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— Jungjae... — você suspirou enquanto tentava empurrá-lo levemente — Não podemos continuar fazendo isso.
No segundo em que você o viu na sua porta, você sabia onde isso estava indo. Na primeira vez, ele voltou alegando que tinha que pegar as coisas dele e vocês dois terminaram nos braços um do outro depois de uma sessão pesada de amassos.
Seus lábios pararam a apenas alguns centímetros de distância dos seus, seus olhos olhando para o seus.
— Nós deveríamos seguir caminhos separados, lembra? — suas mãos foram instintivamente descansar em seus ombros, parando seus movimentos.
— E se eu não quiser fazer mais isso? — a mera sensação de sua respiração e o cheiro de seu perfume, estavam deixando você louca. Você o queria de volta, você nunca poderia seguir em frente, nem se apaixonar por outro homem a menos que fosse Lee Jungjae.
— Nós já conversamos sobre isso... Não vai funcionar, vamos continuar machucando um ao outro. — você disse, olhando para o chão e ele deu um passo para trás para lhe dar algum espaço.
— Esses últimos dias dizem o contrário — sua voz era suave. Ele estava, no entanto, ciente da verdade em suas palavras.
— Você e eu somos diferentes Jungjae! — você disse de repente, levantando sua voz trêmula, os olhos já lacrimejantes.
— Meu amor...
— Não!
Veio naturalmente, rolou de sua língua com tanta facilidade. E você não aguentava mais ouvir aquelas palavras que se tornaram sinônimo de seu nome desse homem. Doeu, torturou você, o fato de que você teria que viver uma vida sem Jungjae ao seu lado. Você pensou que ele era o único, aquela alma gêmea de quem todos parecem estar falando. Mas logo, vocês provaram ser tóxicos um para o outro e decidiram desistir.
— Desculpe... — sua voz agora quase inaudível.
— Eu amei você Jungjae, eu realmente amei. Mas, eu não acho que posso fazer mais isso. — as lágrimas escorriam pelo seu rosto, enquanto você mentia para si mesma como vinha fazendo a semana toda, quando você quase nunca dormia, incapaz de impedir que ele ocupasse sua mente.
— Por favor, S/N, não chore. — ele se aproximou mais uma vez e suas mãos se moveram hesitantemente em suas bochechas, enquanto você tentava controlar suas lágrimas.
— Não torne isso mais difícil... — você segurou seus pulsos, enquanto seus polegares enxugavam suas lágrimas. Era impossível tirar as mãos de você, de repente não havia mais força em você quando sentiu a pele dele. Paralisada por todas as emoções, você ergueu o olhar para encontrar o dele, descobrindo a mesma dor.
— Significou alguma coisa? No ano passado, isso significou alguma coisa para você? Diga-me... — a dor em camadas de desespero inundou seus olhos. Era insuportável vê-lo assim. Você suspirou profundamente pensando na resposta para a pergunta dele. Significava o mundo, eu nunca serei capaz de te esquecer, nossas memórias nunca serão apagadas, você queria dizer, mas permaneceu em silêncio.
— Porque para mim significou tudo. Provavelmente não mudou nada e tenho certeza que pareço um idiota agora, mas não acho que não consigo esquecer você, S/N. — ele parou por um breve momento.
— Jungjae... — você sussurrou, baixando a guarda, cedendo ao seu coração e batendo seus lábios nos dele como se o mundo fosse acabar a qualquer minuto.
Suas mãos subiram para o pescoço dele, segurando-o como sua preciosa vida, enquanto ele a puxava para mais perto com um suspiro de dor.
O beijo que você compartilhou foi difícil e muito necessário, talvez até mais do que oxigênio.
Ligeiramente ofegante depois de se afastar, você tocou suas testas sem se afastarem.
— Prometa-me, que vamos trabalhar nisso. Porque se tivermos que acabar com isso de novo, será para sempre e nenhum de nós vai aceitar. — você sentiu seu coração praticamente saltando do peito de toda a tensão enquanto falava.
— Eu prometo, não posso te perder S/N. Não importa o que aconteça, vamos lutar por nós. — ele te abraçou com toda a força e a segurança que ele poderia te dar.
