Capítulo 26

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Christopher Uckermann

Acordei era quase nove horas. Liguei a TV do quarto e procurei por algo mas não tinha nada legal. Então, levantei e fui procurar alguma coisa para comer.

Abri a geladeira e tirei uma coca cola e do armário um salgadinho de queijo, voltei para o quarto pegando meu notebook e abrindo meus imail.

Tinha muita coisa para fazer.

Então comecei a trabalhar.

Uma hora depois meu celular tocou.

Era meu pai.

Ucker: Sim?

Richard: Onde você está? - sua voz era séria - Falei com Brayan e ele me disse que estava de férias. E que você também estava. Que merda está fazendo?

Ucker: Eu decidi tirar algumas semanas de descanso. - falei simples.

Richard: Está louco? E a empresa? Os negócios? Os contratos? Você não pode entrar de férias e largar tudo.

Ucker: Não estou largando nada. Estou trabalhando no meu apartamento.

Richard: Trabalhar parado não é trabalho. Hoje era para você está no Egito fazendo acordos bons e não parado no seu apartamento.

Ucker: Te garanto que não estou perdendo dinheiro. Tudo o que preciso é de um wifi e uma câmera. - foi tudo o que disse, não queria causar uma briga.

Richard: Se a empresa perder um único contrato se quer, eu juro Christopher, vou cobrar de você isso - desligou.

Revirei os olhos.

Richard estava estressado demais.

Mas ele ficava assim quando achava que ia perder dinheiro. Ele e minha mãe.

Voltei para o notebook.

E fiquei durante muito tempo nele.

Só tirei os olhos do computador quando a companhia tocou. Sorri.

Ela chegou.

Fechei o notebook e fui abrir a porta.

Ucker: Oii. - falei alegre. - Entra.

Dulce: Oii. 

Ucker: Tenho que te dar uma cópia da chave pra você entrar direto.

Dulce: Não precisa disso. - deixou a bolsa no sofá - Tomou café direito?

Ucker: Então...

Dulce: Ucker! - revirou os olhos.

Ucker: Acordei tarde.

Dulce: Sei. - não acreditou - Deixa eu fazer logo o curativo - pediu.

Ucker: Vêm. - fui para o quarto.

A caixa estava em cima de um armário do quarto mesmo. Sentei na cama vendo ela pegar a caixa e colocar na cama.

Dulce: Tomou todo o café. - apontou para o pacote de salgadinho e a lata de refrigerante vazios na cama.

Ri.

Ucker: Estava delicioso. - tirei a blusa para ela poder fazer o curativo.

Dulce começou a preparar.

Dulce: Sentiu alguma dor?

Ucker: Não. Desde que você chegou ontem não sinto mais nada.

Dulce: Que bom. - sorriu.

Ucker: Quer almoçar o quê hoje?

Dulce: Não precisa. - puxou o curativo.

Ucker: Enquanto estiver vindo aqui vou comprar nosso almoço. Vou pedir picanha hoje, gosta? 

Almas Opostas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora