Fragmentado, Cap1

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S/n Sunpö, portando 5 anos e 6 meses.

Estávamos andando já faz um tempo, ele a todo momento me dizia que já estávamos chegando, o qual me fez pensar que seu esconderijo era no território do País das Cachoeiras.

"Será que eu fiz a escolha certa?"

Era o que eu ficava pensando enquanto andávamos.

"Bom, não é como se eu pudesse chorar pelo leite derramado... Haa, por que minha vida é assim? Eu não podia ter simplesmente renascido no meu antigo mundo e sem as memórias de minha vida passada?" (Refletia)

Eu não estava no momento focando no que a cobra me dizia, nem sequer lembro-me se havia me dito seu nome?

Só espero não ser morta logo de primeira...

- Orochi... Eu sei que você não presta... (me encarou)

Ele não expressava nada, apenas levantou uma de suas sombrancelhas, talvez por eu ter falado uma frase completa, ou pela minha ousadia...

"Haha, acho mais provável ser a segunda..."

- Fica tranquilo, eu sei que estou indo para um inferno pior do que o anterior... E foi por causa disto que eu aceitei ir com você...
(Não desvio do seu olhar)

- Eu estou indo contigo por dois fatores, uma delas é porque eu sei o que me aguarda e a outra é por "oportunidades".

Sua face mudou para levemente confuso.

- Você não precisa me entender, eu só te peço uma coisa... Faça o que quiser comigo... Mas não faça experimentos com a Alya...

"A pior coisa de ver o Orochimaru, é vê-lo sorrindo." (pensei)

Poderia ter sido um erro, eu lhe pedir tal coisa... E aquele sorriso, demostrava a descoberta de minha "possivel" fraqueza.

Orochimaru: Não se preocupe, eu farei bom proveito de você e não mexerei no cervo, princesinha...

"provavelmente foi uma mentira mas... Não é como se eu tivesse na posição de opinar."

- Obrigada. (Continuamos a andar)
- Assim não precisaremos fingir simpatia... (o encarei) E ingenuidade... (voltei a encarar o horizonte)

"Parece que está logo à frente."
(Pensei vendo uma casinha abandonada à uns metros)

Orochimaru: Sim, hahaha... Eu e você nos divertiremos bastante... (Sorriu)

- Sim... (retribui)

Finalmente chegamos, e sim, aquela casa era o seu esconderijo.

Ao adentrarmos, mal se via móveis no local, só tinha uma mesa, duas cadeiras e uma estante de livros, as paredes eram rochosas e o piso era amadeirado. E por ser um lugar surrado visto por fora, em seu interior, era bem limpo.

Orochi soltou a minha mão, se aproximou da estante e me chamou, quando me aproximei, ele moveu a estante para o lado e impulsionou uma rocha, o que revelou ser uma parede falsa.

A Realidade Tende a Ser DecepcionanteOnde histórias criam vida. Descubra agora