39. Bolo quente

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Dessa vez quem riu foi o Fred. Fiquei olhando para ele sem entender o que eu falei de tão engraçado:

- O que foi?
- Foi só você falar do bolo que eu lembrei da minha avó fazendo bolo de fubá e eu pensando se me arriscaria a comer o bolo quente ou esperava esfriar.
- O que tem o bolo quente?
- Minha avó dizia que bolo quente dava dor de barriga.
- E é verdade?
- Não, acho que a minha avó dizia isso para nenhum neto atacar o bolo antes dele chegar na mesa.

Quando me dei conta nós já estávamos perto da casa dos meus pais, então eu olhei para o Fred e disse:

- Minha casa fica ali, virando a esquina.
- Hmmm, que interessante.
- Não dá pra você entrar porque eu estou morando temporariamente - dei ênfase no temporariamente - com os meus pais.
- Se no próximo encontro você quiser conhecer o meu apartamento a gente pode ir lá.
- Eu vou adorar conhecer o seu lar no momento propício.

Ficamos abraçados por um tempo, então eu disse:

- Em algum momento vamos precisar conversar sobre o motivo do nosso afastamento, eu quero deixar as coisas claras entre a gente.
- Concordo que temos que deixar tudo claro para que isso dê certo.
- O que acha de irmos tomar um café amanhã?
- Eu concordo, vamos tomar um café e conversar.
- Então te vejo amanhã.

Dei um sorriso para ele, nos beijamos uma última vez e eu fui caminhando até a casa dos meus pais me sentindo como se tivesse voltado a ter quinze anos de idade.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora