46. Várias ligações perdidas

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Nem sei como eu consegui um atestado médico com a Ana, esposa do meu primo, para me livrar da última semana de aulas, só sei que eu o fiz em tempo recorde antes de correr para Bauru.

Peguei mais de três malas diferentes e fui jogando as minhas coisas dentro sem raciocinar muito, eu precisava chegar e logo na mansão Cavallero.

Meu pai me deu o cartão de crédito dele para possíveis despesas e eu simplesmente joguei tudo no porta malas do meu carro e corri para a estrada.

Bem que tentei colocar uma música para ver se eu me distraía, mas a minha mente estava um turbilhão de pensamentos.

Dirigi em tempo recorde, quebrei todos os limites de velocidade da estrada, a não ser perto dos radares e dos fiscais que eu dirigi quase na velocidade mínima.

Só desacelerei quando vi a fachada da antiga mansão da minha avó, buzinei e logo a Bia saiu junto do Kael.

Assim que me viram ela abriu a garagem para mim e eu entrei praticamente esbaforida na casa, a minha aparência deveria estar um caos, nem tive coragem de me olhar no espelho que o Zyon colocou no hall de entrada.

Percebi que tinham balões e pétalas de rosas espalhadas pela sala, eu não gosto de ser empata foda, mas hoje eu vou ter que atrapalhar os planos da Bia e do Zyon por um bem maior:

– Vocês já devem ter falado com os meus pais, eu vim aqui cuidar da Meg.
– Não falamos com eles.

Zyon pegou o celular na mesinha de centro e falou:

– Meu Deus, tem 25 ligações perdidas dos meus tios.

Beatriz caminhou até o hack da televisão, pegou o celular dela também e comentou:

– Tem 29 ligações perdidas no meu. O que está havendo?
– A Meg está em apuros, ela só não sabe disso ainda e, se tudo der certo ela não vai ficar sabendo.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa eis que a tia Ali e o tio Leo entraram em disparada na sala e disseram:

– Se escondam, ela e a Júlia estão voltando.

Bia e Zyon se levantaram e me puxaram para debaixo da escada, os meus tios colocaram um buquê de rosas azuis e uma carta em cima da mesa e correram para perto de nós três.

Antes que eu pudesse pronunciar mais qualquer palavra eu vi a porta se abrindo e a minha irmã entrando acompanhada de uma mulher morena.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora