Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]

20. Ele foi o meu primeiro amor

Ela ficou quieta e eu beberiquei o meu café. Dizem as más línguas que quem toma o café sem açúcar já perdeu toda a alegria da alma. Ultimamente eu concordo bastante com essa afirmação.

– E o que mudou nesse dia?
– Eu estava estressada com os prazos e ele não parou até me ter na cama, totalmente submissa aos comandos dele...

Enfiei um biscoito na boca e aproveitei para pensar um pouco nos meus sentimentos:

– Eu nunca me importei em ser submissa a ele na cama, mas nesse dia teve um outro significado. Eu percebi que ele estava me prendendo na vida. Parei e pensei em várias situações que nós já tínhamos passado no decorrer do nosso relacionamento e percebi que ele me controlava muito facilmente entre quatro paredes e fora delas também.

Maria fez anotações em silêncio e eu fiquei encarando a borda da minha xícara:

– E você ficou guardando isso para você? Vocês nunca conversaram sobre isso?
– Não, eu guardei tudo para mim por todo esse tempo, eu ainda romantizava muito a ideia de que o primeiro amor é aquele que ainda vai te levar para o altar um dia, mas isso aqui é vida real, as coisas não funcionam assim.
– Como você se sente quando pensa em reconciliação?

Bebi mais um gole do café quente pensando em me consolar antes de verbalizar pela primeira vez aquilo:

– Tristeza porque eu quero muitas coisas, mas reconciliar com o Giovanni não é uma delas.
– No primeiro amor a gente costuma sofrer muito, é totalmente compreensível você estar assim.
– Na primeira paixão a gente sofre muito mais, ele foi meu primeiro amor, mas não foi a minha primeira paixão.
– E quem foi a sua primeira paixão?
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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