher: Onde está seu superior? 

Messias: De férias. - sorriu nervoso.

Bufei. Ótimo.

Na sala que estava era do próprio gerente, e estávamos só nos dois. O banco estava cheio quando entrei, e já faz duas horas que estão me enrolando só para falar essa maldita resposta.

Droga!

Meu celular apitou, avisado que uma mensagem chegou. O peguei de dentro do bolso, e vi que era de Vivian. Ela mandou o endereço do restaurante que iríamos almoçar daqui a pouco.

Me levantei e na mesma hora Messias também. Quis revirar os olhos de novo mas consegui me controlar.

Christopher: Obrigado por nada - falei sincero antes de sair da sala. 

Messias: Espere senhor Uckermann. ..

Começou a me seguir. Sai da sala dele e já estava na área dos caixas, quando ele finalmente se colocou em minha frente ofegante.

Isso é que dar a pessoa não fazer nenhuma atividade física.

Messias: Espere, oferecemos uma linha...

Não ouvi mais nada, só ouvi barulhos de armas se preparando e dez ou mais homens encapuzados entrando no banco e matando os seguranças. Demorou um mísero de segundos, para entender o que estava acontecendo ali.

Xxxx: ISSO É UM ASSALTO, TODO MUNDO NO CHÃO OU ACABO COM VOCÊS IGUAL ESSES LIXOS AQUI - atirou novamente nos corpos falecidos no chão.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora