12. Já deu tudo certo, né?

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Quando chegou sábado nós finalmente iríamos nos mudar para a nossa casa.

São tantas mudanças em tão pouco tempo, mas eu me sinto pronta para seguir para a próxima fase da minha vida.

Quem está bem triste com a minha mudança é o meu pai, nunca imaginei que ele fosse tão sentimental, ele já falou várias vezes que vai ser estranho não me ver todo dia de manhã e que não acredita que a garotinha dele está indo morar com o namorado.

Ele está tão carente que fez questão de nos ajudar com a mudança até o último móvel ser descarregado pela mudança.

O pai do Giovanni também veio nos ajudar com tudo, mas, diferente do meu pai, ele não estava emocional, pelo contrário, parecia bem animado com o filho tomando um rumo na vida.

Colocamos as últimas caixas na sala do novo apartamento e eu olhei para o meu pai, que logo se ofereceu para ajudar a desempacotar. Olhei para o Giovanni e ele disse:

- Pensamos em descansar um pouco hoje e desempacotar amanhã.

Olhei para o meu namorado esperando pela aprovação dele enquanto falei:

- Se quiser pode voltar amanhã para nos ajudar.

Nessa hora o pai dele disse para o meu pai:

- Dan, quem casa quer casa, vamos dar um tempo a sós para os meninos.
- É que eu não acredito que a minha filhinha caçula está praticamente casada.

Me aproximei do meu pai e o abracei. Por um segundo me senti como se tivesse cinco anos de idade e o como se o abraço do meu pai ainda fosse o lugar mais seguro do mundo.

- Eu te amo, pai.
- Também te amo, minha filha.

Nessa hora o pai do Giovanni se aproximou de nós dois e falou que já ia para o carro.

Meu pai, muito a contragosto, aproveitou a brecha e também já disse que iria para a casa.

Nos despedimos e, assim que os dois saíram, eu olhei para o Giovanni e falei:

- Agora estamos sozinhos.
- Então é isso, nos mudamos.

Nós dois nos abraçamos no meio das caixas e, eu tenho que confessar que deu um medo enorme perceber que eu estou completamente fora da casa dos meus pais:

- Vai dar certo, né? - perguntei para o Giovanni.

Ele pegou o meu rosto, beijou a minha testa e disse:

- Já deu tudo certo.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora