Capítulo 43

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Dulce Maria

Eu adorava fazer um bom café da manhã para o Ucker, bem reforçado, assim ele parava de comer besteira logo cedo. E ele adorava tudo o que eu fazia.

Depois do café, ele chamou um táxi e formos até o hospital para tirar os pontos, logo foi chamado e eu entrei na sala junto com ele. O médico fez algumas perguntas á ele e em seguida tirou os pontos.

Christopher: Finalmente livre. - sorriu olhando a cicatriz na costela. - Não que eu me incomode, mas vai ficar assim?

Médico: Com o tempo a cicatriz vai ficar fina e quase despercebida. - respondeu.

Dulce: Vaidade? - brinquei.

Christopher: Não. Só para saber. - colocou a camisa de volta. - Obrigada doutor. - se despediu e saímos da sala e fomos para o hall do hospital.

Dulce: E agora?

Christopher: Bom temos um almoço com Vivian e Edgar. Mas antes disso, porque ainda falta muito.. - olhou as horas no relógio de pulso - Vamos na concessionária, quero comprar um carro e depois vamos em outro lugar.

Dulce: E dá tempo para tudo isso?

Christopher: Com você dá tempo para tudo pequena. - fomos para fora do hospital e ele chamou um táxi e abriu a porta pra mim - Primeiro as damas.

Dulce: Obrigada! - entrei no veículo.

Christopher deu um endereço ao motorista que deu a partida.

Dulce: Essas duas semanas passaram muito rápido. Vou sentir falta de ficar praticamente grudada em você.

Christopher: Eu também. Me acostumei. - segurou minha mão. - Mas irá continuar dormindo no apartamento aos finais de semana isso não vai se livrar.

Dulce: E nem quero. - dei um beijo nele.

Durou quinze minutos para chegarmos na concessionária mais cara da cidade, logo que entramos já avistei vários carros de alto luxo. O vendedor que atendeu Ucker o reconheceu e chamou o gerente e foi o gerente mesmo que atendeu ele sempre sorrindo.

Senti falsidade nele.

Christopher falou o que procurava e ele nos levou para o andar de cima, Ucker começou a olhar os carros e o gerente mandou trazer champanhe para nos dois, mas tanto Ucker como eu recusamos.

Christopher: Vou querer esse. - apontou para o carro muito lindo e luxuoso.

Essa era a forma que ele tentava não chamar atenção?

Gerente: A BMW Série 4 é uma ótima escolha. Branco ou Preto? - sorriu.

Christopher: Esse preto mesmo. Não quero fazer teste drive. - avisou.

Gerente: Ok. Por favor me acompanha. 

Christopher me guiou com os braços na minha costa até a sala do gerente. Lá fiquei sentada e em silêncio apenas vendo e ouvindo toda a burocracia da compra de um carro de luxo.

Meia hora depois, Christopher transferiu o dinheiro para a conta da concessionária e o gerente dava a chave nas mãos dele.

Gerente: Obrigada por escolher nossa concessionária. - agradeceu.

Não demorou e já estávamos no estacionamento, Ucker abriu a porta do carro novo dele pra mim, em  agradecimento o beijei. Quando entrei no carro respirei fundo.

O cheiro de carro novo era incrível.

Christopher: Gostou dele? - falou assim que entrou no carro.

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora