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O barulho suave da chuva batendo na janela a acordou de seu sono tranquilo. Virando-se de lado, você abriu os olhos e olhou pela janela, vendo a aparência distorcida do rio Han junto com o resto da cidade que você podia ver de onde estava na cama. Levantando ligeiramente a cabeça, você olhou para o relógio digital na mesinha de cabeceira antes de gemer. Eram apenas 5h37.
— Muito cedo? — você ouviu uma voz rouca e sonolenta perguntar atrás de você.
— Muito — você respondeu — A chuva também não está ajudando muito.
Rindo baixinho, Gong Yoo puxou você para um abraço caloroso, enterrando a cabeça em seu cabelo sentindo o leve cheiro do seu condicionador.
— Vamos apenas dormir um pouco mais — ele implorou antes que o sono o dominasse novamente — Quando for mais tarde eu farei para você a maior xícara de café do mundo e um café da manhã ainda maior. Mas, por enquanto, vamos dormir até não conseguirmos mais.
Você sorriu e se virou para que seu rosto ficasse pressionado contra o peito dele, você deu um beijo no maxilar dele e logo em seguida fechou os olhos novamente.
Depois de algumas horas, vocês dois finalmente encontraram a motivação para se levantar do conforto de sua cama quentinha. Entrando na sala de estar com um livro e um cobertor macio, você se sentou no sofá, e se cobriu com o cobertor.
Alguns minutos depois a gatinha fofa do seu namorado foi até onde você estava sentado no sofá e se sentou no chão. Ela começou a miar, como se pedisse para você pegá-la e deixá-la se juntar a você em sua aventura no mundo distópico de The Death Cure.
— Você vai ler comigo enquanto o papai me faz "a maior xícara de café que o mundo já viu e um café da manhã ainda maior" — você disse, sorrindo para a gatinha enquanto se abaixava para pegá-la e colocá-la no sofá ao seu lado.
A gatinha fofa subiu em seu colo assim que você abriu o livro e começou a ler, mas logo sua atenção foi atraída pelo homem de peito nu na cozinha chamando seu nome.
— (S / n), que tipo de mistura de café você quer? — Gong Yoo perguntou de costas para você, completamente inconsciente do livro aberto em suas mãos.
— Qualquer mistura está bom. — você disse colocando a mão no topo da cabeça da gatinha e começou a ler a página que você parou na última vez.
Seus olhos se moveram rapidamente de palavra em palavra, de página em página até que um estrondo a fez pular, assustando a gatinha adormecida em seu colo e fazendo-a deixar cair o livro no chão, sua página sendo perdida.
— Desculpa — disse ele olhando para você. — Não era minha intenção derrubar isso. Eu juro.
Você balançou a cabeça e pegou o livro, abrindo-o novamente. Folheando as páginas para a última frase que você se lembra de ter lido.
— Você quer saber por que estou mancando, Tommy? Eu...
— Jagi? — Gong Yoo gritou sem saber do momento errado que havia escolhido. — Há algo em particular que você queira comer e que eu deva acrescentar neste ótimo café da manhã?
— Não. Nada em especial.
— ... já te contou? Não, acho que não. "
— ME MATE! — então os olhos de Newt clarearam, como se ele tivesse ganhado um último suspiro trêmulo de sanidade, e sua voz se suavizou. — Por favor, Tommy. Por favor.
No momento em que seus olhos começaram a ler a próxima frase - a frase final dessa turbulência de um capítulo, o livro foi arrancado de suas mãos.
— "Com seu coração caindo em um abismo negro" — Gong Yoo leu atuando em cada palavra — "Thomas puxou o gatilho" Agora o café da manhã está servido e sua xícara gigante de café está esperando por você.
Você olhou para o homem à sua frente, com os olhos arregalados em choque, antes de pegar a almofada mais próxima e jogá-la com força antes de colocar a gatinha no chão e correr atrás de Gong Yoo. Uma mistura de ambas as suas risadas percorria por todo o apartamento, seu prometido café da manhã há muito esquecido junto com a chuva agora forte caindo do lado de fora. O dia chuvoso perfeito.
