Capítulo 23

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Laís ❤️‍🔥

Acordei no dia seguinte sentindo a mão gelada do Terror por dentro da blusa que eu vestia, que no caso era dele.

Abri os olhos e ele já estava acordado, me encarando.

Terror: Achei que tinha morrido.

Laís: Bom dia pra você também - afastei a sua mão do meu corpo, enquanto sentava da na cama e ele continuou deitado - Que horas são?

Terror: Onze - riu - Tu dormiu igual uma pedra aí.

Laís: Porra! - xinguei e busquei pelo meu telefone.

Tinha várias fotos que o meu pai tinha me enviado das crianças, brincando na piscina. Fiquei mais aliviada e respondi a ele que tinha acabado de acordar e que logo iria até lá.

Laís: Vou tomar um banho - me levantei da cama, e ele ficou me olhando - Quer vir, Guilherme?

Ele negou com a cabeça mas levantou.

Terror: Fica me chamando de Guilherme não, hein.

Laís: É pra chamar de love?

Terror: Bandida - resmungou, puxando o meu cabelo, e juntando o seu corpo no meu. Ele mordeu minha bochecha - Debochada.

Laís: Ontem a noite tu nem tava reclamando - provoquei, mordendo o queixo dele.

O Terror me empurrou de volta pra cama e começou a me beijar. Ele enfiou uma das mãos de volta pra dentro da blusa, e eu usei toda a minha força pra empurrar ele. Não podia me atrasar mais ainda.

Laís: Não dá. Eu tenho que tomar banho.

Terror: Cala a boca - resmungou, voltando a me beijar.

Eu bati em seu peito e ele se afastou de uma vez, caindo do meu lado na cama.

Eu levantei e caminhei até o banheiro, mas deixei a porta aberta. Não demorou nem um minuto pra ele entrar e ficar me atentando. Era foda de resistir ao toque daquele homem.

Mandei o senso pra puta que pariu quando ele começou a beijar o meu pescoço e a gente transou ali embaixo do chuveiro mesmo.

Depois de terminarmos o banho eu troquei de roupa, mas coloquei um biquíni por baixo. Terror tinha vestido a mesma roupa do dia anterior, porque não tinha nada aqui. Ele ficou sem camisa, porque reclamou pra caralho dizendo que eu tinha enchido a blusa dele com o meu perfume de bandida.

Tomamos um café rapidinho e ele me perguntou se queria que me deixasse no meu pai, mas eu neguei, dizendo que ia de pé. Era perto até, então não tinha muito o porque de aceitar a carona.

Ele foi embora, e se despediu me dando um beijo no pescoço.

Só esperei ele vazar e subi pra casa do meu pai.

Vitória: Oi mãe!

Laís: Não corre, o chão tá molhado - gritei, entrando na área da piscina.

Sentei do lado do meu pai, que estava deitado em uma espreguiçadeira e meus filhos vieram me beijar rapidinho e depois voltaram pra piscina.

Laís: Eles acordaram cedo?

DG: As nove e meia.

Laís: O senhor dormiu? - ele negou - Vai descansar. Obrigada por ficar com eles.

DG: Aproveitou? - eu assenti - É isso que importa.

Laís: Tenho que falar com a mãe do Nando depois - comentei.

DG: Eu já acertei com ela. E hoje eu fico com eles pra tu ir aproveitar - sorri pra ele, agradecendo - Abre o olho, viu. Eu tava bêbado mas não tava cego.

Laís: Hum?

DG: Eu bem vi tu e o Guilherme se olhando a noite toda. E depois quando o moleque sumiu, tu sumiu também - eu dei de ombros - Não me engana não.

Laís: Foi só uma vez - fiz careta.

DG: Não tô falando nada, tu tem que curtir mesmo, tá certa. Mas só quero que tome cuidado. Isso não pode chegar no ouvido do Neguinho.

Laís: O Flávio está proibido de entrar no morro, pai. Eu nem tenho contato com ele. Então não tem como ele saber.

Meu pai concordou e se despediu de mim e das crianças, falando que ia dormir.

Eu entrei com eles na piscina e mandei uma mensagem pra Duda e pra Bruna virem pra cá, ficar com a gente. Depois de mais ou menos uma hora elas chegaram, trazendo sorvete e chocolate para as crianças que nem tinham almoçado ainda.

Bruna me convenceu de que só hoje eles podiam comer antes do almoço. E depois nós ficamos fazendo a maior festa na piscina.

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