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São apenas duas e cinco da manhã quando Kang rolou na cama com um gemido rouco e sonolento, o braço serpenteando ao redor do seu corpo que estava escondido debaixo das cobertas, a bochecha quente pressionando contra suas costas.
Você estava prestes a adormecer também, tendo ficado acordada a maior parte da noite devido ao seu namorado se revirando na cama. Ele não é de ficar assim, geralmente ele dorme rápido devido ao seu dia agitado.
Mas a maneira como ele se enterrou ainda mais em seu corpo, mãos flexíveis e dedos ágeis acariciando levemente qualquer pele exposta que podia alcançar sem ser muito óbvio; seu corpo a acordava sem escolha.
Você permaneceu na mesma posição, no entanto, as pernas se mexendo para deixá-lo saber que você não estava dormindo, apenas no caso de ele estar pegajoso em um estado de meia consciência. Você ainda não tem certeza se é você quem está sendo sugestiva.
Mas, este é Kang, seu namorado que você conhece por dentro e por fora neste momento do seu relacionamento. A sua voz é tão seráfica como as suas feições, o sorriso jubiloso e as rugas dos olhos cálidos que denotam alguém mais ou menos inocente por natureza.
Mas você sabe melhor do que ninguém o quão carnal ele pode ser, como ele te toca quando vocês dois estão sozinhos. Ele permite que vislumbres de si mesmo sejam vistos assim sempre que se apresenta, a paixão correndo em suas veias como licor quente, os olhos semicerrados. Isso sempre a deixava sem fôlego.
Apenas o pensamento fez sua barriga fervilhando com borboletas recorrentes.
Mas é outra coisa completamente diferente quando é só você e ele, um tipo específico de toque inequívoco que só pode ser descrito como Kang inato, e é esse conhecimento que leva você a acreditar que seu namorado não está apenas desejando proximidade em um estado semi-cognitivo.
Suas intenções ficam claras quando seu dedo anelar traça a dobra de sua coxa, balançando contra a costura de sua calcinha enquanto ele sobe até seu umbigo. Você tenta não tremer, e ele cantarola discretamente quando você virá para ele, esticando seu corpo.
— Por que você está acordado? — você sussurra.
Ele acaricia seu quadril, e sua coxa tocou na ereção meio dura que está crescendo em sua calça de moletom. Você está com muito sono para ser surpreendida, no entanto, você se pergunta se ele pode ver o brilho em seus olhos quando ele solta um gemido suave e quase inaudível do contato.
Você estende a mão e moveu um pouco de seu cabelo despenteado da frente de sua testa, as pontas de seus narizes se tocando.
— Eu estava sonhando... é tive um sonho bom — você se pergunta por um momento se ele está realmente acordado, com o quão grogue sua voz baixa soa. — Não consigo dormir agora.
