Dulce Maria
Dia Seguinte.Sábado.
10:02 da manhã.
Puxava a mala pelo corredor do hospital, tinha saído da casa da Fuzz, depois de ter praticamente esvaziado a geladeira dela e depois de dois minutos, está com a cara abaixada vomitando de novo.
Sinceramente, não aguentava mais vomitar.
Dulce: Olá! - falei entrando no quarto - Vim saber como está e dar tchau.
Pablo tomava café com a mãe dele dando na boca dele. Os dois tinham feito as pazes, parece que o susto de ver o filho naquele estado fez ela perceber o quanto estava errada.
Clarice: Já vai daqui, querida? - levou uma colher de iorgute até a boca do filho, mas Pablo virou o rosto.
Pablo: Meu outro braço está bom mãe. Não precisa disso. - reclamou.
Dulce: Sim. Meu vôo está marcado para às duas. Mas vou ficar esperando lá mesmo. Como você está, bebê da mamãe? - provoquei.
Dona Clarice riu.
Pablo: Estou bem. Não precisava ter vindo aqui. Obrigado!
Dulce: Claro que precisava. Você é meu amigo. - toquei na mão dele.
Clarice: Espero que se divirta na sua viagem. - desejou me olhando dos pés à cabeça dando um sorriso.
Pablo: Por quê está olhando ela desse jeito? - riu.
Clarice: Nada. Só está linda hoje querida.
Pablo: A Dul é linda todos os dias.
Dulce: Ah, obrigada! - sorri.
Eu usava uma saía jeans, uma blusa vermelha e tênis.
Dulce: Só vim dar um beijo, preciso passar no laboratório daqui antes de ir para o aeroporto. - beijei com cuidado o rosto do Pablo e abracei a mãe dele fortemente - Quando voltar, vou na sua casa te visitar. - avisei.
Pablo: Tá bom. Vou esperar. Boa viagem! - sorriu.
Peguei minha mala de novo e andei até a porta, mas a voz de dona Clarice voltou a preencher o quarto.
Clarice: Querida?
Dulce: Sim..- a encarei.
Clarice: Fique longe de café. - pediu.
Dulce: Por quê?
Ela negou.
Clarice: É só um...pressentimento. - sorriu.
Franzi o cenho.
Dulce: Tá bom! - ri.
Dez minutos depois, bati na porta do laboratório e Susana, uma enfermeira abriu a porta e sorriu ao me ver.
Susana: Oii Dul. Espera..- se afastou e segundos depois me entregou um envelope - A Pamela mandou dar pra você, disse que você sabe o que é.
Dulce: Estava esperando por isso. Obrigada! - encarei o envelope.
Me sentei numa das cadeiras em frente ao laboratório e abri o envelope um pouco nervosa. E quando li o resultado, precisei me controlar para não chorar.
Zoraida.
Minha irmã, a mulher que era minha irmã, também era irmã de Christopher, Lucy e Julie.
Meu Deus!
Respirei fundo.
Como isso podia ser possível?
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Almas Opostas (Concluída)
Romance1°temporada Christopher Alexander Uckermann é o multimilíonário mais cobiçado de toda Europa e América Latina. E em uma de suas muitas viagens à negócio acaba parando no Brasil por um tempo. Dulce Maria Espinosa é uma mulher de vinte anos e atendent...