91. Vamos ter até um pouco mais

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Tudo parecia estar se encaixando aos poucos na minha vida, depois de um mês da minha conversa com o Fred as coisas estavam caminhando.

Ele já tinha achado um local aqui em Bauru para colocar o novo estúdio de tatuagem, os meus pais tinham alugado o meu apartamento em São Paulo e justo na semana em que tomamos a decisão de ficar por aqui uma das mansões vizinhas da mansão Cavallero foi posta a venda.

Dessa vez eu pedi e aceitei de bom grado a ajuda do meu pai para comprar a casa com cinco quartos, três banheiros, dois lavabos, sala duplo ambiente, copa cozinha, piscina, academia e tem até um salão de festas com um tablado na frente.

A mansão passaria por uma reforma porque eu queria tudo do mais moderno possível e a antiga dona gostava do estilo colonial.

Eu e o Fred estávamos otimamente bem, até parecíamos um rascunho bem feito daqueles filmes de comédia romântica em que o mocinho e a mocinha passam por diversos perrengues, mas no final terminam juntos.

A única coisa que faltava resolver na minha vida era a questão profissional, depois de quase morrer eu pensei muito na minha vida e decidi que pedagogia é legal, mas que a vida é curta demais para nos prendermos a uma profissão que não é o nosso sonho.

– Eu decidi que vou tentar virar Tiktoker, quer dizer, digital influencer de uma forma geral.

Anunciei para o Fred enquanto estávamos jantando no Tutti Fratelli, a mesma cantina que os meus avós jantaram no primeiro encontro.

– Você vai fazer dancinha? – ele perguntou confuso.
– Não, eu vou fazer challenges de maquiagem e cabelo, eu sempre gostei da área da beleza e eu vi que tem várias faculdades que dão curso de Estética e cosmetologia aqui em Bauru.
– Eu te apoio no que você quiser fazer, você ainda é jovem e merece ser realizada em todas as áreas da sua vida.
– Isso significa que nós teremos que ficar pelo menos alguns anos por aqui.
– Eu estou aqui porque gosto daqui e eu adoraria me casar com você aqui, ver os nossos filhos brincando naquela mansão enorme e, principalmente, não importa o lugar, eu só sei que eu quero morar com você até o meu último dia aqui na Terra.
– Eu também quero ficar com você para sempre.

Nos beijamos, então eu contei para ele:

– Os meus avós tiveram o primeiro encontro aqui nesse restaurante na década de 90 e tiveram um casamento muito bem sucedido e formaram uma família enorme e feliz.
– Então nós vamos ter a mesma coisa que eles e até um pouco mais. Eu te amo, Clara Garcia Cavallero.
– Eu te amo, Frederico Aguilar.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora