Capítulo 26

14.4K 981 34
                                    


Laís ❤️‍🔥

O Guilherme não ficou muito tempo na casa do meu pai. O Vitor logo subiu pro quarto, pra ir se arrumar, e eu só esperei o meu pai pegar as crianças para ir jantar que eu voei pra minha casa, pra começar a me arrumar.

Tive que fazer milagre, porque eu confessava que demorava um bom tempo pra me arrumar, mas as meninas queriam estar no baile às onze e eu saí da casa do meu pai já era nove e meia.

O combinado era que hoje daríamos trabalho. Queríamos dançar, beber e curtir muito, então eu não era nem louca de colocar uma roupa que não me deixasse confortável. Optei por um short e um cropped preto. Guilherme tinha esquecido o boné ali em casa, eu coloquei ele na minha cabeça e tinha gostado do resultado, então resolvi usar sem me importar se ele ia achar ruim.

Era onze e quinze quando eu tinha terminado de me arrumar, calçando o tênis. Tranquei a casa e corri pra casa da Bru e da Duda, onde as bonitas já me esperavam ali na frente.

Deu nem tempo de a gente entrar no baile, as três na estavam de copão na mão, bebendo uma mistura de caráter duvidoso que a gente tinha comprado num vendedor que estava ali na rua.

Laís: Vocês querem ir pro camarote? Ou ficar aqui em baixo? - perguntei, quando a gente entrou.

Duda: Ficar aqui. Eu não sou forte o bastante ainda pra ver o VH e não ficar mal.

A Bru riu e empurrou a irmã.

Bruna: Caraca, garota! Você já colocou o cropped, tá na hora de reagir, né?

A Duda encostou a cabeça no meu ombro e choramingou, eu dei dois tapinhas na cabeça dela, e peguei seu copo com a minha mão, levando até a boca dela.

Laís: Bebe tudinho de uma vez, gatinha.

Ela ficou me olhando com medo, mas bebeu tudo.

Fiz um brinde com a Bru, depois que a Duda tomou tudo, e foi a nossa vez de virar tudo.

A Bruna olhou pra cima e gargalhou, negando com a cabeça. Eu olhei na direção dela, encontrando o Vitor e o Guilherme e o Junin encarando a gente, encostados na grade do camarote. Junin tava dançando, VH fiz sinal de que estava de olho em mim e o Guilherme soltou a fumaça do cigarro pela boca, estreitando os olhos.

Puto, cachorro e cafajeste!

Duda: Eu quero esquecer o boy, e viro amiga da irmã dele, cara. Eu tô fazendo tudo errado! - reclamou.

A Bruna gargalhava da irmã, que já estava bêbada, mas eu percebi que a bebida na Duda estava batendo errado, porque ela estava querendo chorar.

Laís: Cala a boca e dança - a Bru acendeu um cigarro de maconha do nosso lado, e perguntou se eu queria. Eu não fumava, por conta dos problemas respiratórios que eu tinha, mas peguei da mão dela, enfiando na boca da Duda - E se sentir vontade de chorar você bebe e fuma!

Bruna: Duda, relaxa, se der p.t a gente cuida de você! - cantou a musiquinha que ela criou na cabeça dela e abraçando nós duas de uma vez só.

Duda: A merda é se vocês derem p.t também.

Laís: Quem se importa? - eu dei de ombros.

Bruna: Eu não.

Ela só terminou de falar e a gente riu pra caralho. Pegamos mais bebida e voltamos pro mesmo lugar de antes. E eu fui dançar até o chão com as irmãs metralha.

Inabaláveis Onde histórias criam vida. Descubra agora