Capítulo 41

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Terror ☠️

Eu tomei a água de uma vez só, encarando a Laís.

Ela tava sentada no sofá da casa dela, de pernas cruzadas igual índio. Tinha acabado de chegar do trabalho e tava cansadona, mas eu precisa falar com ela.

Laís: Eu já tentei falar com ele, mas não adiantou.

Terror: Talvez com o soco que eu dei na cara dele o moleque vai acordar pra vida.

Laís: Espero que sim. Não aguento mais ver o Vitor se afundando nas drogas e não poder fazer nada.

Eu me joguei no sofá, do lado dela.

Terror: Mandaram o papo pra mim de que quem ajudou a Maria Eduarda foi a Luana - falei, encarando a televisão que estava desligada.

Laís: Ela me falou - fez bico - Não sei o que pensar sobre.

Terror: Nunca tinha saído no soco com o VH antes, mas nem deu de evitar. É cada cena feia que chegou no meu ouvido nos últimos dias - respirei fundo e ela virou pra me olhar - Tô ligado que ele tá sofrendo pra caralho com a falta do DG. Bem mais do que eu ou tu. Mas mesmo assim, pô, eu tô dando toda assistência no bagulho, falei pra ele tirar férias o tempo que quisesse, e ao invés do cara ficar de boa e melhorar ele só tá piorando cada vez mais.

Laís: Acho que você está se preocupando demais com tudo - passou a mão pelo meu rosto, e eu fechei os olhos, aproveitando aquele carinho - E esquecendo de você mesmo.

Terror: Eu prometi pro teu pai, né Laís.

Eu ainda estava de olhos fechados, mas senti ela se aproximando, e encostando o copo no meu. Abracei a cintura dela com uma das mãos, enquanto senti sua cabeça encaixar no meu pescoço.

Nunca mais tinha rolado nada entre a gente. Um carinho ou outro, de vez em quando. Mas a última vez que a gente tinha ficado mesmo foi no último baile antes da morte do DG.

Não tinha ficado com mais ninguém depois disso. Era foda, eu tava maluco pra meter. Mas nem tinha tempo pra nada no bagulho e a minha mente ficava o tempo todo a milhão.

Terror: Cadê as crianças? - abri os olhos.

Laís: Com o Flávio.

Terror: Hum. Tá sério então.

Ela tirou a cabeça do meu pescoço, pra me olhar.

Laís: O que?

Terror: A amizade com o cara lá.

Laís: Amizade de cu é rola - eu ri - Neguinho tem que ser amigo dos filhos dele. Eu tô bem tranquilinha aqui!

Terror: Tranquila aqui comigo?

Laís: Tranquila aqui - deu de ombros.

Eu meti a mão no cabelo dela, puxando a cabeça pra perto da minha. Laís me encarou nos olhos e nem vacilou.

Terror: Te quero comigo - mordi o queixo dela, que apertou os olhos.

Laís: Tu tá querendo guerra e não sabe como pedir.

Terror: Tu vai me dar? - perguntei.

Laís: Guerra? - ela riu, jogando a cabeça pra trás - Tô em paz.

Terror: O cu - brinquei e ela fez careta, tentando se afastar, mas eu segurei o corpo dela perto do meu - Te quero como minha mulher, Laís. Qual foi?

Ela encostou a testa na minha, e me roubou um selinho, sentando no meu colo com uma perna de cada lado do meu corpo.

Laís: Tem tanta coisa que pode dar errado.

Terror: Tu quer ou não quer?

Laís: É claro que eu quero. Eu gosto de você e gosto quando estamos juntos.

Terror: Se for por causa dos caô do Neguinho, eu me entendo com ele.

Laís: Se for pra vacilar, ficar com outras, fazer merda, eu nem quero, tá? Já passei por isso uma vez e não tô afim de passar de novo.

Terror: Não vou te decepcionar, pô. Confia no pai.

Ela concordou, mexendo a cabeça bem devagarinho, e ficou encarando a minha boca. Me estiquei, apertando a cintura dela com uma mão, e puxando o rosto dela com outra pra me beijar.

Laís prendeu as unhas no meu pescoço e ficou brincando com elas ali enquanto me beijava devagar, me dando arrepio. Depois de duas semanas eu já não estava mais nem me aguentando, e tava foda de segurar. A maldita rebolou no meu colo, e tirou a boca da minha, pra me beijar no pescoço.

Laís: Eu tô com saudade, Guilherme - falou baixinho no meu ouvido.

Terror: Filha da puta - xinguei, empurrando ela do meu colo, pra deitar no sofá.

Na maior agilidade e pressa do mundo eu arranquei aquela merda que ela chamava de short, mas não tampava nem metade da bunda, e a calcinha, de uma vez só. Me encaixei no meio das pernas dela, mas ainda estava com a minha roupa que tava apertando pra caralho. Laís impulsionou o quadril pra frente, me fazendo roçar nela, e eu trinquei os dentes, fechando os olhos.

Ouvi a risadinha da bandida e prendi uma das minhas mãos no pescoço dela, que sorriu com malícia. Não tava com tempo pra porra de preliminar nenhuma, tava doido pra me enfiar dentro daquela mulher e foder com ela a noite inteira.

Laís afundou as unhas na minha mão, que ainda estava em seu pescoço, quando sentiu que eu meti dois dedos dentro dela de uma vez só.

Laís: Te quero dentro de mim - gemeu baixinho, ainda de olhos fechados, conforme eu ia tirando e metendo mais uma vez meus dedos dentro dela - Anda, cara!

Terror: Ta com pressa? - perguntei, prendendo o riso, e abrindo a minha bermuda.

Laís: Camisinha - murmurou.

Terror: Cala a boca - resmunguei, deitando por cima dela, e beijando aquela boca gostosa - Fé no Deus.

Laís me olhou puta, e eu já coloquei ela de ladinho. Quando vi que ela já ia começar a reclamar no meu ouvido me afundei dentro dela de uma vez só, e ela arfou, apertando os olhos.

Laís: Otário! - me xingou.

Terror: Gostosa! - falei, dando uma mordida no pescoço dela, enquanto a diaba se empinou pra mim, pedindo por mais.

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Nunca escrevi um hot, socorro KKK 🥵

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