A Realidade Tende a Ser Decepcionante

Shi

Há caminho da casa de Tazuna.

S/n on.

Naruto: Mas Senpai, porquê isso ocorreu? (Apontou para minha mão)

- Simples... (Pego minha kunai e faço um corte no dedo)

Em um movimento rápido meu, passo sob seus olhos.

Naruto: Mas o quê?!!

Tentou limpar, porém segurei suas mãos.

- Paroh hein Naruto! Agora abra-os!!!

S/n off.

Naruto on.

"Ah cara, porquê a S/n fez isso comigo?!"

Penso ao tentar limpar, porém ela me impediu e falou para abrir os olhos.

Ao abri-los, me deparo com uma paisagem diferente de antes... O mundo a qual eu enxergava era preto e branco e a única coisa que eu podia ver colorido, era algo dourado que emitia nos pulsos de S/n.

Porém, a mesma coloração irradiava em seus pés e cabeça.

- Mas o que é isso?!
(Começo a olhar para os lados)
- Como isso é possível?!

S/n: Haha! Calma lá Kouhai... Você não havia me feito uma pergunta? (Assinto)
- Bom, vou respondê-lá! (Esticou sua palma que não estava cortada)
- Como você pode ver, os Sunpös não possuem chakrá e sim shi. E esse negócio dourado que vê, é o shi presente em meu corpo... (uma ondinha acinzentada começou a sair de sua mão)
- E o único jeito de um povo de chakrá ver o shi, é através de meu sangue passado em seus olhos, pois só assim ele verá a quebra entre duas dimensões...

- Quebra entre duas dimensões?

S/n: Hihi, isso mesmo... Esta quebra ocorre quando eu trago minha dimensão na sua...

- Eu ainda não entendi... (emburro)

S/n: Ah... (suspirou) Vamos por partes!
- Os poderes dos Sunpös vêm de suas dimensões, certo? (Assinto)
- Cada Sunpö tem a sua dimensão, a única coisa que diferencie uma das outras são as cores, como a minha é dourada, nenhum Sunpö tem a mesma cor que a minha, contudo, quando eu morrer, minha dimensão vai reencarnar em outro Sunpö, se houverem no caso... Até aqui você entendeu?

- Ahan! (Confirmo)

S/n: Ok! Todavia, quando abrimos um portal, fazemos a quebra entre duas dimensões! Pois rompemos a "parede" de seu espaço e dilatamos a nossa, formando em si o nossos portais.

Quando ela estava explicando, aquela ondinha do começo foi ficando mais ereta, até se formar uma ponta aparentemente sólida.

Em um movimento delicado no ar, uma linha dourada surgia enquanto ela levantava a palma, entretanto, se focassemos bem, dava-se para ver quê, o que realmente causava aquela linha, era aquela ponta acinzentada de sua mão, ela estava literalmente rasgando o espaço que dividia as nossas duas dimensões.