47. Eu já sabia de tudo

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Ela caminhou até a mesa onde estavam o buquê e uma carta e abriu o envelope, na hora o meu coração estava batendo tão rápido que eu nem me lembrava mais o porquê de estar escondida.

Minha irmã entregou o buquê para a mulher e ela abriu a carta que estava junto das rosas azuis, que são bem raras, diga-se de passagem.

Depois de um minuto a morena olhou para a minha irmã, que se aproximou dela e perguntou:

– Júlia Christensen, você me dá a honra de ser a sua namorada?

Minha irmã pegou uma caixinha do bolso e, nessa hora, a mulher começou a chorar incessantemente, sorrindo o tempo inteiro:

– É claro que eu ficarei honrada em ser sua namorada.

As duas se beijaram, então a moça largou o buquê em cima da mesa e minha irmã pegou o que parecia ser uma aliança e colocou na mão da moça.

Em seguida a moça fez o mesmo, nessa hora eu comecei a chorar feito um bebê de colo e a minha irmã disse:

– Minha namorada...
– Você é minha namorada – a morena respondeu.

Então, finalmente, a minha irmã percebeu que nós estávamos assistindo o pedido de camarote embaixo da escada.

Assim que me viu a Meg veio até mim em prantos e me abraçou, logo em seguida todos nos abraçamos comemorando o amor e a liberdade.

Quando menos esperava a Bia e o Zyon apareceram na sala carregando mini salgadinhos e mini docinhos:

– O amor precisa ser comemorado! – Zyon falou.
– Com certeza! – minha tia concordou.

Me sentei ao lado da minha irmã no sofá e abri o jogo com ela:

– Aquele dia da minha aprovação no mestrado eu não estava tão bêbada assim, eu só percebi que você não estava pronta para falar sobre isso.

Ela me deu uma encarada e quase que eu vi o queixo dela caindo no chão quando confessei que lembrava de tudo:

– E por que me enganou por tanto tempo?
– Você enganou a família por bem mais tempo – eu zoei ela.
– Infelizmente tenho que concordar.

Então ela me apresentou a morena que tinha golpeado o seu coração:

– Júlia, essa daqui é a Clara, minha irmã.
– Que maravilha finalmente nos conhecermos – Júlia disse me pegando completamente desprevenida.
– Também fico feliz em conhecer a namorada da minha irmã.

Quando falei a palavra "namorada" as duas se olharam toda derretidas, então eu disse:

– Vou pegar alguma coisa para comer e beber.
– Vai lá.

Fui até a mesa, peguei um pratinho e comecei a encher de mini salgadinhos, peguei coca cola e fui para a mesa de jantar comer.

Do nada o Kael desceu as escadas correndo e falou com a Bia, que começou a olhar para a Meg de um jeito estranho, então eu lembrei do real propósito da minha visita, mas antes que eu pudesse ir até ela, a esposa do meu primo puxou a minha irmã e a namorada de canto.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Reencontros e desencontros - Livro 16 (Família Cavallero) [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora